Depois daquele noite, no Labirinto, nunca imaginei que estaria aqui novamente, correndo pelo de um lado para outro. Eu estava exausta após passar a noite em claro e confusa com todo o vai e vem. Os dois juntos davam a sensação de que minha cabeça iria explodir a qualquer momento.
─ Continuem gente, estamos quase lá!- exclamou Thomas na frente de todos, nos guiando pelo Labirinto. Ele sim se deu bem com isso. Parecia conhecer o lugar tão bem quanto o Minho.
Era empolgante saber que eu consegui desvendar a saída, consegui cumprir meu objetivo. O meu único objetivo. Claro, os meninos fizeram a parte mais pesada, mas vocês me entenderam.
Quanto mais a gente corria, mais o Labirinto ia mudando, com menos corredores e mais espaço. O mais bizarro é que aquele lugar não parecia estranho, e sim diferente. Em um grande muro, havia um número 7, também gigantesco e vermelho; o número da chave. Corremos mais até chegar ao lugar onde Thomas acredita ser a saída. Antes de chegar em outra curva, a última que dava para a passagem, Thom fez um sinal pra pararmos.
─ É um Verdugo?- Chuck indagou receoso, só de olhar para a cara do Thomas. Ele assentiu, fazendo-o estremecer.
─ Ta tudo bem, Chuck. A gente vai conseguir passar por ele.- afirmei com convicção na voz, mas por dentro eu estava tão amedrontada como ele só em pensar naquela coisa.- Fica atrás de mim, eu te protejo.- ele me olhou com uma cara tipo "Você?".- Não me olhe assim não garoto. Depois você vai é me agradecer.- sorri convencida.
Vi Minho com um sorriso ladino balançando a cabeça negativamente, enquanto os outros riram. Eu só posso ter cara de palhaça, tão sempre rindo de mim. Isso me lembra o Alby, ele achava que eu trazia alegria para a Clareira. Sorri também só de pensar nisso.
─ Você? Protegendo o Chuck?- debochou Teresa com uma careta. Até ela?!
─ É mais fácil ele proteger você!- brincou o loiro.
─ Vocês não me respeitam mesmo, né?- cruzei os braços encarando-os com tédio.
─ Nós te adoramos, Maluquinha.- Minho bagunçou meus cabelos.
─ Papo furado.- murmurei; me perguntei se o momento seria adequado para acerta-lhe um soco. As regras não valem nada mesmo.
─ Toma isso Chuck. E fica atrás da gente.- Minho entregou a chave para o pequeno e me encarou.- E dá Stella.- revirei os olhos para o mesmo.
─ Ta legal, gente.- Thomas chamou nossa atenção.- Assim que passarmos por ele a chave vai ativar, e a porta vai abrir. Se ficarmos próximos dela e ficarmos juntos, vamos passar por isso. Vamos sair agora ou morrer tentando!! Prontos?- todos se preparam assentindo.- VAMOS!!- o moreno gritou e começou a correr com os outros o seguindo; foram em direção ao único Verdugo feito malucos, e ele, ao nos ver, veio em nossa direção.
Fiquei alarmada ao ver que o lugar era exatamente como no desenho. Era tipo uma ponte de pedra que dava direto para a parede. Uma passagem secreta. Dos lados era um abismo profundo e escuro, difícil de distinguir se tem fim. Me peguei pensando quanto tempo uma pessoa flutuaria no ar, até enfim encontrar seu destino; uma morte certa. E talvez um meio de nos livrar do Verdugo sem "problemas", digamos; ideia muito boa, se fossemos um gigante para acerta-lo como uma mosquinha.
Parecia fácil na teoria, mas na prática era dureza. Enquanto lutavam, o bicho infelizmente pegou alguns garotos e os atirou longe. Ouvi algo bater contra o chão, quando me virei, Chuck corria atrás da chave que rolava bem plena em direção ao abismo. Arregalei os olhos de instantâneo. Se perdemos ela agora, perderemos também uma vida inteira de trabalho, literalmente.
─ Chuck, cuidado!!- gritei ao correr em sua direção; mas o pequeno não pareceu se importar. Ele quase deu a vida para resgatar o objeto. De novo, LITERALMENTE. Por sorte o garoto conseguiu pegar a chave, mas ficou ao ponto de cair também. Agarrei-o firmemente antes que o pior ocorresse.
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The Maze: A Single Goal
Fiksi Penggemar{Livro 1} Após acordar em um cubículo, sem suas memórias, Stella se vê cercada por vários rapazes desconhecidos, presos no meio de altas muralhas. A novidade em que se encontrava era amedrontador, mas sua adaptação em um lugar estranho, tornou-se fá...