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Aviso ⚠️

Leiam as notas finais, porque é importante.

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"You did not break me
I'm still fighting for peace

I've got thick skin and an elastic heart
But your blade, it might be too sharp
I'm like a rubber band until you pull too hard
Yeah, I may snap and I move fast
But you won't see me fall apart
'Cause I've got an elastic heart"

"Você não me destruiu
Ainda estou lutando por paz

Eu tenho uma pele grossa e um coração elástico
Mas sua lâmina pode ser muito afiada
Eu sou como um elástico, até que você puxe com muita força
Sim, eu posso romper e mover-me rapidamente
Mas você não me verá cair
Porque eu tenho um coração elástico"

(Elastic Heart, Sia)

48. CHICOTE
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Shoyo conteve um tremor e mordeu a língua para não gemer conforme Atsumu arrancava um dente da doninha. Sua raposa havia resmungado sobre marcas de mordida antes de amordaçar o maldito e pegar um alicate.

Os gritos agora não passavam de murmurios roucos. Atsumu havia cumprido sua promessa, havia feito o estuprador temer a ele, implorar a ele por misericórdia, e não ao príncipe. E isso apenas em duas horas.

— Sabe, por um lado eu odeio que você seja capaz disso... — Atsumu levantou a cabeça diante da fala do príncipe. — Mas pelo outro sinto vontade de gritar de orgulho. E eu não gosto de gritar.

Atsumu riu e deixou o alicate na mesa, longe do alcance da doninha. Ele podia estar amarrado a mesa, mas nunca se podia subestimar um puro-sangue. Sua raposa sabia bem disso.

— Sua raposa, é?

O príncipe sorriu, se recostando casualmente enquanto Atsumu se aproximava.

— Isso, minha raposa. — A raposa em questão sorriu mais, se aproximou mais. — Oh, por favor, não me toque agora.

— Por quê?

— O prazer que eu sinto com a tortura não é físico, mas se você me tocar...

Shoyo deixou as palavras no ar, observando conforme a compreensão surgia no olhar de Atsumu.

— Entendi — disse a raposa, logo antes de segurar a cintura do príncipe e baixar sua boca até a dele. — Gosto de sangue.

— Não seria ético gemer em um momento assim.

— Como se você se importasse.

— Você tem um ponto.

Shoyo de fato gemeu entre o beijo, seus olhos se arregalando quando sentiu as mãos de Atsumu escorregarem de sua cintura para sua bunda. E no próximo momento ele estava sendo erguido e posto sobre a mesa.

Isso o surpreendeu, muito mesmo. Mas tudo bem, Atsumu podia assumir a liderança. Que ele fizesse o que queria, o quanto conseguia. Shoyo aceitaria de braços abertos. Ou, nesse caso, pernas abertas.

Atsumu lhe beijou lendo e profundo, suas mãos ainda em sua bunda. Ele pareceu gostar de ter elas ali.

Um gemido de dor interrompeu eles, que pararam o beijo e olharam com raiva para a doninha presa na mesa.

— Cala a boca — mandou Shoyo, mandando seu poder para a mente dele e a desligando.

— Sua Alteza o matou?

— Não, só apaguei. Ele já estava no limite mesmo.

— Acha que ele aguentou bem?

— Não, já estava implorando nos primeiros dez minutos. — Atsumu gargalhou. — O quê?

O Reinado da Raposa (AtsuHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora