Jungkook passou muitos anos debaixo das asas de seus pais. Uma família rica e com poder como a dele, era sinônimo de que ele nunca iria ter controle sobre a sua própria vida. Com os pés dentro da faculdade, Jungkook passou a viver com as suas regras...
Oiii. Como vocês estão? Espero que bem, tava morrendo de saudade desse mundinho aqui.
O capítulo ta dividido entre três narrações, do Jimin, Taehyung e o Jungkook. A ideia é que vocês consigam absorver mais sobre como é cada personagem e a forma como eles lidam com as coisas, ver o mais cru possível deles. Vai ajudar bastante a entender as atitudes de cada um.
Os taekook tem perfis lá no twitter, se quiserem seguir os users são @/taehyungmtne @/jungkookmtne to querendo interagir mais lá, porém preciso de vcs :') a minha conta é @/vaantesite gosto de interagir tbm, falar de fanfic, soltar spoilers e surtar mt.
Se puderem deixar comentários das reações de vocês e feedbacks eu ficaria muito feliz, tudo isso me incentiva bastante a continuar com a fanfic :(
Cap betado pela @guksvant obg mais uma vez amg, por tudooo <33
Boa leitura!
#EntrelinhasTk
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❝ Você não imagina o que é estar no mesmo ambiente que a pessoa que você ama e sentir um oceano entre vocês.❞
- Bridgertons
JIMIN
Após um ano da morte de Hyeon, eu decidi que era a hora de sair da casa dos meus pais. Tudo ao redor lembrava o meu irmão, e olhar para a cara dos meus pais me dava nojo. Eu não conseguiria viver ali por mais um minuto.
Meus pais terem aceitado o dinheiro de Gong Yoo foi a maior decepção da minha vida. Hyeon não merecia isso. Não merecia ter os próprios pais compactuando com essa injustiça por causa de dinheiro.
Às vezes o dinheiro me dava nojo também. Sei que para muitas pessoas aquele simples pedaço de papel é a coisa mais preciosa que existe, e traz muita felicidade. Mas para mim, só me trouxe desgraça.
O dinheiro move pessoas, seja para o bem ou para o mal. Seja pobre ou seja rico. Quando a pauta é dinheiro, todos se tornam marionetes.
Me mudei para um bairro próximo a casa de Taehyung. Estar perto dele acabava amenizando um pouco a minha dor, e a dele também. De qualquer forma, Taehyung era muito melhor que eu em disfarçar a fragilidade. Mas por outro lado, suas maneiras de fugir delas me preocupavam.
Depois de um ano, Taehyung ficou mais fechado, mais frio, mais racional e distante. Distante de mim. Distante de quem ele era.
Quando eu me despedia dele, chorava em casa. Era doloroso vê-lo naquele estado, me corroía por dentro, me maltratava.
Um mês tinha sido concluído desde a minha mudança, e em um fim de tarde qualquer quando eu estava voltando do trabalho, o porteiro do meu prédio me entregou um envelope. Ele apenas me disse que um homem tinha deixado para mim, não tinha nada escrito. Nenhuma descrição. Nenhuma pista. Nada.
