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Cabelinho👑

A Laís sumiu! Nem a Vitória ela responde mais.

Porra!

Pior que eu tô pilhadão com isso.

Mó preocupado.

Mas tenho que me concentrar na carga que tá pra vim hoje.

Droga da boa.

As vendas só vão aumentar!

Ouço os fogos sendo solto e me levanto alerta.

É os cana porra!

Pego meu radinho em cima da mesa e passo a visão pro Borges.

- Lombrou, Lombrou - Borges grita do outro lado. - tá tudo cercado cabelinho! Bagulho tá mandado, tem x9 na favela

- Mete bala em todo mundo! Não quero ver um cuzão desse aí vivo. E na hora que eu achar esse x9 torturo até a morte.

Desligo o rápido e coloco meu fuzil nas costa.

Na saída mando uma mensagem pra Vitória e digo pra ela não sair de casa trancar tudo.

Subo o morro correndo e atirando.

Miro nós cana e meto bala, meu morro não e bagunça não.

Entro pela casa de uns moradores e subo na laje.

Posiciono minha arma e meto bala em todos que estão lá embaixo.

Vai morrer um por um.

Vejo o Borges passar correndo por um beco e um cana ir atrás.

Miro certinho na cabeça do filho da puta e o corpo dele cai no chão.

Me abaixo atrás do muro e pego o radinho.

- fica esperto filho da puta! - xingo o Borges.

- Caralho cabelinho! Cercaram até nossa rota de fuga e só tá subindo cana, deram a planta de tudo! Nós tá fudido caralho..

Tento me acalmar e desligo o ratinho.

Caralho sou um cuzão da porra!

Como eu não percebi isso caralho!

A Laís porra!

Por isso andava toda desconfiada, por isso mexia nas minhas coisas.

PUTA QUE PARIU!

Me deixei levar pela emoção.

Mas eu já sei a onde essa filha da puta tá e vou acabar com ela em menos de um minuto.

Essa mandada acha que pode brincar comigo assim de ser jeito?

Tá muito enganada! Ela vai sofrer, viu fazer ela sofrer, e vou brincar com os sentimentos dela igual ela fez comigo.

Vou tortura cada pedacinho do seu corpo e no final queimar tudo.

Porque é assim que x9 morre na favela.

[ ... ]

Maria Luiza 💖

Subo o morro correndo e tento não levar um tiro no caminho.

Vim aqui com um único propósito e vou cumprir ele.

Ando pelos beco e vou subindo na direção da casa do cabelinho.

Jogo o fuzil atravessado na minhas costa e puxo a glock da cintura.

Quando tô quase lá um vapor sai do beco e tenta atirar em mim.

Mas sou mais rápida e atiro em sua perna.

Ninguém está me reconhecendo, estou com ativa preta tampando todo o mês rosto.

Assim que chego na casa percebo que a porta tá trancada.

Do um chute na mesma e entro na casa.

Subo a escada correndo e começo a procurar pelos quartos.

- Não se mexa! - escuto o destravar de uma arma.

Olho para direção e vejo Vitória com a arma apontada pra mim.

Aí está quem eu tava procurando.

- Vitória sou eu a Laís! - puxo a toca preta e ela me olha sem entender nada, mas logo sua expressão e mudada por raiva.

- você é uma filha da puta! - ela aperta mais arma e balança - Me usou e usou o meu irmão! Merece morrer mesmo.

- Vitória abaixa essa arma e me escuta! - digo pra mesma que ri.

- E eu deveria confiar em você?! Você e uma mentirosa Laís! Uma mentirosa - vejo a lágrima descer pelo seu rosto - Me usou! Como teve coragem?

Percebo sua fragilidade e tiro a pistola da sua mão em um movimento rápido.

- Agora vai me matar também? - Vitória ri.

- Só me escuta por favor! Eu tô aqui pra ajudar.

- Eu não acredito em você.

OUTRO PATAMAR ( PAUSADA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora