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Marina sorriu ao ouvir seu nome ser dito, era uma novidade pra todos que ela gostava de você, mas de uns dias pra cá ela pergunta cada vez mais de você para o Cebolinha, que é seu irmão, então sempre que ele tem uma chance ele te leva pra sair com a turma só para a Marina se aproximar de você.
Não era algo que você sabia ou duvidava, mas achava estranho sempre ser chamada pra sair com os amigos de seu irmão, já que quando eles iam na sua casa Cebola implorava pra você não sair do quarto ou dar as caras, e agora isso era que martelava na sua cabeça.
Longe de você reclamar porque era muito bom sair com eles, principalmente quando uma das pessoas que estaria lá seria a Marina, Cebolinha foi o primeiro a saber disso então você achava que esses convites para sair tanto com eles era pra aproximar você da garota.
─── s/n! 'Tá dormindo de olho aberto? ─── Cebolinha falou chamando sua atenção. ─── Vamos logo, a turma 'tá esperando.
─── 'Tá desse jeito só por que vai ver a Mônica, né? ─── Zombou do garoto que ficou vermelho.
─── Você fala como se não estivesse indo só pra ver a Marina. ─── Sorriu forçado.
─── Calado!
Saíram de casa e no caminho encontraram Cascão, Magali e a Mônica. Assim que chegaram no local combinado Marina foi na sua direção.
─── Oi! ─── Sorriu sem saber o que falar.
─── Oi, Marina! Tudo bem?
─── Tudo, e com você?
─── 'Tô bem sim. ─── Respondeu sorrindo. E prestou atenção em algo que ela segurava. ─── O que é isso? ─── Apontou para um papel na mão dela.
─── Ah, isso? É só um desenho. ─── Deu de ombros.
─── Posso ver?
─── Claro. ─── Entregou o papel na minha mão.
─── Isso com certeza, não é "só um desenho". ─── Falou vendo a pintura. ─── Isso é algo perfeito.
─── Você é perfeita. ─── Falou depois de juntar toda a coragem guardada no fundo do coração dela.
Sem reação alguma você a olhou, o que se deve fazer quando alguém que você também gosta se declara pra você de forma inesperada? Não dizer nada, se declarar de volta, a beijar? Tantas opções, mas por que nenhuma veio em sua mente?
─── Marina... Eu...
─── Tudo bem, eu já devia esperar por isso. ─── Sorriu triste.
─── Não! Eu gosto de você, mas eu não sei lidar com isso. Eu quero ficar com você te chamar de minha, mas como eu faço isso?
─── Eu entendo, e eu vou estar aqui pra você, sempre. ─── Segurou sua mão.
Nesse momento ela se sentia aliviada por você também gostar dela.
─── A gente namora agora? ─── Você a olhou.
─── Por favor! ─── Ela sorriu te dando alguns beijinhos no rosto.
─── Será que dá pra parar de melacão vocês duas aí, e virem ajudar a gente aqui? ─── Cebolinha falou implicando, mas no fundo ele estava muito feliz.
─── Não precisa ficar com ciúmes irmãozinho, um dia vai ser você e a Mônica. ─── Pisquei pra ele que ficou vermelho e Mônica sorriu.
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