𝗧𝗛𝗘 𝗜𝗠𝗣𝗘𝗥𝗙𝗘𝗖𝗧 𝗦𝗜𝗦𝗧𝗘𝗥𝗦, legacies
➥【𝑪𝒉𝒐𝒆 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏 𝒂𝒏𝒅 𝑯𝒐𝒑𝒆 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏】
⇾Quando hollow entrou na vida dos Mikaelson eles tiveram que tomar a decisao mais dificl de suas vidas, que foi separar as suas lind...
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「New Orleans」 𝗛𝗢𝗣𝗘 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘𝗔 𝗠𝗜𝗞𝗔𝗘𝗟𝗦𝗢𝗡
Bom, não tem como negar que a bondade da minha irmã veio da nossa mãe. Mas, às vezes, bondade não basta. Apagar Choe foi a melhor decisão que tomei. Roman estava certo.
Depois do episódio no quarto, tranquei a porta para garantir que ninguém incomodaria minha irmã enquanto ela dormia o "sono encantado". Sem olhar para trás, saí com Roman, que me esperava do lado de fora.
— E aí? O que fez com a grande Choe Mikaelson? — perguntou ele enquanto dirigia, um sorriso irônico dançando em seus lábios.
— Apaguei ela com um feitiço. — respondi, sem hesitar. — Vai dormir por um bom tempo.
Ele soltou uma risada baixa e satisfeito.
— Minha aprendiz. — disse, acelerando o carro na estrada.
Ficamos na estrada o dia inteiro. Visitamos restaurantes, pontos turísticos, e até fizemos uma parada em Mystic Falls. Parecia uma fuga de tudo, um mundo à parte. Roman sugeriu que jogássemos nossos celulares fora para que ninguém pudesse nos rastrear ou interromper. Relutante, concordei. Ele estava certo, como sempre. Já haviam muitas chamadas perdidas do meu pai no meu telefone, mas eu ignorei.
Longe de casa. Longe de problemas.
Quando o dia começou a ceder para a noite, Roman dirigiu até uma área deserta. Ele parou o carro em frente a uma casa velha e abandonada.
— Vamos fazer uma parada aqui. — anunciou, desligando o motor.
— Aqui? — perguntei, desconfiada, olhando para o lugar desgastado e coberto de hera.
— Sim. Vamos. — Ele sorriu, pegando minha mão. — Confia em mim.
Apesar do instinto me alertar, segui Roman até a casa. Assim que entramos, ele largou minha mão e fechou a porta atrás de nós. Algo estava estranho. Foi então que eu a vi.
Minha mãe.
— Mamãe? — minha voz falhou, e sem pensar, corri até ela.
Ela estava sentada em uma cadeira, acorrentada, mas ainda assim, parecia forte.
— Hope? — Sua voz era fraca, mas havia um brilho em seus olhos ao me ver.
— Sou eu, mãe. — murmurei, abraçando-a como pude, mesmo com as correntes limitando seus movimentos. Por um instante, entendi a saudade que Choe sentia dela.
— Onde está seu pai? E sua irmã? — perguntou, enquanto segurava meu rosto entre suas mãos.
— Eles estão em casa... — respondi, a voz trêmula. — Não achei que encontraria você aqui.
— Cuidado com o garoto loiro e a mãe dele. — alertou ela, apertando minhas mãos. — Eles que me trouxeram pra cá.
Garoto loiro. As palavras dela ecoaram na minha mente como um alarme.
— Hope. — Roman chamou, e eu me virei lentamente para encará-lo.
O olhar dele estava diferente, sombrio.
— Você sequestrou minha mãe! — gritei, o peito apertado de raiva.
— Quem fez isso foi você. — respondeu ele, a voz calma e cruel. — Eu só tirei ela do lugar onde estava.
— Por quê?! — gritei novamente, tentando entender a razão de tanto ódio.
— Porque ela é híbrida. Igual a você. — disse ele, se aproximando com passos lentos. — Essa parte loba de vocês... tem que ser eliminada.
— O quê?! A nossa parte loba é o que nos faz ser quem somos! — exclamei, horrorizada.
— Não. Não faz. — Ele respondeu, agora com velocidade de vampiro, me encurralando contra a parede.
— Não faça isso, Roman. Você não precisa. — implorei, tentando encontrar algo humano nele.
— Preciso, Hope. — Ele sussurrou antes de sair, deixando a porta da casa se fechar com um estrondo.
Voltei para minha mãe, desesperada.
— Mamãe...
— Está tudo bem. — disse ela, a voz serena apesar da situação. — Seu pai vai nos encontrar. Com a magia da Choe, ele vai nos achar.
— Ele não vai conseguir. — murmurei, olhando para o chão.
— O que você fez, Hope? — A voz dela era firme, mas cheia de dor.
Engoli em seco.
— Eu apaguei Choe. Usei um feitiço para fazê-la dormir. Não sei se Freya vai conseguir quebrá-lo.
Minha mãe suspirou e balançou a cabeça, como se tentasse absorver a gravidade do que eu havia feito.
— Você precisa parar, Hope. Parar com essas coisas. — disse ela, sua voz carregada de tristeza. — Sua irmã, seu pai e eu... nós te amamos. Sempre fizemos tudo por você, mas você não vê.
— Eu... — tentei argumentar, mas ela me interrompeu.
— Nós te amamos igualmente, Hope. — disse, acariciando meu rosto, sua expressão cheia de um amor incondicional que eu não merecia naquele momento.
— Seu pai e sua irmã vão nos encontrar. Eles sempre encontram. — continuou, segurando minha mão com força.
Eu queria acreditar. Queria desesperadamente que ela estivesse certa. Mas, pela primeira vez, o medo de estar completamente sozinha tomou conta de mim.