In the dark

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Após um pequeno sermão que ambos levaram de August, meu irmão nos entregou a chave do seu carro, para irmos sei lá onde

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Após um pequeno sermão que ambos levaram de August, meu irmão nos entregou a chave do seu carro, para irmos sei lá onde. Os meninos foram no banco da frente, e eu sozinha no espaçoso banco de trás.

Já faz um tempo que estamos na estrada, Stephan até pegou um cigarro no porta-luvas do carro do meu irmão e estava o dividindo com o seu irmão. Vincent mexeu na central multimídia do carro, conectando-a ao seu celular, enquanto o irmão dirigia o carro. Então uma música começou a tocar em um volume alto, mas razoável, sem ser de forma exagerada.

Os gêmeos entreolharam-se, com sorrisos largos no rosto. E em seguida eu recebi a atenção dos olhos de Vincent, que me olhou sob seu ombro e esticou a mão para trás, a colocando sob minha coxa e apertando a carne da mesma.

- Por que estão tão sorridentes? - Falei um pouco alto, por causa da música. Stephan percebeu e girou o botão da central multimídia, diminuindo o volume da música. - Estão aprontando mais alguma coisa? Ou isso que pegaram no porta-luvas não é um simples cigarro? - Observei quando Stephan mexeu sua perna e apertou sem dó no acelerador daquele carro, que corria loucamente. - Stephan! - Gritei, assustada, mas também eufórica com aquela sensação maravilhosa de estar em um carro em alta velocidade. Olhei para o retrovisor e Stephan parecia ter sentido meus olhos sob ele, pois me encarou através daquele espelho. Observei seu lábio quase disfarçadamente mexer-se quando ele tentou esconder um sorriso, e voltou a prestar atenção na estrada.

Eu sou louca, extremamente louca por carros. Mas consigo ser ainda mais quando eles estão em alta velocidade. Porra, isso é maravilhoso de se sentir! O medo, a euforia, a felicidade e a excitação, todos os sentimentos em apenas essa experiência, era perfeito.

- Uhuuuul - Vincent gritou, parecendo estar eufórico da mesma forma que eu.

Stephan abriu todas as janelas do carro, deixando o vento forte e frio passear por ali. Fechei os olhos por alguns segundos, apenas sentindo o ar frio bater sob minha pele, enquanto eu me segurava no banco, para não ser arremessada por conta da velocidade que ainda estávamos. Até que ela diminuiu, mas continuei com os olhos fechados, esperando que Stephan voltasse a pisar naquele acelerador e eu sentisse novamente essa mistura de sentimentos, mas o carro foi parando, até que escutei o barulhos dos cintos dos gêmeos sendo retirados. Abri os olhos e vi ambos descendo do carro, Vincent abriu a porta para mim. Tirei o cinto que eu também usava e sai do carro. Que lugar é esse?

Estávamos em frente à uma pequena igreja, oque me surpreendeu, por não entender o motivo. Estão debochando e já querendo o casamento nesse exato momento?

- Ok gatinha, vamos ao seu segundo presente - Vincent colocou o braço ao redor do meu pescoço, enquanto o irmão certificava-se de trancar o carro.- Quer um pouco? Prove um pouco - Ele aproximou o cigarro da minha boca, coloquei-o na boca e puxei para mim seja lá a substância que havia ali. Vincent não me deixou aproveitar mais um pouco daquilo, pois puxou da minha boca e jogou na calçada fora da igreja.

Exposed - VINNIE HACKEROnde histórias criam vida. Descubra agora