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-Millie-

-meninas, coloquem as coisa em cima da mesa. -mandei colocando minha bolsa na cadeira.

-e venham passar o protetor solar. -Sadie sentou do meu lado.

Elas colocaram os nrinquedos que pegaram em cima da mesa e fizeram uma fila para a outra mãe delas passarem o protetor.

-bom dia, já vão querer algo? -o garçom chegou.

-traz dois cocos e uma Brahma. -pedi.

-certo. -ele anotou e saiu.

-esperem só um pouquinho. -Sadie mandou e Elas ficaram reclamando. -vai então.

Elas saíram correndo para a água, acharam umas crianças brincando e começaram a brincar junto.

-o que foi que tá aí calada? -sentou na cadeira perti da minha.

-nada não amor. -dei um selinho nela.

-você é tão linda... -colocou meu cabelo arras da orelha.

-eu te amo. -beijei ela.

-ama nada. -falou entre o beijo.

-amo mesmo não. -finalizei o beijo.

-poxa, eu vou levar à sério. -brincou.

-pode levar mesmo. -ri. -vou tirar meu short. -tentei levantar. -Sadie solta minha perna. -ela ficou séria olhando para longe. -Sadie! -dei um tapa nela.

-não tira não... -enfiou a cara no meio dos meus peitos e me agarrou forte.

-menina! -dei dois tapas nas costas dela. -tira a cara daí! -ri sem graça quando o moço chegou.

-por que? -levantou o rosto devagar. -valeu aí irmao!

-tá beleza aí. -deu uma risadinha.

-é, valeu. -o homem saiu.

-é impressão minha ou ele maliciou? -perguntei vwndo ela cervir a cerveja nos copos.

-não é só sua impressão. -deu de ombros.

-Sadie?!

-é um amigo da minha tia. -riu negando. -ele me viu pequena, a gente brincava o dia todo.

-mesmo assim... -dei um gole. -eu fiquei envergonhada.

-percebi. -riu. -você tá vermelha

-para idiota! -empurrei ela de leve.

Voltei a tomar minha cervejinha olhando as meninas e verificando se a Sadie não está olhando nenhum cú seco, só porque está com um biquíni lá, enterrado.

-eu vi você olhar. -fechei a cara.

-o que? -me encarou rindo.

-sem vergonha. -respirei fundo. -eu vou levar as minhas filhas para a água. -levantei estressada.

-Millie... -falou, sonsa, eu fico com vontade de bater mil vezes naquela cara dela quando ela faz isso.

-a mãe vai sozinha. -provoquei elas.

-a gente tá te esperando tem um tempão. -vieram correndo atrás de mim.

-mamãe me pega! -começou a chorar.

-é só vir filha. -chamei ela. -não sei quem te botou esse medo todo. -fui pegar ela na beira.

-aqui tem bichinho. -subiu no meu colo. -eu gosto de ficar assim com você. -agarrou meu pescoço.

-vamos para o fundo. -a Duda saiu correndo na frente.

-espera! -andei atrás dela devagar. -e não vai muito para o fundo, a mãe não tem como salvar vocês. -coloquei medo.

-eu não quero ir mais não. -a Valentina disse.

-é brincadeira filha. -passei a mão na cabeça dela. -segura na minha mão.

Fui até uma altura da água segura, não vou ficar com elas no fundo, vai que elas se afogam e eu tenho que salvar elas, como que salva três crianças? Só tenho duas mãos.

Ficamos ali um tempinho depois eu deixei ela bem na beirinha, onde tinha mais algumas crianças e fui para a mesa, a descarada estava me secando de cima à baixo.

-pediu alguma coisa para elas comerem? -sentei na cadeira.

-uhum. -falou olhando para os meus peitos. -para! -coloquei a mão no rosto dela, tampando a visão que ela tinha de mim.

-todo mundo fica olhando quando você faz isso. -ela deu risada.

-é porque eles sabem que a única que te come sou eu -deu de ombros.

-você tá bêbada?

-eu? -gargalhou. -não.

-você sim! -ri. -ah, ela é fraquinha pra cerveja. 

-eu não.

-é sim! -tomei da mão dela. -faz o quatro aí. -mandei.

-brinca. -negou com a cabeça. -pra chupar sua buceta eu não tô bêbada. -arregalei os olhos. -voce fuça gritando "aí Sadie, calma! Tá doendo." -fez a minha voz. -não é não?

-é sim minha patroa. -riu. -quando eu tô com a morena... -fechou os olhos rindo.

-te leva à loucuras. -ele concordou.

-você me mata da vergonha. -tampei o rosto.

-quando... -tampei a boca dela.

-cala a boca Sadie!

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