.Capítulo 1.

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  Em uma manhã chuvosa, uma garota de cabelos negros e olhos azuis andava pelas ruas movimentadas imersa em seus pensamentos; a garota havia acabado de sair da casa de sua "tia materna", entre aspas pois não sei se essa mulher pode realmente ser considerada alguma coisa da garota, pense bem, você acha que uma mulher que faz a vida de sua sobrinha um inferno e a trata como empregada desde que a garota foi morar com ela após a morte de seus pais pode ser considerada uma tia? Eu sinceramente acho que não, mas voltando...

  A garota andando pelas ruas e com uma "tia" problemática se chama Akira Myamura, neste exato momento Akira está a caminho da biblioteca de Tóquio para finalizar um trabalho escolar sobre a segunda guerra mundial, tendo quinze anos e cursando o primeiro ano de Ensino Médio Akira se vê constantemente indo até a biblioteca logo aquelas ruas eram familiares para ela, então imagine a surpresa que ela teve quando um carro em alta velocidade passou pela rua logo quando ela estava atravessando na faixa de pedestres enquanto o sinal estava vermelho para os veículos. 

Akira

  Sinto meu corpo sendo jogado a metros de distância de onde estava, ouço meu corpo batendo no asfalto com um impacto sobre-humano, vejo várias pessoas desesperadas em volta de mim e cada uma delas está com o telefone na mão, provavelmente ligando para algum hospital, mas eu sei que não vai adiantar, a chuva está muito forte e com isso deve estar um trânsito do caralho do hospital mais próximo até aqui. 

  Sei que vou morrer e sinceramente não me importo, eu acho até irônico na verdade já que meus pais e minha irmã mais velha morreram por conta de um caminhão desgovernado na rodovia em uma noite chuvosa. 

  Ainda me lembro bem dessa noite. Era meu aniversário de oito anos e eu, como a criança chantagista que sempre fui e continuo sendo, implorei para que meus pais nos levassem até um parque de diversão mas o problema é que era longe de casa e a previsão do tempo nos indicava que ia chover mais a noite, porém eu não me importei... eu devia ter me importado. 

  O dia e a tarde foram boas, brinquei horrores com a minha irmã quatro anos mais velha que eu, ri toda vez que meu pai reclamava da fila dos brinquedos, sorria sempre que minha mãe corria atrás das barraquinhas de comida quando elas passavam, aquele aniversário tinha tudo para ser perfeito, até que a noite chegou e tivemos que ir embora. 

  Metade da viagem foi boa, riamos relembrando dos momentos engraçados daquela tarde, eu e minha irmã apostávamos qual gota d'água chegaria no final da janela, foi assim que eu vi o grande caminhão cheio de hastes de ferro caindo em nossa direção, meu grito avisou minha família do que estava para acontecer e nem mesmo quando meu pai acelerou para tentar desviar mudou o final que eu vi. 

  Minha irmã morta do meu lado com sangue escorrendo pelo seu corpo; minha mãe com hastes de ferro fincadas em sua barriga com sangue esguichando para fora do seu corpo já sem vida e meu pai com a cabeça em uma posição humanamente impossível; eu fui a única sobrevivente mas não sai ilesa, como consequência daquela noite tenho uma cicatriz enorme na lateral direita do meu corpo e até hoje tenho pesadelos com aquela noite. 

Entrei em NarutoOnde histórias criam vida. Descubra agora