O Ômega.

A lua cheia. Parte 2

Após algum tempo eu já estava voltando da clínica junto com Cora e Isaac após aceitar os sedativos que Deaton me ofereceu, eu sei que eu aceitei eles sem pensar, mas agora eu estou me perguntando ser de fato fiz a coisa certa, principalmente depois que o druida me falou que ser algo de ruim acontecer eu estaria vulnerável e o mesmo tinha razão, eu era uma bomba de feromônios ambulante e estando sedado durante o ápice da lua qualquer um podia invadir a minha casa, caso meu pai não estivesse ... esse no caso eu teria que me resolveu depois.
— Stiles? Você tem certeza? Você quer mesmo ficar em casa durante a lua cheia? — Isaac perguntou, desde de que deixamos a clínica o mesmo não parava de ser preocupar... afinal quem corria maior risco ali era eu.
— Claro. A menos que você tenha um porão que possa esconder um ômega no cio, dos narizes afoitos dos alfas. — Digo.
— E por que você não fica com o Peter? Ele também é um ômega e não fica no Loft quando é noite de lua cheia. — Disse Issac.
— Mas Issac você sabe que o meu tio não é o ômega mais correto do mundo e também ele tá, eh.... — Disse Cora, e ela nem precisava completar eu sabia muito bem sobre o que ele estava falando.
— Ok, vamos mudar de assunto. Hoje é sexta feira e eu tenho que pensar no que fazer já que eu vou ter que ficar em casa mesmo. — Digo.
— Mas Stiles ser você ficar em casa o que vai fazer com seu pai? Quando você começar a sentir os efeitos da lua ele vai perceber? — Issac perguntou.
— Eu não sei!... mais eu vou estar sedado e meu pai não vai perceber nada. — Digo.
— Aí que você ser engana! Olha Stiles eu sei que foi eu sugeri a ajuda do Deaton mas acontecer que os efeitos dos sedativo não duram muito. — Disse Cora.
— O que? E só agora você me fala isso? — Perguntei, indignado com aquilo.
— Desculpa, mas eu só lembrei agora. — Disse Cora.
— Ai meu Deus, Cora você “acabou comigo” eu pensava que ao menos uma parte dos meus problemas estava resolvido, mas agora descubro que ainda estou com a corda no pescoço. — Digo andando de um lado para o outro no meio da rua escura.
— Cara, desculpe eu falar isso mas acho melhor você contar toda a verdade para o seu pai, assim ele pode te proteger. — Disse Issac.
— Você não pode estar falando sério! O meu pai vai ter um treco ser descobrir que eu sou um lobisomem, foi difícil até ele aceitar o fato que todos os meus amigos são lobisomens... e além de tudo meu pai não tem como “segurar” alfas enlouquecidos!... não, esquece eu não vou fazer isso. — Digo.
— Tudo bem, mas cedo ou tarde você vai ter que conta para ele e sobre a lua cheia acho que... — Disse Cora, mas de repente seu celular toca e a mesma o atende e não me admirou saber quem estava ligando.
— Oi, mano?
— Cora, onde você e o Issac estão? Vocês sabem que horas são?
— Nos estamos com o Stiles! Ele estava tendo alguns problemas, e nos chamou para ajudar.
— E por não me acordaram? Eu fiquei preocupado quando não os vi nas camas.... E o que o Stiles tem?
— Nada de mais, já foi resolvido e foi ele mesmo que pediu que não te escordássemos... ele não queria te incomodar.
— Tudo bem, mas ser tudo já foi resolvido estar na hora de vocês voltarem... eu estou esperando vocês.
Após isso, Cora desligou o celular bufando com uma expressão de investigação e olha para mim.
— Desculpe Stiles, mas o meu irmão quer que a gente volte pata o loft. — Disse Cora.
— Tudo bem podem ir. Mas antes o que você ia falar para mim. — Perguntei.
— Eu só ia dizer que talvez fosse melhor algum beta ficar com você mais acho difícil o Derek deixar. — Disse Cora.
— Claro, um beta iria destruir minha casa... E isso chamaria mais a atenção do meu pai. — Digo, ri do em segunda.
— Escuta Stiles, não quer que a gente vá te deixar em casa? Acho que não é bom você ficar andando sozinho a essa hora. — Disse Issac.
