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Notinha: Reinado está quase em 2k de leituras, eu acho que vou chorar. Muito obrigada 🥺❤

"I don't know where I belong (hey)
I don't know where I went wrong (ho)
But I can write a song (hey)

>>I belong with you, you belong with me<<
>>You're my sweetheart<<
>>I belong with you, you belong with me<<
>>You're my sweet (ho, hey)<<"

"Não sei a onde pertenço (ei)
Não sei onde errei (oh)
Mas eu posso escrever uma música (ei)

>>Eu pertenço a você, você pertence a mim<<
>>Você é meu doce amado<<
>>Eu pertenço a você, você pertence a mim<<
>>Você é meu doce (oh, ei)<<"

(Ho Hey, The Lumineers)

24. DUAS CAUDAS
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Atsumu encarou a caixa preta com a tiara, guardada em sua estante de flores. Ao lado estavam o girassol de ouro e a caixa com a lágrima de Sua Alteza. A lembrança de usar a tiara ainda ecoava, o peso dela ainda presente.

Autoridade. Sua Alteza tinha dado sua Autoridade para Atsumu. A Autoridade de um príncipe.

Sua Alteza tinha explicado que Atsumu não precisava usar a tiara, que todos iam sentir a Autoridade do príncipe em Atsumu. Isso se mostrou verdade no jantar, quando Ushijima e Kuroo se ajoelharam para ele e os concubinos, seus amigos, prestaram reverência. A raposa havia ficado preocupada se isso estragaria a amizade deles. Mas então Oikawa tinha pulado nele assim que levantara a cabeça e todos os outros tinham lhe parabenizado.

Todos felizes por eles. Houveram até brincadeiras sobre os dois se tornando reis. E se casando. A última parte o fez corar.

Atsumu deitou na cama e se cobriu com o cobertor que Sua Alteza lhe deu de presente. Colocou um travesseiro no meio das pernas e abraçou outro. Esperaria Sua Alteza para dormir.

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Shoyo observou o rosto de Elliot enquanto ela ajeitava o cabelo atrás da orelha.

— Então, como foi?

— Escondi a criança em outro lugar. Teremos no mínimo alguns ciclos antes de ele o achar novamente.

— Ótimo, fez um bom trabalho Elli.

— Obrigada, Alteza.

Shoyo pausou, pensando no quanto Sakusa enlouqueceria se soubesse sobre, mas descartou o pensamento.

— Elli, o que achou de Atsumu?

— Gostei dele, Alteza. Ele não disse nada a respeito da minha voz e continuou me tratando no masculino. Apesar de não ficar confortável comigo por perto. Desculpe.

— Hmm. Não é sua culpa.

— Acho que ele é capaz de descobrir de onde vim. Ele presta muita atenção em você.

— Também acho. Isso me preocupa.

— Não deveria.

Elli inclinou a cabeça para o lado. Shoyo abriu um sorriso pequeno e fez carinho nos cabelos negros de Elliot.

— O que seria de mim sem você?

Elliot retribuiu o sorriso.

— Sua Alteza é gentil demais com este demônio.

— Você é praticamente meu filho. Fez bem hoje, vá descansar.

Elliot fez uma reverência e se foi. E Shoyo... Shoyo ignorou os papéis nos quais costumava se afundar depois do jantar. Sua raposinha estava esperando.

O Reinado da Raposa (AtsuHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora