lua de feu

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Capítulo 31

# Cristhopher 

Ela assinou o contrato para a minha satisfação. Finalmente! Não teve nenhuma comemoração, mas a dona Glória fez um bolo de chocolate para a pequena Juliana. Era incrível o fato de como eu me apeguei à ela em tão pouco tempo.

Depois de assinar o contrato, fui resolver umas pendências em meu escritório particular, que ficava em casa, no mesmo cômodo que a biblioteca. Quando voltei para a sala, vi Ana Júlia apressada, chamando a Juliana para ir embora.

Eu me aproximei dela por trás e dei um beijo em seu pescoço, causando arrepios por todo o seu corpo.

— Ana Júlia agora você é minha esposa e não vai pra lugar nenhum, agora seu lugar é aqui!

Pedi pra minha irmã e a Catarina providenciar umas roupas para a minha esposa, pois vou fazer uma surpresa para ela, a nossa lua de mel vai ser inesquecível!

— Ana nós vamos viajar daqui a pouco — Respondi —  E não se preocupe com nada porque já pedi pra Catarina arrumar a sua mala. Você também tem um closet com roupas novas e a Juliana tem o quarto dela, um quarto de princesa do jeitinho que ela sempre sonhou!

— Como assim Christopher?— Perguntou assustada, afinal de contas isso não estava no roteiro. 

— Lua de mel querida esposa, nunca ouviu falar?

— Com você só se for lua de feu! Você é um ogro, escroto e estúpido, eu não vou para lugar nenhum com você!

Deitei Ana Júlia no sofá e sussurrei em seu ouvido:

— Você vai sim. Vai ser só um final de semana na praia para nos conhecermos melhor e tenho certeza de que você vai gostar de me conhecer profundamente!

Ela respirou fundo, irritada e me empurrou para longe dela. 

 — Mas a Juh vai com a gente?

— Está louca? — Perguntei — É nossa lua de mel em Malibu! É só esse fim de semana, seremos só nós dois e iremos voltar na segunda-feira. Vamos de jatinho, vai ser rapidinho. Nós precisamos desse tempo juntos para nos conhecer melhor!

Ela cedeu, graças a Deus! E só voltei a respirar aliviado horas depois quando a vi descer as escadas arrastando a mala. Juliana não chorou, estava mais empolgada com o quarto novo cheio de brinquedos do que triste pelo tempo que passaríamos fora. Dona Glória iria ficar responsável pela menina, mas acabei decidindo contratar uma babá para ajudá-la. Saímos de casa e um silêncio desagradável se instalou entre nós durante todo o percurso. Achei melhor não incomodá-la então também não forcei nenhuma conversa. Assim que chegamos no jatinho, Ana Júlia ainda em silêncio, preferiu ir se deitar. Não demorou muito para chegarmos ao nosso destino final, um resort luxuoso com tudo o que tínhamos de direito. 

— Enfim sós! Essa noite você vai ser minha mulher!

Ela gargalhou.

— É o seguinte Christopher Giovanny Glecory, eu já falei que eu não sou obrigada a nada querido marido! — Ana Júlia apoiou as mãos na cintura e me encarou — Nosso casamento por contrato de conveniência é uma farsa, não sinto nada por você! Pode se contentar em olhar o meu corpinho gostoso, porque olhar é grátis e não tira pedaço. E aí você corre para o banheiro se acabar na mão igual um adolescente carente!

— Ana Júlia deixa de ser insolente e confessa logo que você está doida pra ser minha! — Respondi — Você quer a minha boca na sua periquita fazendo malabarismos com a língua!

— Quem sabe outro dia, outra hora… agora eu só quero dormir pra poder aproveitar a praia amanhã de manhã!

Ela entrou no elevador rebolando a bunda enorme debaixo daquele vestido soltinho e com um sorriso petulante no rosto, senão radiante. Entrei em meus aposentos, certo de que ela ainda iria invadir o meu quarto à noite e tomei um banho frio pra tentar apagar o fogo e a vontade que eu tenho de provoca-lá. Acabei indo me deitar sozinho.

Amanheceu e logo me levantei ansioso para vê-la. Tomei um banho, me vesti e fui até o seu quarto onde a vi saindo de biquíni. De imediato não me importei, dei bom dia a ela e fingi desinteresse, mas eu logo dei um jeito de me trocar também. Nem morto que eu ia deixar Ana Júlia andando sozinha por aí! Então voltei para o meu quarto, coloquei uma bermuda e desci para a área de lazer.