— Que isso filhote? Eu sei que já passa da meia noite. Mas a minha casa fica a cinco quadras daqui e eu posso ir sozinho. — Digo.
— Você tem certeza? — Cora perguntou.
— Tenho e além disso acho melhor vocês voltarem para o loft antes que o Derek ser irrite e também eu sou o filho do Xerife, não é qualquer maníaco que tem coragem de tentar me fazer algo. — Digo.
— Ok, então nos já estamos indo, mas toma cuidado Stiles... E não vá tentar da uma de esperto. — Disse Cora.
— Eu não dou uma de esperto, eu sou esperto. — Digo, e em seguida me disperso de Issac e Cora e sigo em direção a minha casa.
A rua estava escura, uma boa parte das lâmpadas dos postes estavam queimadas o que deixava aquele lugar completamente assustador, mas acho que não tinha com o que me preocupar excerto com o sono. eu bocejava sem parar e o frio na noite também não ajudava. Mas eu já estava perto de casa o que podia a conhecer?
Enquanto andava de repente ouso um som estranho, parecia ser de paços e logo um cheiro horrível de bebida invadiu as minhas narinas.... com aquilo eu rapidamente parei de andar, será que tinha alguém me perseguindo? Para tirar essa dúvida talvez eu tenha feito a coisas mas estúpida do mundo, eu olhe para trás somente para me deparar com um par de olhos velhos brilhantes me observando a uma certa distância.
Com aquela cena eu gelei dos pés a cabeça e meu coração disparou e eu não conseguia mover um músculo e muito menos gritar por ajuda.... afinal quem me ajudaria na aquela rua vazia.
— Quem é você? O quer comigo? — Digo, rosnando para quem quer que seja, já que pelos os olhos aquela “pessoa” não era humana.
Mas infelizmente a minha tentativa de impor respeito de lobisomem não saiu como planejado e só arrancou uma risada da pessoa a minha frente que parecia ser diverti com a minha desgraça enquanto virava a garrafa na boca tomando uma quantidade generosa... provavelmente aquilo era uísque, o tamanho da garrafa deixa claro.
— Sabia que você ficar uma gracinha nervoso? Eu estava procurando por você.... por que não me acompanha? Nós podemos nos divertir um pouquinho . — Disse o Ser, e eu me senti enojado... parecia até que ele me conhecia. Mas eu não nunca havia visto aquele homem e a escuridão não me deixa a ver seu rosto.... e o cheiro era a pior parte, estava claro que aquele homem era um alfa e o cheiro de bebida que aliás eu odiava aumentava ainda mais o meu nervosismo.
— AHHHHH! — Gritei, e fiz o que qualquer desesperado de dezesseis anos lobisomem ou não faria... eu corri! Corri sem olhar para trás em direção a minha casa, sorte que eu estava perto e pulei o mais alto que consegui e por incrível que pareça aterrissei no telha e entrei pela a janela do meu quarto a fechado em seguida.
Após me certificar que não havia sido seguido, fechei as cortinas e me joguei sobre a minha cama. Eu havia visto um alfa, um alfa que provavelmente não era o Derek e nem o Scott... será que ele só estava esperando Cora e Isaac me deixar sozinho para aparecer?
Fiquei pensando e repensando isso por minutos a fio e de vez em quando me levantando somente para checar que o alfa havia ido embora, mas felizmente o sono me venceu e por um momento me esqueci de tudo que me atormentava e me entregue ao “mundo dos sonhos” pelo o resto da noite.
Me acordei no dia seguinte naturalmente, sem meu pai me chamando ou o despertador tocando, levantei o meu olhar pata o relógio sobre a mesinha e vi que já era nove e cinquenta e oito da manhã, eu avia dormido muito e não me admirava afinal depois do que havia acontecido eu tinha dormido que horas? Umas duas da madrugada talvez? Me levantei e fiz as minhas higienes matinas e desci para o andar de baixo onde encontrei o meu pai sentado no sofá bebendo uma caneca de café e assistindo algo na televisão... Eu teria passado direto ser o mesmo não tivesse me chamado.
— Filho? Espere um pouco, preciso conversa com você. — Disse Meu pai.
— Olha pai, ser for para falar sobre o que aconteceu ontem eu dispenso! — Digo, eu ainda não tinha digerido o fato que meu pai havia me deixando morrendo de preocupação por causa do Peter.
