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Seis anos depois

-Sadie-

—vai olhar ela Millie, não é seguro. –alerto.

—calma, não é como se dois minutos fosse dar para fazer algo. –Millie fala e eu bufo me levantado e indo até o quarto da peste.

Quando entrei elas estavam assim.

Sim é isso mesmo essa é a peste da minha filha e a namorada dela, não confio nessa porra, ela é muito avançada, não quero que aconteça nada agora, ela só tem 12 anos.

—viu? Nada demais. –Millie fala simples.

—quero essa porta aberta. –falo batendo na porta.

—para mãe, não dá tempo nem de beijar na boca. –Penelope protesta.

—como é a história? –começo meu surto mas meu amor me interrompe.

—Penelope, pelo amor, não deixe minha ruiva de cabelos brancos. Venha meu bem, vamos dar um espaço para elas. –ela fala me puxando de volta a sala e fechando a porta do quarto.

—elas vão fazer sexo Millie, como pode ser tão ingênua?

—não vão não, é se fizerem problema delas, aquela buceta não me interessa, só a sua. –fala maliciosa.

—para besta. –jogo uma almofada na cara dela.

—acho tão fofo, que mesmo eu já tendo dito isso um milhão de vezes você ainda fica corada. –fala sorrindo bobo.

—é pode não te interessar, mas ela é muito jovem. –falo.

—com quantos anos? –ela pergunta.

—o que? –pergunto sem entender.

—quantos anos você perdeu a virgindade? Eu perdi com quatorze. –ela diz.

—foi com treze.

—hm, olha quem fala né, se qualquer jeito, ela já faz treze semana que vem. –ela fala.

—não acredito. –me levanto com raiva e vou pata o quarto, me deitando na cama.

Millie iria deitar de meu lado mas eu intervir e mandei.

—se quiser deitar do meu lado, tire aquela menina do quarto da minha filha.

—oh meu Deuso, ela tá com ciúme, que fofo. –ela  se deita na cama, me desobedecido e eu dou um tapa no braço dela. —ai princesa, isso dói. –ela finge dor.

—não dá nem para te castigar, você gosta. –falo.

—para de drama vai, água de salsicha. A minha água de salsicha. –ela fala e eu bufo.

—prefere cabeça de fósforo. –ela me olha com aquela cara sacana que eu odeio.

—te odeio.

—nah, você me ama. –arrogante eu só queria gritar agora.

—te odeio 2. –falo.

—Vamos sair para jantar naquele restaurante, as sete. –ela fala e deixa um beijo na minha testa.

—tá bom, podemos deixar as pestes na casa dos meus pais e ir para aquela fuga. O que acha? –sugiro.

—preciso beber. Adorei. –morde o lábio inferior animada.

Ela sai do quarto, julgo que seja parar avisar, que vamos sair. Amo meus filhos. Mas eles atrapalham as vezes. Só quero um momento com minha marida, mas não dá, eles sempre estai por perto e não quero estragar a infância deles.

○Blue Lagoon○Onde histórias criam vida. Descubra agora