Capítulo 36

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  Jungkook

-Amor, bate na porta -Ele me repreendeu assim que coloquei a mão na maçaneta.

-Até parece -Girei ali e entrei atraindo a atenção da renca que estava ali -Mãos pra cima, é um assalto -Praticamente todos gritaram e se deitaram no chão, igual nas cenas de filme.

-Amor, tá louco?

-Oh seu filho da puta -E nisso Nayeon se levantou e veio pra cima de mim me dando tapas -Eu sou velha capeta, podia me matar sabia?

-Que nada, é mais forte que um touro.

-Está insinuando o que seu mafioso de uma figa? Que eu sou uma vaca? Quer morrer?! -Ela começou a me estapear e eu só sabia rir de toda aquela situação.

-Mãe, sai daí pelo amor de deus.

-Sair por quê? Ainda não bati o suficiente nesse alfa abusado -Ela me deu um cascudo na cabeça que chegou a doer, oh veinha forte -Meu coração quase parou, cadê a consideração? Fui eu quem cuidei do seu furacãozinho para que você pudesse transar e.

-Ok ok, vamos parar com essa briga e com tudo isso -Meu alfa nos separou.

-Perai, vou te ensinar a me enfrentar, projeto de múmia.

-Solta ele Jimin, deixa esse alfinha metido a besta me enfrentar!

-Mãe pelo amor de Deus, está doida?

-Tá bom, chega -Meu homem me repreendeu e eu dei de ombros.

-Que bom te ver múmia -A "abracei" e ela me deu mais alguns tapas antes de retribuir.

-É bom te ver também.

-Pronto, já vimos, agora vamos indo.

-Amor -Ele me olhou fazendo biquinho e eu quase desmaio.

-Estou brincando meu coração -Então ele sorriu -Me dê -Ele passou nossa menina para meus braços e abraçou a avó com força, com tanta força que ela resmungou de dor.

-Vovó, eu estava morrendo de saudades!

-Eu também meu netinho, vem passar uns dias aqui é?

-Não -Falei rápido atraindo a atenção de todos pra mim -Ele não pode dormir sem mim.

-E porque não? -Jimin sussurrou algo em seu ouvido e ela gargalhou -Tudo bem, me convenceu.

-Não estamos entendendo nada -Uma ômega falou nos olhando.

-Oh -Jimin soltou a velha e veio em minha direção -Esse é Jeon -Ele nunca fala meu nome devido a táticas da gangue -Meu namorado.

-Eu não disse que ele tinha jeitinho de gay? Viu, estava certa -Se gabou me fazendo sorrir, mulher estranha.

[...]

Depois de toda a apresentação e dela ter insistido para que nós comêssemos alguma coisa, estamos prontos para seguirmos para o destino final.

-Vão com Deus.

-Amém -Meu homem sorriu -Dá tchau filhota -Sulli acordou agorinha e está toda manhosa grudada no papai Ji.

Ela deu tchauzinho com a mão fofa e se jogou em minha direção, a peguei dando alguns beijinhos em sua bochecha e ficamos esperando nosso amor se despedir de todas aquelas pessoas.

Assim que ela acordou uma mulher bem parecida com a múmia tentou a pegar quando eu a coloquei no chão, o que resultou em um rosnadinho me deixando todo encantado, Jimin só não sabe ainda que foi eu que ensinei, ou melhor dizendo a incentivei a fazer.

Segredo meu e da bebê.

A mulher ainda ficou indignada, mas olha, nunca viu na vida e quer que ela fique pagando simpatia? Até parece

-Papa, desce -A desci e ela foi até uma bola que apareceu ali do nada, a pequena se abaixou e ia pegando.

-Sulli -Ela recuou a mãozinha e me olhou -Não pode amor, vem aqui no papai -Ela ergueu o corpinho e olhou pra bola de novo antes de correr sorrindo em minha direção -Vamos passar em alguma loja e comprar uma pra você uh? -Peguei minha filhotinha no colo, a pequena assentiu sorrindo feliz e disparou a dar beijos em minha bochecha.

-Podia ter deixado Jeon, é dos moleques que moram aqui do lado.

-Fala pra vovó que você vai ganhar uma -Cutuquei a barriguinha fofa e ela deu algumas gargalhadinhas -Hum, fala.

-Papa vai dá pa mim -Falou super fofa e eu tive que morder o dedinho dela que estava erguido.

-Que linda essa minha filha -Beijei sua bochecha e ela me abraçou pelo pescoço ficando quietinha -Vamos vida.

-Vamos sim -Meu homem sorriu vindo em nossa direção -Até mais.

-Se der passem aqui na volta.

-Passamos sim, tchau -Entramos no carro e fomos atrás de uma bola pra Sulli.

No caminho meu homem foi brincando com a neném de pique esconde, era a coisa mais fofa do mundo.

"Cadê a Sulli" Ela colocava as duas mãozinhas no rosto e ficava rindo.

"Achou" Meu Jimin falava assim que ela se mostrava.

Compramos a bola pra ela que ficou tão feliz que voltou a dormir abraçada com ela, e não podia cair que ela reclamava, tá a coisinha mais fofa nossa menina com esse novo brinquedinho dela.

-Coloca ela aqui meu bem -Eu já tinha mandado dar uma geral na casa e comprar algumas coisas também, dentre elas uma cama e tudo que Sulli iria precisar nesses dias.

A casa é enorme como de costume e com diversos quartos, e um deles é especialmente pra nossa filha então passou por uma reforma, mandei trancar a porta que dava acesso a varanda e adaptar tudo de acordo com suas necessidades.

-Uau amor, aqui é lindo -Meu bebê falou sorrindo assim que colocou nossa menina confortavelmente em sua caminha.

-Não é? -Sorri de volta e puxei ele pra me abraçar por trás -Vida tenho um presente pra você.

-Eu também tenho -Meu namorado riu beijando meu pescoço -Mas primeiro quero te perguntar uma coisa.

-O que quiser meu amor.

-Tem algum problema se descobrirem seu nome? O primeiro nome.

-Não, nenhum -Meu bebê continuou com os beijinhos -Era só uma forma de não me pegarem quando eu comecei e acabou ficando assim, agora não me pegam nem se soubessem o máximo, mas porque.

-Nada -Ele sorriu sapeca me virando de frente pra si.

-Quando casarmos eu teria que dar meu nome mesmo -Falei risonho e ele sorriu de volta me dando um selinho.

-E você quer se casar quando?

-O mais rápido possível, quero te ter como marido o quanto antes -Fui direto olhando em seus olhos mas ele apenas sorriu mais.

-Quanto antes melhor alfa, quanto antes melhor.

Você não tem ideia do que te espera meu amor.

O amor NÃO é uma ilusão Onde histórias criam vida. Descubra agora