OUTRO PATAMAR ( PAUSADA )

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Cabelinho👑

Acelero meu carro e trago a minha maconha.

Minha mente tá a mil, essa mandada da porra consegue fuder com a minha mente.

E mesmo ela estando no erro, sinto como se eu tivesse errado.

- Tomar no cu! - grito e do um soco no meu volante.

Me abaixo pra aumentar o som do rádio e quando me levanto novamente vejo dois faróis perto demais do meu carro.

Merda!

Tento desviar do carro a frente e acabo perdendo o controle.

Meu carro sai da pista e só sinto o impacto da batida.

Minha cabeça dói e sinto que estou ficando fraco, aos poucos meus olhos vão fechando.

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Maria Luiza 💖

Depois da minha dr com o cabelinho não consegui dormi.

Fiquei preocupada demais porque ele saiu daqui estressado e ainda ia dirigir.

Acabou que eu não dormi, fiquei rolando de um lado para o outro na cama.

- Que merda! - resmungo e levanto de uma vez.

Desligo a televisão e pego o meu celular.

Andei evitando de mexer nele, não queria cair na tentação e mandar mensagem pro cabelinho.

Entro no insta e a primeira coisa que eu vejo e a notícia do acidente de carro do cantor de rapper.

Meu coração aperta quando vejo que e o cabelinho.

Eu sabia que não deveria ter deixado ele sair daqui assim.

Começo a tirar a minha roupa e colocar uma roupa "melhorzinha".

No site de fofoca está o endereço do hospital, provavelmente não vão deixar eu entrar, mas vou dar o meu jeito.

Corro em direção ao meu carro e entro no mesmo.

Tento controlar a minha respiração e o meu nervosismo e começo a dirigir.

Vou o mais rápido possível e quando chego no hospital vejo vários jornalistas e fãs com cartazes.

Tento passar por todos eles mas quando chego lá na frente o segurança me barra.

- Moço pelo amor de Deus! Sou uma amiga do cabelinho. - digo quase implorando.

- Não posso deixa lá entrar! - ele diz firme.

Sei que o que eu vou fazer agora é abuso de autoridade, mas preciso entrar.

Puxo a minha identificação de policial e mostro a ele.

- Preciso entrar! Polícia Militar. - sorrio debochada.

Ele abre espaço para mim e passo igual uma bala.

Vou até a recepção e digo o nome do cabelinho, pergunto em qual quarto ele está e após a moça me informar sigo para lá.

Ando correndo pelos corredores e de longe consigo ver a Vitória encostada na porta do quarto do cabelinho.

- Não deveria está aqui - ela diz com desgosto.

- Não e hora pra isso Vitória, eu só vim ver se ele está bem.

- Tá vendo o que acontece quando você está por perto? Você só serve pra trazer problemas a ele.

Sinto um nó se formar na minha garganta, e se for parar pra pensar ela está certa.

- Só me diga se ele está bem.

- Ele vai ficar melhor se você ficar longe.