Quando cheguei lá, encontrei ela desfilando na beira da piscina pra pelo menos meia dúzia de marmanjos, todos babando.  

Quase infartei. O biquíni fio dental cor de rosa pink fluorescente, soltou até faísca na minha mente e não consegui me conter. Com a mente dominada pela raiva, soltei um grito: 

— Ana Júlia Silveira Glecory, vamos subir agora! Você ficou louca? Desfilando pelada pelo saguão do hotel!

Ela me encarou por cima dos ombros com aquele olhar de desinteresse que tanto me irritava.

— Querido digníssimo marido, estou com calor e vim me refrescar, tomar um ar e nadar um pouco. Estou de biquíni querido, você é míope?

Ela é muito insolente!
Ignorei os olhares tortos em nossa direção e afundei meus dedos em seu braço, puxando-a para fora daquela área.

 — Vem comigo agora!

— Eu não vou pra lugar nenhum Glecory — Respondeu se soltando das minhas mãos — Estou com calor, vim me refrescar porque a piscina privativa é aquecida e vai queimar a minha bunda!

Ela estava mesmo a fim de testar a minha paciência.

— Olha Ana Júlia, eu não me responsabilizo! Vem comigo agora se não eu que vou queimar a sua bunda de tantos tapas que eu vou dar nela!

— Ogro sem noção! — Rebateu — Você que não se atreva por essas patas de lobo mal em cima de mim! Eu não vou subir porcaria nenhuma e se você quiser pode ficar e nadar comigo!

Não tive outra opção. Pulei na piscina e fiquei observando a minha sereia atrevida nadando de um lado para o outro, só para me provocar. 
Depois de algum tempo, ela saiu da água sem me avisar, secou o corpo em sua toalha e desfilou novamente na beira da piscina. Sem nenhuma vergonha, ela jogou um beijo no ar e disse: 

— Querido marido, agora eu vou conhecer a praia particular do hotel.

Ela não parava de me provocar. Segui Ana Júlia pelo hotel e por onde ela passava, todos os homens se viravam para admirá-la. Ela chamava atenção até das mulheres já que os seus maridos não conseguiam tirar os olhos da minha esposa demoníaca. E ela fazia de propósito! Ana Júlia sabia da beleza que tinha. Aquele corpo escultural, aqueles seios médios e a cintura fina. Sem falar na bunda enorme, linda, perfeitamente esculpida e dona de toda a minha atenção. 

Ela se recusou a me dar as mãos como um casal normal, então me obriguei a andar atrás dela. Realmente não éramos um casal convencional, ela mesmo dizia que éramos uma farsa, mas o que eu sentia por ela era algo muito mais forte. Mas posso garantir que é só tesão!

Ela correu em direção a água do mar e tirou a parte de cima do biquíni, jogando-o na minha direção. Perdi o controle ao pegar a peça no ar, e entrei na água furioso, não aguentando mais tanta provocação. Dei um forte abraço em Ana Júlia e sussurrei em seu ouvido:  

— Para de me provocar ou eu não vou conseguir me segurar.

Avancei em sua boca e lhe dei um beijo intenso, com sabor de ciúmes e de raiva. Mordi o seu lábio superior e enrolei a minha mão em seus cabelos molhados enquanto a outra percorria cada centímetro do seu corpo. Nosso beijo era um duelo de línguas famintas, ansiosas uma pela outra. Apertei a sua bunda no momento em que Ana Júlia subiu em meu colo e começou a se esfregar no meu pau. Ela era como uma droga para mim, me deixando alucinado, viciado em seu sabor. Soltei a minha boca da dela e a encarei, tomando fôlego. Amarrei a parte de cima do seu biquíni e a segurei em meu colo, decidido a terminar no quarto aquilo que começamos. 

Ainda bem que eu estava de short, pois o volume do meu membro estava enorme e poderia ser visto, mesmo não tendo muita gente naquela região da praia. 

Carreguei Ana Júlia sob os seus protestos e ignorei os inúmeros tapas que ela me deu durante o caminho. Assim que chegamos no quarto, soltei ela na cama, mas ela fugiu logo depois, se trancando no banheiro. Com apenas um grito ela me ordenou que saísse dali e sem muitas opções, obedeci.

Opinião de você?
Quem puder ler na fizzo eu agradeço muito em breve vai ter também o áudio livro dele.

Um casamento da conveniência ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora