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Cabelinho👑

Tá maluco!

Laís tá dando aulas no samba.

Morena gostosa!

Não tô me aguentando, quando ela da aquelas reboladinha.

Papo reto, tô só na intenção com ela.

E não só eu, tá o pagode inteiro babando na mina.

Mas a mina também não deu ideia pra ninguém.

Já vi várias malucos chegando nela e ela nem papo dá.

- Para de secar a mina - Borges da um tapa na minha cabeça.

- Caralho! Me deixa porra.

Ele começa a ri e vai pro meio da pista.

- Pow cabelinho tu tá travadão aí na mina - Japinha diz.

- Lais manda muito no samba, tá maluco.

- Ainda! Toda gostosa - Lc diz e percebo que ele tá na maldade com ela também.

Não que seja da minha conta, mas o LC e um cuzão quando o assunto e mulher.

O cara não sabe respeitar o espaço das minas.

Quer chegar logo pondo a mão, bagulho feião.

Olho pra onde a Laís tá e percebo que ela saiu e quando me viro pra falar com o LC ele também sumiu.

Esse bagulho tá meio mandado.

- Japinha? Lc tá onde?

- Foi atrás da Laís - deu de ombros.

Do um gole na minha gelada e balanço a cabeça.

Essa porra vai dá merda.

Tento me distrair conversando com o Japinha mas porra não consigo.

Então me dou por vencido e vou procurar a Mandanda.

- Tu viu a Laís? - pergunto a Vitória que tá limpando o batom borrado.

Essa porra não vale nada.

- Ela disse que ia no banheiro, por que?

- Nada não pow.

Passo por ela e sigo em direção ao banheiro das minas.

Mas mudo minha rota quando ouço a voz da Laís em um corredor.

- Se tu encostar em mim de novo vou acerta esse teu pau!

Ela grita pro LC que tá com a mão no nariz.

- Vadia desgraçada! Vou te comer na porrada.

Antes que o LC faça qualquer coisa entro no meio dos dois.

- Calma aí mano - empurro ele - deixa a mina porra, ela não quer nada contigo.

Ele ri.

- Tá e se fazendo de difícil! Essa aí e igual as outras, vadia.

- Escuta aqui seu otário! - Lais começa a querer ir pra cima dele.

- Sossega esse teu cu ai caralho - empurro ela pra trás - Papo reto Lc mete o pé logo.

Ele ri e balança a cabeça negando.

Mas logo cai fora.

- Que ódio! Eu vou quebrar a cara daquele infeliz.

- Calma aí doidona, aquele ali e o frente do jacarezinho - seguro os braços dela - Tu não vai querer arrumar confusão com ele.

- Foda se quem ele é, isso nem vai importar quando ele tiver morto.

Começo a rir da cara dela.

Essa marra dela é maneirinha.

- Tá rindo de que palhaço? - ela cruza os braços.

- Ih vem não mandada, tô na maior paz.

- Vai se fuder também.

Ela ia passar por mim mas eu puxo o braço dela e a prendo contra a parede.

- Te falar acho maneirinho essa tua marra - cheiro o pescoço dela e depósito um beijo.

Volto meu olhar pro rosto dela e seguro o seu queixo.

- Mas não usa essa porra pra cima de mim - aperto um pouco o rosto dela.

- Vitor...

Caralho!

Pra que essa mandada foi falar meu nome?

Não resisti e juntei nossos lábios.

Puxei a cintura dela contra o meu corpo e a beijei com intensidade.

Ela colocou a mão no meu pescoço e começou a me arranhar com aquela unha gigante.

Mordo o lábio dela e desço meus beijos pro pescoço dela.

Ela já tá molinha nos meus braços.

- Gostosa - sussurro no ouvido dela e depósito um tapa na sua bunda.

Ouço a risada da Laís e ela me puxa de novo pra outro beijo.

- Me leva pra tua casa - ela diz no meu ouvido.

OUTRO PATAMAR ( PAUSADA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora