○Blue Lagoon○

35

Uma semana depois.

-Sadie-

A empresa hoje está um caos, Maiana ficou com meus pais e Millie está na sala dela, minha assistente tá doidinha, indo de um lado Lara o outro, acontece que acabamos atrasando alguns relatórios, porque não foram entregues a mim.

O que me deixa com um pouquinho de raiva, se tivessem me entregado, tudo já estaria feito, seria um dia como qualquer outro. Enfim, nunca olhei tanto papel, meus dedos tão até doendo de tanto escrever e passar folha.

—Senhora Sink. –entra desesperada. —achei os últimos.

Ela coloca outra pilha em cima da mesa e eu a olho, tá até suada.

—tire uma pausa. –falo e ela assente. —vá tomar um café, o que quiser.

—certo Senhora. –responde e sai.

[...]

Depois de muito tempo, consigo terminar tudo, ajeito os papéis todos em uma pilha só e saio da minha sala, Clara ainda não esta em sua mesa, então deixo a pilha sobre a mesa dela e vou mo andar de baixo ver meu amor.

Quando estou entrando no elevador, vem alguém e esbarra em mim, essa pessoa cai e quase eu caio junto,as me segurei na parede do elevador que por sorte fechou na hora, olho para baixo e a pessoa que caiu aos meus pés não morre nunca.

—Clara! –me ajeito rindo. —tinha que ser você.

—Senhora Sink me desculpa por favor, é por que minha mãe passou mal e emeu irmão pequeno precisou de mim...

—e você tá fazendo o que aqui? –a corto.

—vim terminar o trabalho...

—vá cuidar do seu irmão, e dar suporte para sua mãe, poderia ter me mandado mensagem. –a corto novamente. —mandaria você não retornar aqui.

—tá bom Senhora, vou só pegar os papéis envelopar e enviar.

—não. –na mesma hora o secretário da Millie passa na nossa frente, o paro. —Mário pode fazer isso né?

—sim Senhora Sink.

—perfeito então, até amanhã Clara. –me despeço e vou até a mesa dela instruir o moço, ele não é dessa área mas não é um bicho de sete cabeças.

—a Senhora Millie pediu para que fosse na sala dela. –diz antes de eu sair.

—estou indo.

Volto a seguir meu trajeto até o elevador, dessa vez não me interrompem, então sigo até a sala da minha esposa, assim que chego na frente da porta estranho, as cortinas fechadas, essa Millie deve estar aprontando algo. Abro a porta e me assustei com o que ela estava vestindo.

Uma roupa de domme, toda de couro, colodainha, botas cano alto, também de couro e na cintura, uma cinta dupla da que se a parte de fora estiver se movendo a de dentro também se move.

Quando digo que Millie não é brincadeira, se ela pensa que eu vou usar isso tá muito enganada, vim ver ela na intenção de comer ela não de ser comida.

—demorou em? –fala quando eu fecho a porta correndo.

—amor não vai usar isso em mim, pode tirar.–cruso os braços.

—você já deixou eu usar um você, várias vezes até, porque isso agora? Semana passada não quis por que eu tava bêbada, o que é estranho porque já fizemos muito sexo bêbadas. O que está acontecendo?

—naquele dia eu não tinha bebido igual a você, só por isso, e agora não quero usar isso porque tem um tempo.que usamos e vai doer. –reclamei.

—tá bom. –disse desconfiada.