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-Sadie-

Meu pai foi se acalmando e finalmente consegui fazer ele comer hambúrguer que a Millie comprou, comi também e peguei Maiana, ela é pequena ainda e tem o horário de sono dela, a bixinha já tava quase caindo do colo da minha esposa.

—já que você pegou ela, eu vou no banheiro. –eu assenti e ela foi.

Me sentei no sofá um pouco inclinada, fazendo Maiana deitar na parte do meu tronco toda, meu pai estava do meu lado mexendo no celular, já passaram mais de cinco horas e nenhuma informação de como ela está, já estou ficando com raiva disso.

—vou perguntar as enfermeiras como ela está. –Casey se levanta e vai falar com a moça.

Depois de um tempo ele volta quase chorando de novo, me dói ver meu pai assim, ele a ama tanto.

—ela já tá no quarto, daqui a cinco minutos alguém vem falar que já pode ir ver ela.

—isso é bom... –o analiso. —vem, senta aqui. –bati no estofado, e ele veio sentar do meu lado ficamos em silêncio Millie volta do banheiro.

—eu vi ela, tava saindo de uma sala e e entrando em outra. –fala assim que chega.

—e como ela tava? –meu pai se apressa e fala.

—tava com uns tubos, com acesso, mas aparentava estar bem. –descreve.

—obrigado Millie, tenho orgulho de você fazer parte da nossa família. –ela sorri.

—obrigada senhor. –ela vem para oeu outro lado. —amor, acha que eu devo pedir que meu pai venha buscar a Mai amanhã cedo?

—não sei, acho que pode ser bom pra ela isso, hospital não é ambiente para criança.

—vou ligar, amanhã, peço pra passar la em casa e pegar algumas roupas... –ela da um beijo no topo da minha cabeça e vai se sentar na poltrona.

Passou um bom tempo e chegou um médico dizendo que já podíamos ver ela, fomos todos, ela estava pálida, uma cara de abatida, minha mãe não é assim, tudo o que quero fazer é chorar mas quero passar segurança pra ela, meu pai tenta fazer o mesmo, porém, não aguenta e corre até ela a abraçando com cuidado e chorando.

Coloco a pequena deitada na cama que tinha pra acompanhante e fui segurando na Mai de Millie falar com minha mãe,  o sorriso dela até nos momentos mais sofridos, me conforta, meu amor focou meio sem graça, sem saber o que falar, eu a entendo.

—Millie... obrigado por cuidar tão bem da minha bebê. –ela funga, a voz falha.

—é um prazer cuidar dela Lori. –responde.

—mãe, vou falar com os médicos. –ela assente. —vem amor. –seguro a mão de Millie e vou até a porta, assim que abro o médico aparece.

—Senhora Sadie? –pergunta.

—sim.

—então, o caso da sua mãe, ainda não esta tão avançado. Vamos começar o tratamento na quinta-feira, e agora vocês, os familiares não podem ficar aqui, apenas o acompanhante.

—por que não podemos ficar aqui?

—Vamos pré parar sua mãe, fazer mais alguns exames, para adiantar o processo, e queremos ela bem descansada. –ele me responde calmo.

—certo, já vamos. –ele assentiu. —vou pegar a Mai.

Millie assente e eu vou pegar ela no sofá, me despeço da minha mãe e do meu pai, e vou encontrar minha mulher pata ir embora.

[...]

—você não quer tomar um banho? –Millie fala enquanto cheira meu pescoço. Estávamos deitadas no sofá, eu não conseguia dormir e ela insistiu que.ia ficar comigo aqui.

○Blue Lagoon○Onde histórias criam vida. Descubra agora