Jungkook passou muitos anos debaixo das asas de seus pais. Uma família rica e com poder como a dele, era sinônimo de que ele nunca iria ter controle sobre a sua própria vida. Com os pés dentro da faculdade, Jungkook passou a viver com as suas regras...
Favoritem e comentem muitooo, adoro ler a reação de vcs e cara, eu juro, incentiva muito a continuar escrevendo a hst. Playlist da hst ta no meu perfil do spotify, o link tá na minha bio. Perguntas, curiosidades, palavras de apoio, falar oq acharam do cap e da hst, ou qualquer coisa, podem mandar no ccat (link na bio) ou no twitter (vaantesite).
Boa leitura ❤️
#EntrelinhasTK
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❝O mundo inteiro parecia silencioso e calmo, e eu queria ser o mundo e me sentir assim❞. — Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo
Na noite anterior, antes que eu adormecesse em minha cama, meu celular vibrou e observei a mensagem que havia acabado de receber de minha mãe. Depois de alguns dias ela finalmente voltou a falar comigo. Pior do que agir como se nada tivesse acontecido, era ela agir como se o que aconteceu fosse culpa minha. Jeon Bae era assim. Fazia você se sentir culpado. Ela mesma se colocava na posição de vítima, estando ou não.
A vítima teria que ser ela. E eu, o vilão.
Lembro-me bem de quando eu tinha quinze anos, e minha mãe me fez acreditar que beijar um garoto na bochecha era errado. Mas ela não dizia que era errado para mim. O erro, e a possibilidade de dar alguma merda, era na vida dela e do meu pai. Basicamente em suas carreiras.
A prioridade nunca foi eu.
Não a respondi. Ela não merecia minha resposta. Eu estava puto com ela, com meu pai e comigo mesmo. Por sempre acabar cedendo ao que eles dois queriam. Minha independência e essa coragem que eu achava ter, não passava de um véu que eu usava para cobrir a verdadeira história.
Até mesmo longe, meus pais ainda tinham controle sobre a minha vida.
Pensei em Taehyung, e em como a vida dele parecia boa. Simples e sem problemas. Era apenas ele.
Estar com ele me fazia esquecer de tudo ao meu redor. Eu esquecia que eu era o Jeon Jungkook, o garoto fantoche dos próprios pais, e me tornava o homem mais corajoso do mundo, um Jeon Jungkook capaz de fazer qualquer coisa.
Por sorte eu não estava atrasado pra aula. Entrei cuidadosamente na sala e me sentei ao lado de Yoongi. Meus neurônios começaram a dar voltas quando firmei o olhar na apostila que o professor nos entregou minutos depois. Eu tinha plena convicção que desenho técnico não seria o meu forte quando decidi cursar design de interiores. Era mais um desafio que eu já estava concretizando ser um perdedor antes de tentar. Parecia uma constância viver dessa forma.
