OUTRO PATAMAR ( PAUSADA )

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Maria Luiza ( Laís) 💖

Acordo assustada quando sinto uma mão em volta da minha cintura.

Viro me na cama e do de cara com o cabelinho.

Cenas da noite passada passam bem lentamente na minha cabeça e resmungo de dor.

A cachaça antes de te matar ela te humilha.

Tiro a mão dele com cuidado da minha cintura e me levanto devagar.

Olho pro lado e vejo suas correntes em cima da estante.

É agora ou nunca.

Tentando fazer o mínimo de barulho possível desço e procuro minha bolsa.

Deixei um auto falante lá no caso de conseguir uma aproximação.

A mãe tá preparada pra tudo sempre.

Quando acho minha bolsa pego o mini auto falante e subo pro quarto de novo.

Vejo que o cabelinho ainda está dormindo e me perco no seu rostinho.

Lembro de pouca coisa de ontem a noite, mas do pouco que me lembro sei que ele cuidou de mim.

Um fofinho.

Afasto meus pensamentos idiotas e puxo uma de suas correntes.

Pego a que eu sei que ele não tira nunca e a mais grossa pra poder esconder melhor.

Passo um pouco de cola no auto falante e enfio na corrente.

Do uma conferida pra ver se dá pra vê e em seguida coloco no lugar.

Após fazer isso deito de novo na cama e fico olhando o cabelinho que dorme tranquilo.

Se fosse em outra situação, eu não iria me arrepender de está com ele.

Acho que eu ainda tenho muito o que conhecer nele! Mas também não tenho tempo pra isso e nem posso.

Faço um carinho no rosto dele e em seguida deito em seu peito.

Acabo dormindo em meio os meus pensamentos.

[ ... ]

Acordo com uma movimentação na cama e vejo o cabelinho sentado na beira da cama jogando vídeo game.

- Foi mal aí - ele coça a nuca quando vê que eu acordei.

- De boa - olho pro mesmo.

Ele coloca o controle em cima da instante e se joga na cama do meu lado.

- Tu me deu trabalho ontem.

Reviro os olhos.

- Tem que cuidar da bebê aqui. - digo debochada.

- Tá maluco vou por pra adoção.

Jogo um travesseiro nele.

- Mereço até um agrado nega.

- Vou pensar no teu caso - passo a unha no peito dele.

- Faz isso não Laís! - ele resmunga.

- Vou escovar os dentinhos.

Levanto da cama e sinto o olhar do cabelinho sobre mim.

- Tô achando que minha blusa ficou melhor em tu.

- Tudo fica melhor em mim bebê - digo rindo.

- Tomar no cu, mó convencida.

Deixo o bobão falando sozinho e entro no banheiro.