48| De volta pra casa

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「New Orleans」𝗛𝗢𝗣𝗘 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘𝗔 𝗠𝗜𝗞𝗔𝗘𝗟𝗦𝗢𝗡

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「New Orleans」
𝗛𝗢𝗣𝗘 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘𝗔 𝗠𝗜𝗞𝗔𝗘𝗟𝗦𝗢𝗡

A volta pra New Orleans foi triste, e deprimente — mas enfim chegamos em casa, onde eles deveriam estar.

Assim que chegamos fomos recebidos por Marcel, que não sabia nem como agir perto de todos nós.

— Hope..— falou ele me abraçando

— Tá tudo bem Marcel, tá tudo bem — falei olhando pra ele e entrei em casa

Eu tento não pensar nisso, mas o Marcel também perdeu o "pai" e a "irmã" de qualquer jeito — mas eu não iria aguentar mais pena, eu estava de saco cheio.

A única coisa que passava pela minha mente era a ideia da lizzie— abrir uma escola Mikaelson — Nós estaríamos robando a escola Salvatore, mas lá não era mais seguro, ninguém se sentia seguro, e lá só tinha tristeza e solidão, aquelas paredes lembravam da perda — e ninguém queria sentir mais aquilo.

Mas estar em New Orleans era pior, e muito mais torturante — lá estavam as memórias com a mamãe, o papai e Choe,  des das memórias de quando éramos pequenas, pra crianças, quando eles tiveram que ir embora, a volta deles — tudo estava lá, e esse tudo estava acabando comigo.

— Oii linda— falou freya entrando no quarto

— Tia freya — falei me sentando

— O quarto dela sempre foi lindo né? — ela falou olhando as paredes — sempre retratou a personalidade da Choe

— É, você tem razão — falei observando também o quarto

— Mas a parte que ela mais gostava é aquele mural de fotos — falou ela apontando — lá tem fotos com todo mundo da família, com as gêmeas, da escola Salvatore e fotos de vocês duas juntas — falou ela olhando pra mim — ela guardava as fotos de vocês como se fosse um presente precioso.

E realmente ela guardava todas as fotos, tudo que ela tinha de nós duas — eu vi isso já escola Salvatore, e aqui também — odeio não ter sido assim com ela

— Querida, em 30 minutos vai ser o enterro deles, ok? — tia fraya falou e eu concordei com a cabeça e então ela siau do quarto

Coloquei a mesma roupa preta, não queria mudar nada, era a mesma ocasião, só mudava o lugar.

E então fomos pra rua— aquilo me lembrava o funeral da mamãe, só que agora eles não estavam aqui comigo pra me apoiar — e isso é uma droga.

Mas igual o funeral da mamãe, a choe não iria querer isso, várias pessoas que ela não conhece — mas o papai queria, ela amava ser o centro das atenções, amava ser amado — mas não era assim que eu imaginava, mas era assim que deveria ser.

A caminhada com música foi calma, nao chegou num nível absurdo, mas na hora do enterro foi a pior parte, foi doloroso— todo mundo chorou, e todo mundo sentiu, e ninguém queria ir embora—

Agora realmente caiu a fixa, eles morreram e não tem mais nada que a gente possa fazer — e isso com toda a certeza mata todos ali.

Quando chegamos em casa cada um foi para o seu canto, ninguém queria ser incomodado, afinal ninguém tinha psicológico mais pra sorrir.

Assim que fui pro quarto da Choe,  fiquei pensando cada vez mais já ideia das gêmeas de abrir uma escola, uma escola Mikaelson, em homenagem a minha irmã, aquela ideia não seria tão ruim.

Mas aquilo certamente seria muito difícil de fazer. — meus pensamentos foram interrompidos por uma ligação da lizzie

— Hope?... hope? Tá me ouvindo?— falava ela com uma voz agitada

— Estou, o que aconteceu lizzie?

— O papai vai fechar a escola Salvatore, ele não quer continuar sendo diretor, nem comandando a escola depois de tudo

— No... — lizzie me interrompeu novamente

— Mas tem um porém, eu e josie falamos com ele sobre transformar a escola Salvatore em escola mikaelson, com nós comandando

— Espera, fala devagar lizzie

— Ele concordou em fazer uma reforma na escola, e fazer uma nova em homenagem a choe — falava ela, e eu podia jurar que ela estava sorrindo

— Espera lizzie, respira um pouco, como nós vamos fazer isso?

— Nós temos bons sobrenomes hope, é somos fortes, nos vamos conseguir sem problemas — falava ela

— Eu concordo com a lizzie, hope — falou josie no telefone

— Se vocês duas concordam, então eu tô dentro, mas por onde nós começamos?

— Começamos reformando toda essa casa, e transformando no lugar dos sonhos da choe — agora eu tinha certeza de que lizzie estava sorrindo do outro lado do telefone

THE NOT PERFECT SISTERS, legaciesOnde histórias criam vida. Descubra agora