— Mas acontecer que precisamos ter essa conversa. Olha filho eu quero te perdi desculpas, eu sei que não sou o pai mais presente do mundo e que muitas vezes você passar mais tempo sozinho do que em companhia de mim ou de alguém. — Disse Meu pai.
— Claro, isso desde que a mamãe morreu e o senhor ser afundou no trabalho. — Digo.
— Não vamos falar da sua mãe, não é o objetivo aqui... Eu só que te dizer que nos últimos dias eu não estou deixando de te dá atenção de propósito como talvez você pense, você é ser mais importante na minha vida e eu me importo como você, mesmo que muitas vezes me deixe de cabelos brancos ... E inacreditavelmente o motivo toma todo o meu tempo. — Disse Meu pai.
— Tudo bem pai, eu intendo. Mas do por pergunta, que motivo seria esse? — Perguntei, e meu pai ficou branco.
— Ahm... o motivo?... bem. São coisas da delegacia. — Disse Meu pai, claro que ele não iria falar para mim que estava saindo com o Peter Hale... provavelmente ele pensava que a minha reação seria a pior possível. Mas eu vou tirar satisfações com o Peter mesmo assim.
— Ok, eu vou acreditar.... o senhor vai para a delegacia agora? — Perguntei, o único mal da profissão do meu pai era o fato que ele tinha que ficar a semana inteira com exceção do domingo naquele delegacia.
— Não, só a mais tarde... porque? Você vai sair? — Meu pai perguntou.
— Talvez... pai eu posso te fazer uma pergunta? — Perguntei, eu não sabia devia fazer aquela pergunta.
— Sim, perguntei o que quiser. — Disse meu pai.
— Bem, só por suposição... ser algum dia eu me tornasse um lobisomem igual aos meus amigos, o que o senhor faria. — Perguntei.
— Primeiro: eu mataria o lobisomem que mordeu o meu filho. Segundo: ser a mordida não te matasse, eu mataria você... por que ser isso acontecer não era por falta de aviso. E terceiro: eu seria internado no manicômio, porque ser eu não infartasse eu enlouqueceria. — Disse Meu pai, e eu arregalar os olhos eu esperava uma reação até ruim mais isso superou a expectativa.
— Ok, eu intendi.... a reação do senhor seria a pior possível. — Digo.
— Exatamente!... mas por que estar me perguntando isso? — Meu pai perguntou.
— Ah, por nada não... eu acho melhor fazer o meu café. — Digo encantando qualquer coisa para mudar de assunto por que provavelmente eu havia falado demais.
Após algum tempo meu pai já havia ido para a delegacia me deixando sozinho em cada assistindo a minha série favorita, provavelmente esses era os meus últimos dias de paz antes da lua cheia e eu queria aproveita- los antes que eu passa por um pesadelo vivo e real... para falar a verdade eu estava considerado a não tomar os sedativo, mesmo que isso significasse um pouco sofrimento para mim... mas também significava um risco maior, mesmo o efeito sendo de pouca duração... mais Deaton tinha me avisado ser eu tomasse os sedativo eu ficaria vulnerável. Talvez fosse o caso de eu arrumar alguma coisa para afastar os alfas da minha casa, talvez cinza de montanha.
Enquanto assistia a minha série e pensava o que iria fazer, o meu celular toca e eu o atendo.
— Alô?
— Stiles é o Derek. Você estar em casa?
— Sim.
— Ótimo, porque vai ter uma reunião de última hora no Loft e você precisa estar aqui.
— Ok, eu já estou indo.
— Não! Espera um pouco não é segura você vim para cá sozinho... Eu vou mandar alguém para te buscar.
— Mas por que?
— Sem perguntas, quando você chegar você vai saber.... só espera uns vinte minutos.
Após isso, Derek desligou me deixando confuso. Eu não precisava que ninguém vinhece me buscar... eu mesmo podia ir para Loft.
Depois de mais ou menos vinte minutos ouso o som de uma moto parando na frente da minha casa e sinto um cheiro conhecido por mim... não acredito que o Derek mandou justo ele. Abro a porta e me deparo com Scott que tinha uma expressão indecifrável no rosto, por um minuto eu queria saber o que passava na sua cabeça.
— Por que estar com essa cara Scott? — Perguntei.
