𝗧𝗛𝗘 𝗜𝗠𝗣𝗘𝗥𝗙𝗘𝗖𝗧 𝗦𝗜𝗦𝗧𝗘𝗥𝗦, legacies
➥【𝑪𝒉𝒐𝒆 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏 𝒂𝒏𝒅 𝑯𝒐𝒑𝒆 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏】
⇾Quando hollow entrou na vida dos Mikaelson eles tiveram que tomar a decisao mais dificl de suas vidas, que foi separar as suas lind...
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「Mystic Falls」 𝗖𝗛𝗢𝗘 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘𝗔 𝗠𝗜𝗞𝗔𝗘𝗟𝗦𝗢𝗡
— Bom dia, minha Mikaelson favorita! — disse Josie, aparecendo na porta do meu quarto com um sorriso animado.
— Vamos testar o feitiço da bruxa para tentar acabar com a magia do Hollow! — completou Lizzie, parecendo tão entusiasmada quanto a irmã.
— Vamos... — respondi, pegando meu relógio e verificando o horário. — Mas precisava ser às 6h04 da manhã? — perguntei, lançando um olhar sonolento para as duas.
— Quanto mais cedo, melhor! — disse Lizzie, abrindo um sorriso radiante.
— Esperamos você no refeitório, Choe. — falou Josie, fechando a porta atrás delas.
Suspirei, levantando da cama. Era muito cedo para estar lidando com magia ancestral. Enquanto me trocava, tentei afastar o cansaço e me preparar para o dia. Estava terminando de colocar o segundo brinco quando algo estranho aconteceu.
Por um momento, olhei no espelho e parecia que não era eu quem estava lá. Era Hope. Ela estava fazendo algo... mas o quê, eu não sabia. Balancei a cabeça, afastando a sensação. Deve ser o cansaço, pensei.
Reunião com as gêmeas
Cheguei ao refeitório às 6h28, ainda com cara de sono.
— Bom, aqui estou eu às 6h28. — anunciei, jogando meu cabelo para trás.
— Viu? Chegou antes das 6h30. Progresso, certo? — disse Lizzie, lançando um olhar divertido para Josie, que assentiu.
— Agora, vamos lá, meninas! — Josie liderou o caminho em direção ao quarto dela, o que significava mais horas trancadas, testando feitiços.
Passamos cinco horas seguidas tentando diferentes abordagens. Cada feitiço parecia promissor no início, mas nenhum era forte o suficiente para conter a magia do Hollow por tempo suficiente. Precisávamos de uma solução definitiva, algo que realmente funcionasse.
— Não é suficiente... — murmurei, frustrada, enquanto observava os símbolos mágicos desaparecerem da superfície da mesa.
Foi nesse momento que meu pai entrou no quarto, sua presença preenchendo o espaço como um trovão prestes a estourar.
— Olá, meninas. — disse ele, e sua voz fez Lizzie se levantar tão rápido que acabou batendo na mesa.
— O-oi, senhor Mikaelson. — disse ela, tentando parecer composta, mas falhando miseravelmente.
Eu ri.
— Oi, pai. O que aconteceu?
Ele me olhou com seriedade.
— Precisamos conversar.
— Já volto, meninas. — disse, seguindo-o até a sala especial, o único lugar onde os vampiros não podiam ouvir nada.
[...]
— Pai, o que aconteceu? — perguntei novamente assim que ele fechou a porta.
Ele ficou em silêncio por um momento, olhando pela janela.
— Hayley.
Meu coração disparou.
— O que tem a mamãe?
Ele não respondeu de imediato, o que só aumentou minha ansiedade.
— Pai, o que aconteceu com a mamãe? — insisti, minha voz agora quase implorando.
Ele finalmente se virou para mim, seus olhos carregados de uma dor que eu raramente via.
— Ela sumiu, Choe.
Por um momento, o mundo ao meu redor pareceu parar.
— O quê? — murmurei, minha voz tão baixa que mal podia ser ouvida.
Não sei exatamente o que aconteceu depois disso. Só me lembro do abraço do meu pai, tentando me consolar enquanto eu chorava incontrolavelmente.
Eu não era tão próxima da minha mãe quanto Hope era, mas ela ainda era minha mãe. A mulher que me deu a vida, que me protegeu e cuidou de mim. E agora... ela havia desaparecido.
— Meu Deus... e a Hope? — perguntei, limpando as lágrimas.
— Ela está bem. Foi ela quem me ligou para contar sobre o desaparecimento de Hayley.
— Nós precisamos ir para Nova Orleans, pai.
Ele assentiu, com um sorriso fraco.
— Todos nós vamos.
— Como assim, ‘todos nós’? — perguntei, confusa.
— Todos os Mikaelsons, minha doce lobinha. — Ele fez carinho nos meus cabelos, como fazia quando eu era pequena.
— Pai... o mundo pode acabar se todos nós nos reunirmos.
Ele me olhou com uma determinação feroz.
— Que o mundo acabe, Choe. Precisamos estar juntos agora.
Um plano arriscado
Eu queria minha família reunida, mas não deixaria o mundo acabar para que isso acontecesse. Precisávamos de uma solução.
Voltei ao quarto das gêmeas com uma ideia.
— Colocar toda a magia dentro de você? — gritou Lizzie, horrorizada, quando expliquei meu plano.
— Parece loucura, mas pode funcionar. — disse Josie, pensativa, enquanto me olhava.
— Josie! — gritou Lizzie, incrédula.
— Eu estou falando sério, Lizzie. Choe é a tríbida original. Como primogênita Mikaelson, o corpo dela é mais resistente do que o de qualquer um de nós. Ela pode aguentar.
— Isso é insano! Pode matar a Choe! — protestou Lizzie, sua voz cheia de medo.
— Mas é a nossa melhor opção. — Josie argumentou, com calma.
— Nós vamos fazer isso, e deu. — declarei, encerrando a discussão. — Josie, me passa o feitiço. Vou mandar para tia Freya.
[...]
Depois de falar com as gêmeas, fui para o meu quarto fazer as malas. Era estranho voltar a Nova Orleans depois de tanto tempo. Parecia que eu estava revisitando um capítulo antigo da minha vida.
Josie deixou o feitiço no meu quarto mais tarde, e, antes de sair, me deu um abraço apertado. Ela sabia o quanto aquilo era arriscado, mas também sabia que eu não desistiria.
Liguei para tia Freya e expliquei o plano. Ela concordou, mesmo sabendo dos riscos. Combinamos de manter tudo em segredo. A cada Mikaelson que chegasse à casa, Freya os colocaria em um sono profundo e os levaria para uma "casa" em suas mentes. Enquanto isso, usaríamos a magia deles para alimentar o feitiço e transferir tudo para mim.
O plano precisava funcionar. Nós encontraríamos Hayley, custasse o que custasse.