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"Put your hand in mine
You know that I want to be with you all the time
You know that I won't stop until I make you mine
You know that I won't stop until I make you mine
Until I make you mine"

"Coloque sua mão na minha
Você sabe que eu quero estar com você o tempo todo
Você sabe que eu não vou parar até te fazer ser meu
Você sabe que eu não vou parar até te fazer ser meu
Até eu te fazer meu"

(Make you mine, PUBLIC)

17. TRADIÇÃO
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Atsumu estava encantado.

Ele nunca viu esse fenômeno antes. Os puro-sangues e qualquer ser que crê no Céu sempre fala sobre a aurora. Sobre como você pode se considerar abençoado se ver uma, ou se sequer for capaz de imaginar.

E ele estava vendo. E é... É tudo. É mágico sem precisar de magia.

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Shoyo não conseguia parar de olhar. Sua raposinha não tinha idéia do quanto estava deslumbrante, com o show de luzes no céu sendo refletido em seu olhar.

Não, ele com certeza não sabia o quão lindo estava. E o quanto Shoyo queria beijá-lo.

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Akaashi tinha uma vaga noção de que o teto havia sido aberto e do show de luzes que esse ato revelava, mas toda sua atenção estava voltada a língua de Kuroo brincando com a sua. Se a coruja soubesse que Kuroo realmente se tornaria poderoso o suficiente para deixar sua língua áspera em forma humana, nunca teria topado aquela aposta de quando eram crianças.

A língua de Kuroo deu voltas e se enrolou na sua, fazendo com que Akaashi quase não consiga acompanhar o ritmo. Sua cabeça estava sendo mantida no lugar pela mão da pantera, que também não permitia que ele se afastasse.

Akaashi estava prestes a mordê-lo quando Kuroo geme em sua boca. Kenma devia ter acordado e mordido Kuroo.

— Isso não se faz, Kitten — diz Kuroo ao se afastar. — Tem que esperar sua vez.

Kenma não respondeu, apenas puxou Kuroo para um beijo. Akaashi aproveitou a deixa para morder e chupar o pescoço de Kuroo. A coruja mordeu para causar dor, e não precisava ouvir o gemido de Kuroo para saber o quanto ele tinha gostado. E como Kenma também devia estar mordendo seu lábio.

Akaashi se afastou e estava para puxar um dos dois para beijá-lo, quando captou uma visão no canto dos olhos. Ele virou para olhar.

Deitados em um colchão, um pouco distantes, estavam Atsumu e Sua Alteza. A raposa olhava o céu, encantado. E o príncipe olhava a raposa, tão encantado quanto. O coração de Akaashi se aqueceu e um sorriso terno se abriu em seu rosto.

Ele cutucou Kuroo. A pantera cessou o beijo com Kenma e já estava pronto para beijar Akaashi, mas a coruja o impediu, fazendo um gesto de silêncio logo em seguida e sinalizando para Atsumu e Sua Alteza. Kuroo seguiu suas instruções, e logo seu olhar estava espelhando o de Akaashi. Ambos trocaram um olhar.

Era muito bom que Atsumu estava trazendo de volta o príncipe que eles conheceram.

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Oikawa estava rindo, provocando seu cunhado e envergonhando seu irmão. O braço de Ushi era um peso sólido em sua cintura, aumentando a sensação de segurança do coelho.

Não havia nada que Oikawa amava mais do que estar nos braços de Ushijima. É onde se sentia seguro. Era seu lar. Mesmo que fosse um lar muito ciumento e possessivo.

O Reinado da Raposa (AtsuHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora