Parasita.

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STILES POV.

Nesse dia em questão eu estava na escola, assistindo mais uma aula entediante. Eu estava pedindo a Deus que aquele aula de literatura com aquela professora que mais parecia uma múmia, acabasse logo, mas fora a isso havia algo capaz de me distrair um pouco ou melhor, dois.
No caso Issac e Scott que de vez enquanto ser olhavam e sorriam discretamente, eu nem precisava perguntar o porquê... eu já imaginava, mesmo não tendo perguntado sobre o assunto.
Enquanto eu observava aqueles dois “babando um no outro” sinto alguém tocar de leve o meu ombro e assim que me viro vejo que era o Liam.
— Stiles? A Lidya me pediu para eu te entregar isso. —  Liam sussurrou, me entregando um pedaço de papel e ao lê-lo vejo que é um convite para uma festa.
— Uma festa? Mal saímos de um problema e a Lidya já quer fazer uma festa? — Perguntei, as vezes eu achava que a Lidya exagerava nessa questão de festa... era quase toda a semana uma... e nem parecia que alguém esteve a beira da morte uma semana atrás.
— Você conhecer a Lidya! O mundo pode estar se acabando, mas qualquer oportunidade é o bastante para ela dá aquelas festas mirabolantes. — Liam sussurrou.
— Eu sei. E onde vai ser dessa vez?... na casa dela? — Perguntei.
— No Loft. — Liam sussurrou, e eu automaticamente me engasguei com a minha própria saliva ao ouvir aquilo.
— No Loft? Ela ficou louca? O Derek nunca permitiria isso. — sussurrei.
— Ela saber disso, e foi por isso que ela pediu também pata que você convencesse ele. — Disse Liam.
— Convencer o Derek? Como eu vou fazer isso? — Perguntei.
— Eu não sei, Stiles. E sobre isso ela mandou dizer: Ser virá! — Disse Liam.
— Ser virá? Como ser eu fizesse milagre. — Digo, mas antes que eu ou o Liam padecemos dizer mais coisas sobre aquilo, a professora perceber que estávamos mais conversando do que prestando atenção na aula.
— Senhor... e senhor. Parece que a conversar de vocês dois estar mais interessante que a minha aula. Porque não dividem com a sala sobre o que vocês tão conversamos, em? — A professora perguntou, e essa era outra cousa que eu não gostava nela... ela era irônica.
— Eh... não precisa, não estamos conversando sobre nada interessante. — Digo.
— Eu sei que não estavam. Mas acredito que o assunto que vocês tanto falavam vai ficar muito interessante depois do castigo... o que acham? — A professora perguntou, e eu já sabia o que ela queria dizer com isso.
Depois daquele discurso absurdo da minha professora, a mesma mandou eu e o Liam para a detenção... e devo admitir que a detenção era o último lugar que eu gostaria de estar, mas tirando isso ela era ao menos tranquila... enquanto eu obedecer as normas.
— As normas estão no quadro e eu sugiro que levam bem! — Disse o Inspetor, e as normais eram simples: Ser você falasse, mais dez minutos. Ser comece, mais dez minutos. Ser dormisse, mais dez minutos. Ser fizesse qualquer além de senta o traseiro e falar a boca, mais dez minutos.
E a última coisa que eu queria era da um motivo para ficar mais dez minutos ou mais na escola, por que caso contrário meu iria até lá... e não tem nada pior do que seu na sua escola, furioso por causa de algo que vocês fez... infelizmente parecia que havia alguém disposto a me complicar.
— Ei, Stiles? Desculpa eu te feito a gente parar na detenção. — Liam sussurrou.
— Está tudo bem, Liam. Agora fica quieto que eu não quero ficar nessa sala até “semana que vem”... por que ser eu chegar tarde em casa o chegar pai me mata. — Sussurrei.
— Ok, mais e sobre a festa da Lidya? O que você vai fazer? — Liam perguntou.
— Eu não sei, Liam... mais agora para de fazer perguntas e faz silencio, tá bom. — Sussurrei.
Porque sorte Liam havia ouvido o que eu tinha dito, e não falou mais nada até acabar aquele período de detenção e ao fim da aula eu peguei uma carona com o Scott e voltei para casa no horário certo e meu pai não desconfiou que eu havia ficado de detenção. E falando no meu velho, ele já estava quase recuperado da perna quebrada, claro ele ainda mandava e precisava da ajuda de uma muleta, mas fora a isso estava tudo bem.
