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-Millie-

Acordo mais cedo para ir em casa limpar um pouco e depois levar penelope na escola.

Ela vem dando muito trabalho e demonstra mais carência por mim, acho que por eu ficar mais em casa, é que eu estava com muito trabalho com a casa e eu sei que isso não é desculpa mas é que principalmente agora temos que dar mais atenção ainda para ela, não quero que fique com ciúmes dos irmãos dela.

—mamãe!! –ela corre de braços abertos par mim.

Me abaixo no chão e abro os braços para abraçar ela.

—que saudade, minha pequena. Por que a lolô não quer ir para a escola?

—eu não quero mamãe, quero ir ficar com a mamãe Sadie.

—mas não é assim, ela está se recuperando, lembra que a mame falou que os médicos cortaram a barriga dela bem aqui –aponto para o local. —para tirar os bebês.

—lembro, eu posso ver ela quando?

—agora não ela vem para casa amanhã. –falo para ela.

—quando é amanhã? É muito longe?

—não a gente dorme e depois acorda, pronto ela já vai tá aqui e aí você abraça ela e a irmã Hava e o Rhavi. –falo.

Ela balança a cabeça e eu fico mais tranquila.

Ela entra para pegar a roupa do balé e vou falar com minha mãe.

—mãe! –falo dando um abraço nela. —obrigado por cuidar da minha princesa, mesmo com as birras.

—não custa nada, ela é minha neta e eu a amo. –fala me consolando.

Agora pronto, eu estou chorando no ombro da minha mãe, logo eu, por que isso minha vida é do jeito que ei quero, não tem porque está triste.

—está triste meu amor? O que aconteceu? –pergunta.

—é, eu não sei, estou tão feliz por tudo, acho que foi só um delírio do momento. –falo me afastando e secando as lágrimas.

[...]

Deixei penelope na escola e vim direto para o hospital, Sadie teve alta, não sei como, ela partiu ontem e já teve alta.

—aqui amor, –ela me estende a bolsa. —eu levo os bebês, tá bom? –ela pergunta e eu nego.

—não mesmo, não pode carregar peso e eu não confio que esteja na hora de voltar para casa, não é nada com você é só que...

—shiu. –ela fala pondo o dedo por cima da minha boca. —não tem que se preocupar tanto , eu estou bem.

Balanço a cabeça, a minha mulher é perfeita, como não amar essa mulher, ela vicia igual droga.

Nos beijamos, por uns quatros minutos, as pausas para recuperar o ar eram gritantes, como eu sentia saudade de seus beijos quentes, como quem queria me comer só com a boca, mas ao mesmo tempo com a inocência de uma criança.

—eu poderia ficar aqui para sempre. –digo

—só com você,a minha visão perfeita. –completa.

Somos interrompidas do nosso momento com outro casal entrando no quarto.

Saímos de lá o mais rápido possível, e fomos para casa, avisamos a todos que se quiserem ir ver os bebês podiam ir, mas na verdade eu queria que não viessem, quero aproveitar minha mulher, estou faminta dela.

—você está com um fogo impressionante hoje né? –fala enquanto eu estou sentada no colo dela beijando, chupando e mordendo a pele. Já havia tirado toda a roupa dela do corpo.

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