— Por que eu odeio o Derek... a única parte boa nessa história é o fato de que é eu que vai te acompanhar... quem sabe você me intende e esqueça aquele lobão idiota de jaqueta. — Disse Scott, me entregando um capacete e caminhado em direção a moto verde.
— Scott, por favor não começa com isso de novo eu já estou ficando cansado disso. — Digo. Mas Scott me ignorou e em seguida nos dois apenas subimos na moto e seguimos rumo ao Loft do Derek.
— Scott? Você sabe o por que dessa reunião? — Perguntei.
— Não é nada de mais... somente a aparição de um alfa nessa cidade como sempre. — Disse Scott.
— Um alfa? Então é por riso que o Derek mandou você vim me buscar? — Perguntei.
— O Derek não manda em nada e muito menos em mim... E não pronuncie o nome dele quando estiver comigo! — Disse Scott, e ser foi o momento mais fácil que eu pensei em surtar e bate naquele mascott.
— Olha Scott isso já estar de mais! Eu não estou mais te reconhecendo e muito menos entendendo o por você estar agindo assim... você estar me disputando é isso? Estar com medo que eu escolha o Derek? Sabia que você estar acabando com a nossa amizade? — Digo.
— Eu não quero acabar com a nossa amizade, mas quero que você fique comigo. Eu te conheço a mas tempo e ser tem um alfa que tem direto de ficar com você sou eu! — Disse Scott.
— Scott, eu não sou um objeto que poder ser dividido a posse eu sou um ser vivo! E como ser vivo eu tenho o direto de escolher o que eu quero e acredite você é como ser fosse um irmão para mim... então por favor, não faça te que destruir a nossa história. — Digo, e Scott ficou em silencio... quem sabe dessa vez algo entro nada a cabeça dura.
Após alguns minutos chegamos ao Loft e antemão sou recebido por um abraço de Liam que praticamente se joga em vima de mim, mas o que me chamou mais atenção foi a discucao entre Cora Derek e Isaac que mal dava para entender já que os três falavam ao mesmo tempo.
— Oh galera eu estou aqui! Será que alguém percebeu isso? — Perguntei, fazendo aquele discucao maluca acaba.
— Ah, finalmente você chegou... E pelo o visto mandar o Scott ter buscar não foi de todo mal. — Disse Derek, e Scott rosna.
— Ok, chega de papo furado por que marcaram essa reunião? E porque de certa forma eu precisei de um guarda costas para poder vim para cá? — Perguntei.
— Ah, um alfa passeando pela a cidade, filhote. — Disse Peter, descendo as escadas.
Ao ve-lo a minha reação foi puro extinto, eu simplesmente agarrei o Hale mais velho pelo o colarinho da camisa o encostando na parede... os que viram aquilo me olharam como ser eu tivesse dado um soco em alguém, mas eu não estava nem aí, eu queria explicações.
— Que história é essa de você com o meu pai. — Digo.
— Bom dia para você também, filhote! Vejo que acordou com o pé esquerdo. — Disse Peter.
— Não tenta mudar de assunto não! Me responde de uma vez! — Digo.
— Ah, estar bem você estraga a graça de tudo... E verdade. E bem que ele me disse que provavelmente você ficaria tristinho. — Disse Peter.
— Aí, sinceramente você não sabe a vontade que eu estou de bate em você... com tantos humanos por essa cidade tinha que ser justo o meu pai? — Perguntei.
— Bom, filhote era para ser só uma vez, mas que culpa eu tenho por ambos terem gostado... E você deveria estar feliz por ser eu que esteja dando uns pegas no seu pai. E para falar a verdade já estou até considerando você como o meu filhote. — Disse Peter.
— Você é ridículo sabia? Qual é o seu problema? — Perguntei.
— O problema desse daí, Stiles é que ele só vai ser aquietar quando estiver com um filhote de verdade nos braços. — Disse Derek.
— E a pior parte é que ele nem esconde que estar transando com o meu pai! — Digo, soltando o Peter... eu estava indignado e para falar a verdade esse detalhe era o menor dos meus problemas.
— Ok, “ser mãe e o filhote” já ser resolveram acho que já podemos começa essa reunião. — Disse Scott.
— Sim, podemos... agora me digam o que ser trata essa reunião? — Perguntei, imaginado que ser tratava de uma “bomba”