Mas infelizmente tinha uma coisa que me preocupava, meu pai ainda estava afastado da delegacia e ainda não havia sido decidido ser ele voltaria a ser o xerife ou seria demitido de vez e para piorar a situação as contas estava chegando: de água, luz, telefone...tudo aos monte, bom só para vocês saberem eu recebia uma pequena pensão devido o falecimento da minha que ela guardava para que eu pudesse fazer a minha faculdade.... mais isso não era o suficiente e eu via que a cada dia o meu pai estava mais preocupado e não via saída nem uma para essa crise.
Provavelmente meu pai penava que eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas na verdade na frente dele eu me fazia de desentendido... depois que eu achei envelopes e boletos em cima da mesa eu vi que a situação estava difícil e para ser sincero, eu estava cogitando em arrumar um emprego, eu não podia ficar parado vendo uma “nuvem negra pairar sobre aquela casa" eu tinha que pensar em um solução para essa problema... antes que ele romance proporções maiores.
Assim que adentre a minha casa vejo meu pai lendo alguns documentos ou melhor algumas dividas, mas resolvi fazer “vista grossa”
— Oi pai? Cheguei. — Digo, e meu pai da um pulo de susto e tenta esconder o que ele estava lendo... como ser eu não tivesse visto.
— Ah... oi filho, chegou cedo. Aconteceu alguma coisa? — Meu pai perguntou.
— Não. E eu cheguei no horário certo. — Digo.
— Assim, claro. Acho que me distrair com essas coisas e acabei perdendo a hora. — Disse Meu pai.
— Ok. Eh... olha pai só por perguntar, já tomada alguma decisão sobre o seu afastamento da delegacia? — Pergunte.
— Inda não, filho. Essas coisas são muito burocráticas e levam muito tempo. — Disse Meu pai.
— E porque o senhor não fala com o pai do Scott, não foi aquele idiota que fez essa confusão toda! — Digo.
— Em primeiro lugar, Stiles. Não tem necessidade de chamar o senhor Rafael desse jeito, ok eu admito, ele é de fato idiota, mas não ah necessidade e segundo. O que estar feito estar feito e quem saber isso não pode mudar, pelo o que eu sei ainda não foi escolhido ninguém para ficar no meu lugar. E além de tudo vice não tem que ser preocupar com isso, eu já estou resolvendo. — Disse Meu pai.
— Claro... sei que estar. — Sussurrei. — Olha eu posso ir numa festa hoje?
— Quem estar dando essa festa e onde vai ser? — Meu pai perguntou.
— Ah, a Lidya como sempre e vai ser no Loft. — Digo.
— No Loft, sério? Não acredito que o Derek seja o tipo de pessoa que deixa um bando de adolescentes viraram o seu apartamento de “cabeça para baixo” — Disse Meu pai.
— E ele não é. E é por isso que querem que eu o convença a deixar... e então eu posso ir? — Perguntei.
— Pode, vai ser bom você ser divertir um pouco... ao mesmo fica longe desses papéis. — Disse Meu pai, sussurrando a última frase... mais eu pude escutar.
— Ok... então eu vou tomar um banho, trocar de roupa e vou para o Loft... com licença. —Digo, subido para o meu quarto deixando meu pai na sala.
Depois de um tempo chego no Loft e encontro Derek sentado no sofá velho lendo um dos antigos livros da sua família.
— Lendo chapeuzinho vermelho? — Perguntei, só para fazer graça.
— Só ser a chapeuzinho for você, porque eu teria o maior prazer de ser um lobo mau. — Disse Derek, e eu não pude deixar de beija-lo depois aquilo.
— Seu bobo... nem um de nós dois aqui serve para o papel de chapeuzinho vermelho. — Digo.
— Ok, então vamos parar de falar do chapeuzinho vermelho. Me diga o que traz o meu ômega aqui? Sentiu saudades do seu macho? — Derek perguntou.
— Também, mas na verdade eu vim aqui para saber de uma coisa. A Lidya estar querendo da uma festa... no seu Loft. — Digo.
— O que? No meu Loft? Ela ficou maluca? De jeito nem um! — Disse Derek.
— Eh, eu pensei que você diria isso. Eu também no concordo... eu vou ligar para ela é dizer para arrumar outro lugar para da as festas malucas dela. — Digo, mais antes que pudesse dizer outra coisa uma voz gritando então em cena.
— DEIXA A LIDYA DA ESSA FESTA,DEREK!... É O MINIMO QUE VOCE PODE FAZER DEPOIS DE TUDO O QUE ACONTECEU! — Grita Cora, de dentro do quarto.
— NADA DISSO,CORA! EU NÃO QUERO ESSE LUGAR CHEIO DE ADOLESCENTES! — Grita Derek.
— EU NÃO QUERO SABER! — Grita Cora.
— Ela ainda estar com raiva de você? — Perguntei.
— Um pouco, mas de vez em quando ela usa isso contra mim. — Disse Derek.
— Sei... Olha Derek será que eu posso usar o seu banheiro? — Perguntei.
— Ahm!... vai ter que entrar na fila, Stiles. Porque eu já estou a vinte minutos batendo na porta para que o Peter saia de lá de dentro. — Disse Issac, vindo até nos com uma cara de insatisfação.
— Ele estar lá dentro a vinte minutos? — Derek perguntou.
— Sim. — Disse Issac.
— Mas o que ele estar fazendo dentro do banheiro esse tempo todo? — Perguntei.
— Eu sei lá, só sei que eu quero usar o banheiro, mas ele ser apossou dele. — Disse Issac.
— Aí isso só pode ser brincadeira. — Disse Derek, seguido em direção a porta do banheiro juntamente com Issac e eu.
— Peter? O que você estar fazendo esse tempo todo aí dentro? Abre essa porta! — Disse Derek, batendo na porta.
— Só um minuto, eu tô ocupado! — Disse Peter.
— Peter é sério cara, tem gente que precisa usar o banheiro também! — Disse Issac.
— Peraí! — Disse Peter.
— Peter? Ou você sai desse banheiro ou eu vou te arrastar dai de dentro! — Disse Derek.
— Tá bom porra! Eu já foi saindo! — Disse Peter, e logo em seguida ouvimos o som de descarga e Peter finalmente sair daquele banheiro... mas o mesmo estava pálido, como ser tivesse visto algo.
— O que estava fazendo esse tempo todo aí dentro? E porque estar com essa cara? — Derek perguntou.
— Não é da sua conta! — Disse Peter, e em seguida sem dizer mais uma palavra o mesmo deixa o Loft o que deixou todos nos confusos.
— O que que deu nele? — Perguntei.
— Eu não sei, na verdade é a primeira vez que ele sai depois de uma semana entocado dentro do quarto. — Disse Derek.
— Seja lá o por que, eu estou agradecido por ele finalmente ter saído do banheiro, por que eu não estava mais aguentando! — Disse Issac, e em seguida entra dentro do banheiro quase correndo.
Depois de três minutos Issac sai do banheiro para que eu finalmente pudesse usar o mesmo, porque eu odiava ficar esperando na porta. Assim que entrei eu estava preste a fazer o que eu tinha que fazer lá dentro, ser não fosse por algo que chamou a minha atenção... dentro daquele banheiro tinha uma lixeira destas que você pisa para abrir a tampa, mas nesse caso a mesma estava aberta e dentro dela um pouco escondido estava uma coisa... um objeto para ser mais exato.
— O que é isso? — Sussurrei, pegando com certo nojo aquela coisa de dentro da lixeira.
Para falar a verdade eu sabia muito bem do que ser tratava aquilo. Só para vocês saberem eu tenho uma prima mais velhas que precisou disso uma vez, mas nesse caso era estranho... por mais que eu tivesse uma suspeita de quem poderia ser aquilo.
Guardei o objeto no bolso, fiz as minha necessidade e voltei para a sala encontrando Derek deitado no sofá.
— Então já acabou? — Derek perguntou.
— Sim, acabei. — Digo.
— Ótimo. Deita aqui comigo... vamos assistir um filme. — Disse Derek, já me puxando.
— Não posso, ao menos não agora. — Digo.
— Mais porquê? — Derek perguntou.
— É que eu tenho que esclarecer algumas coisas com... o Peter. — Digo.
— E que coisas são essas que você tem que esclarece com o Peter?... posso saber? — Derek perguntou.
— Nada de mais, eu preciso esclarecer uma dúvida com ele. — Digo.
— E que duvida seria essa, talvez eu mesmo posso te ajudar. — Disse Derek.
