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Maria Luiza ( Laís )💖

- E hoje que eu do até cansar pro Japinha - Vitória diz enquanto ajeita a sua blusa.

Estamos terminado de se arrumar pra ir no baile.

Término de passar o meu brilho e coloco a minha argola.

- Vamos ir de moto táxi? - pergunto já que e um pouco longe.

- Dá pra ir andando, economizar dinheiro pra beber - ela diz rindo.

- Pão dura! - reviro os olhos.

- Tem um atalho que os meninos usam no caso de invasão.

Fico interessada no assunto.

- E mesmo? Não sabia que tinha esses tipos de rotas.

- Acho que por aqui tem poucas dessas, eles usam mais esse caminho que vamos usar hoje e as vezes vão pelo matagal.

Resmungo um "hm" e coloco o meu tênis.

- Tô pronta! Vamos gostosa.

Levanto e pego o meu celular.

Saio de casa com a Vitória e tranco tudo.

Ela vai me guiando por uns becos e vou memorizando tudo.

Essa e a peça que faltava pro capitão!

Vai ser mais rápido do que eu pensei.

- O que vocês duas estão fazendo aqui?! - levo um susto com o Bg que sai de um dos becos.

- Aqui e o caminho mais rápido - Vitória da de ombros.

Bg parece está irritado com a Vitória.

- tu sabe que aqui e um bagulho só pra traficante. - ele olha pra ela.

- Laís e de confiança não vai espelhar por aí!

Já entendi tudo, não era pra mim está aqui.

- Olha se quiser eu volto! Não tem problema - digo.

- Agora tu já tá aqui, vamos logo.

Bg passa na nossa frente enquanto digita algo no celular.

Vou andando um pouco mais atrás com a Vitória.

- Desculpa por isso...- ela diz baixo e meia sem graça.

- Sem problemas - sorrio pra mesma.

[ ... ]

- Lotado do jeito que a mãe gosta - Vitória diz enquanto segura dois copo de vodka com energético.

Ela me entrega um e da um gole no seu.

- Vamos ficar ali - aponta pra uma direção - Vou fazer um charme antes de subir pro camarote - ela ri.

Ando até o local que tem menos gente e começo a dançar com a Vitória.

Rebolo até o chão com ela e subo empinando.

Achava que baile era uma coisa ruim, pelo o tanto que já ouvi falar.

Mas não é uma das piores coisas do mundo, tirando as armas e as drogas da pra lidar.

Ninguém mexe com ninguém.

- Japinha tá me mandando mensagem - ela diz no meu ouvido por conta da música alta. - Vou ali rapidinho com ele - morde os lábios - Não sai daqui.

Concordo e do um gole no meu copo.

Fico lá balançando no ritmo da música até sentir um perfume que eu conheço bem atrás de mim.

- Saudades? - viro me pro cabelinho que tá de braço cruzados.

Marrento.

- Tô só te mirando lá de cima.

- E vai continuar assim! Só olhando bebê.

Ele ri debochado e conserta a glock na cintura.

- Tu adora fazer um charme né - ele nega rindo - Não adianta ficar de doce nega, no final do baile nós sabe que tu vai tá gemendo e sentando no pai.

Sinto um arrepio subir por todo o meu corpo.

- Idéia interessante essa sua.

Ele começa a chegar mais próximo de mim, mas a loira falsa aparece.

- Cabelinho tava te procurando.

Olho prós dois rindo.

Não acredito que ia me prestar o papel de ficar com ele de novo.

- Aproveite a noite.

Digo antes de sair de perto deles.

OUTRO PATAMAR ( PAUSADA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora