𝗧𝗛𝗘 𝗜𝗠𝗣𝗘𝗥𝗙𝗘𝗖𝗧 𝗦𝗜𝗦𝗧𝗘𝗥𝗦, legacies
➥【𝑪𝒉𝒐𝒆 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏 𝒂𝒏𝒅 𝑯𝒐𝒑𝒆 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏】
⇾Quando hollow entrou na vida dos Mikaelson eles tiveram que tomar a decisao mais dificl de suas vidas, que foi separar as suas lind...
— Tive que contar para o meu pai onde ela estava... porque minha irmã ficou mal.
Roman riu, mas havia algo ácido em seu tom.
— Choe Mikaelson, sempre chamando atenção da forma que pode.
Às vezes, eu tinha a impressão de que ele odiava minha irmã quase tanto quanto eu.
— Pois é... Então meu pai ficou desesperado para encontrar minha mãe. Eu disse a ele onde ela estava.
De repente, a expressão de Roman mudou. Seus olhos se arregalaram levemente, e ele parecia... nervoso?
— Ei, tá tudo bem? — perguntei, inclinando a cabeça para tentar entender sua reação.
— Você contou para Klaus Mikaelson onde sua mãe estava? — Sua voz tremeu, como se ele estivesse prestes a entrar em pânico.
— Sim, contei. Ele precisava buscá-la.
— Eu... eu preciso ir. — disse ele, levantando-se abruptamente e caminhando em direção à janela.
— Espera! — tentei falar, mas fui interrompida por um grito ensurdecedor vindo do andar de baixo.
— HOPE ANDREA MIKAELSON! — a voz de meu pai ecoou pela casa, carregada de raiva.
Olhei para Roman, mas ele já não estava mais ali. Ele desaparecera pela janela com a velocidade de um vampiro. Algo estava errado. Por que ele reagiu daquela forma? Era um mistério que eu teria que resolver mais tarde.
Descendo as escadas lentamente, analisei a situação antes de falar. Meu pai estava furioso, minha tia Freya parecia abatida, e meu tio Elijah segurava algo em suas mãos, sujo de sangue.
— O que aconteceu? — perguntei, o coração disparando.
— Onde está sua mãe? — meu pai perguntou, seus olhos fixos nos meus como se pudessem perfurar minha alma.
— Eu já disse onde ela está.
— Hope, ela não estava lá. — disse Freya, aproximando-se com cautela.
Franzi o cenho.
— Como assim?
— Tinha sangue. O caixão estava aberto, todo arranhado. — disse Elijah, sua voz baixa e controlada.
— Aconteceu uma luta, Hope.
O chão pareceu desaparecer sob meus pés.
— Quem mais sabia onde Hayley estava, Hope? — perguntou meu pai, sua voz ganhando um tom perigoso.
— Ninguém. Só eu. — menti, o peso da culpa começando a crescer em meus ombros.
— Então alguém descobriu, porque ela não estava lá. — Elijah falou, o olhar carregado de preocupação.
— Do jeito que aquele lugar estava, Hayley pode estar... morta. — meu pai completou, sua voz falhando no final.
— O quê?! — uma voz interrompeu a conversa.
Olhei para cima e vi Choe descendo as escadas, tropeçando nos degraus na pressa.
— Calma, filha. — Klaus disse, segurando-a antes que ela caísse.
— Onde está a mamãe? — ela repetiu, sua voz embargada.
Ela olhou para mim, seus olhos cheios de expectativa e medo.
— Hope? — perguntou, e eu soube naquele momento que ela esperava uma explicação.
A raiva que eu guardava há tanto tempo explodiu como um vulcão.
— Quer saber, Choe? A culpa é toda sua! — gritei, a voz carregada de lágrimas.
— Hope! — meu tio Kol tentou intervir, mas eu não deixei.
— Se você não monopolizasse o papai o tempo todo, eu nunca teria sequestrado a mamãe!
— Hope, você sequestrou a mamãe? — Choe perguntou, o choque evidente em seu rosto.
— E como isso é culpa minha? — ela gritou, afastando-se de Klaus e vindo na minha direção.
— Nós temos tempos iguais com nossos pais! Não é só você que sente falta! Isso não é justo só para você, Hope!
— Mas você sempre rouba ele de mim! Mesmo nos momentos que são para ser meus!
Meu grito ecoou pela sala, e, pela primeira vez, Choe pareceu hesitar.
— Agora, se a mamãe estiver morta, a culpa é toda sua! E sempre será!
Minha voz quebrou no final, mas eu continuei.
— VOCÊ MATOU A MAMÃE, CHOE!
O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Choe me olhou com os olhos cheios de lágrimas, mas não disse nada. Ela apenas virou-se e subiu as escadas, cada passo carregando um peso que parecia esmagar a todos nós.
Fiquei parada, o peito subindo e descendo enquanto as palavras que eu havia dito ainda ecoavam na minha mente.
Eu so sabia de uma coisa: se a mamãe realmente tivesse morta, nós nunca mais seríamos os mesmos.