— Não é sobre mim, Derek. E antes que você faça mais perguntas, ser as minhas suspeitas estiverem corretas... eu acho melhor que o próprio Peter te diga... eu volto  logo. — Digo, em seguida saindo do Loft.
Após deixa o prédio, caminhei por uma rua a procura do Peter. Felizmente o cheiro dele ainda estava forte e seria fácil encontra-lo, depois que chegar em uma praça vazia avisto o mesmo sentado em um banco, com os braços cruzados, mais com um olhar distante como ser pensasse em algo.
— Ei Peter? — Digo, o tirando dos seus pensamentos.
— Hum... oi filhote. — Disse Peter.
— O que você estar fazendo aqui sozinho? — Perguntei.
— Nada... só apreciando a vista... eu acho. — Disse Peter.
— Sei... olha Peter quer saber de uma coisa, eu vou logo ao que interessa. — Digo, tirando o objeto do meu bolso e mostrando ao Peter. — Você pode me dizer... o que é isso! 
— Um... um teste de gravidez? — Disse Peter, meio incerto ser dizia ou não.
— Sim, um teste de gravidez. Agora eu te pergunto o que isso estava fazendo no banheiro? e além do mais você ficou quase meia hora lá dentro e de repente isso parece? Agora me explica o que é tudo isso? — Perguntei.
— Ai, está bem... pelo o menos foi você que acho isso. — Disse Peter.
— Então isso é de fato seu? — Perguntei, espantado.
— Sim... e sobre esse teste ser meu... bom, digamos que na próxima lua cheia o meu cio não vai vim... e essas duas barras dizem o porquê. — Disse Peter.
— Peraí, você está brincado, ne? — Perguntei, rindo de nervoso.
— Quem dera eu estivesse brincando. — Disse Peter.
— Peter pelo o amor de Deus, o Derek vai te matar! — Digo.
— E eu não sei disso, filhote!— Disse Peter.
— Mais Peter eu não to acreditando nisso e para falar a verdade você teve sorte de ter sido eu a te encontrado esse teste e não o Issac, porque ele entrou primeiro no banheiro depois que você saiu. — Digo.
— Ser não tivessem me apresado eu podia ter escondido isso melhor. — Disse Peter.
— Que seja. E outra coisa... como você conseguiu esse teste? porque claramente ele não é daqueles de farmácia. — Perguntei.
— Eu conseguiu com o Deaton. — Disse Peter.
— Você ficou louco e ser o Deanto liga para o Derek e explodir essa bomba. — Digo.
— Ele não vai fazer isso. — Disse Peter.
— Como você sabe? — Perguntei.
— Simples... eu disse que era para você. — Disse Peter.
— Eu vou fingir que não ouvi isso. E mais uma coisa Peter... tem alguma chance desse.. bem, filhote ser do meu pai? — Perguntei.
— Não... eu não estive com o seu pai nos últimos dias e não vamos incluir ele no meio disso. E também nos sabemos muito bem quem me teve nas mãos uma semana atrás. — Disse Peter.
— O Deucallion? — Digo.
— Sim. — Disse Peter.
— Meu deus, meu deus, Peter... e agora o que você vai fazer? Ninguém da pack vai aceitar um filhote, ainda por cima do Deucallion. — Digo.
— Eu não sei, eu estou perdido e para piorar eu não sei o que fazer com esse... parasita!. — Disse Peter, apontando para a própria barriga.
— Bom, na verdade você não pode fazer nada Peter, uma hora ou outra vão descobrir. — Digo.
— Hum... e vão me matar por isso!... Olha, filhote talvez fosse melhor eu... — Disse Peter.
— Peraí, você não estar pensando em?... — Perguntei.
— Na verdade estou! — Disse Peter.
— Não, Peter! Você não pode fazer isso!... esse filhote não tem culpa de nada! — Digo.
— E que diferença faz?... eu vou morrer mesmo. — Disse Peter.
— Ai meu deus... olha Peter... pensa bem, não toma nem uma decisão precipitada. E você que saber de uma coisa o melhor que você faz é dizer logo a verdade.— Digo.
— Não! — Disse Peter.
— Peter, você não vai conseguir esconder isso por muito tempo! E essa coisa de ficar escondendo assuntos importantes foi o que resultou no seu sequestro e consequentemente nessa gravidez, por tanto antes que surja outro problema é melhor você contar a verdade. — Digo. — Antes que alguém da pack descubram sozinho!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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