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-Sadie-

Saio pela porta do meu escritório em busca de ar e acabo dando de cara com Jacey, a filha da puta me deixou esperar por horas aqui nesse inferno, aquela mulher que descobri que se chama Claudia não cala a porra da boca, ela quer coisas que não tem direito, tá dizendo que o falecido não recebeu indenização, mas é claro como ele vai receber se está morto?

Olhar de arrogante dela me deixa com raiva, estou prestes a gritar e mandar ela se fuder, eu ein, uma hora dessa ela está aqui aos berros, se advogado também aquele Maria mole, não sabe bem mandar aquela Sanhora se conter.

—QUATRO HORAS, Jacey. –é a primeira coisa que falo assim que a vejo, ela força um sorriso cínico e diz.

—foi mal maninha, não queria demorar tanto.

—ah, não queria, jura? –ironizo-a.

—não posso mandar no meu pau. –ela fala. E eu arregalo os olhos. —me deu vontade de comer Eva assim que você me ligou, posso dizer que você até me atrapalhou de chamá-la.

—certo. –arrumo meu terno, voltando à posição ereta. —Vamos falar com essa louca, não aguento mais ouvir gritos. –falo. —é também estou com tesão porra. Essa mulher atrasou meus planos, não pude nem me despedir de Millie. –reclamo.

—ok, –fala rindo. —Vamos lá, resolvemos e depois porque voltar para casa, fico aqui para você. –ela sorri.

—por favor! –olho para ela que me abraça de lado antes de irmos para a sala. —é essa roupa Jacey?

Ela vestia uma calça social preta, um tênis branco no pé e uma camisa social espojada, nada formal. Parecia que estava indo para um almoço na praia com amigos.

—foi a única que eu arrumei. –ela sussurra assim que passamos pela porta. —até que não está tão mal.

—não é nada formal, irmã. –reclamo e ela sorri, indo abraçar Jack, nosso advogado e amigo.

—olá, Jacey. –ele diz sorridente.

—olá Jack, não te vejo desde meu casamento, como você está?

—claro que não vê, sempre está trancada em casa, Eva não se cansa de tanto sexo não? –ele debocha. Ela dá um murrinho em seu ombro. —estou brincando, estou bem, e você?

—estou ótima, agora aquela ali. –faz uma pausa e bufa desacreditada. —está com a carranca de sempre, acho que não tem feito muito sexo. –ela ri alto.

—ei! Estou ouvindo, e só para vocês saberem, estou cansada de fazer sexo, só dormi uma hora e essa mulher já estava aqui gritando. –olho para a mesmaque estava me encarando sem graça. —parece que não tem oque fazer, que caralho. Vamos logo começar essa porra de discussão, agora aprenda a conversar porra, toda espalhafatosa, escandalosa. –reclamo e a mulher olha para baixo.

Caminhamos até a mesa e nos sentamos.

[...]

—Millie amor!–gritei assim que entrei em casa, meu amor corre até mim e pula em meu colo me abraçando apertado.

—que saudade da minha ruivinha! –fala e resmunga, ainda em meu colo, ela afasta seu rosto do meu pescoço e me da vários selinhos.

—que saudade digo eu. –a apertei mais forte. —Vamos na praia princesa?

—agora?

—é. –dei um beijo nela. —da uma passeada com meu mo.

—eu sou seu mo?

—claro, a gente é casada, linda, sem contar no amor que eu tenho por você. –dei um selino e coloquei ela no chão.

—então vamo vida. –me deu mais um beijo e Miguell parou na sala.

○Blue Lagoon○Onde histórias criam vida. Descubra agora