Before You Say Goodbye

Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ xɪɪɪ

Oi, oi oi... Dessa vez, aparecendo antes do capítulo para falar algumas coisinhas com vocês.

Para começar, ele pode conter alguns gatilhos sobre relacionamentos abusivos. Não me aprofundei, mas, por favor, tenham cuidado ao lerem. O segundo ponto é que esse capítulo tem narração no presente e no passado, sendo assim, para não ficar confuso,  fiquem cientes que todas as cenas no passado estão em itálico. Para finalizar, o capítulo ficou um pouco longo, já que eu achei que dividir não faria sentido.

Enfim, esses eram os informes e eu espero que vocês gostem. Boa leitura!

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* And thanks to you, I can't love right. I get nice guys and villainize them. Read their texts like they're having sex right now, scared I'll find out that it's true... And if I do, then I blame you for every worst that I assume.

Pᴇᴘᴘᴇʀ Pᴏᴛᴛs

Eu beijei Tony Stark.

Faz duas semanas que mal consigo dormir. Ainda não acredito que beijei o irmão da minha melhor amiga.

Estou tendo uma certa dificuldade de acreditar que isso foi real. De vez em quando me belisco para ter certeza de que estou realmente acordada. É surreal.

Não nos falamos desde que votamos para Baltimore. O tenho enviado desde então. Mesmo que nós sejamos vizinhos, conheço seus horários bem o bastante para que possa evitá-lo. Além de estar praticamente morando no hospital.

Não é que o beijo tenha sido ruim. Pelo contrário. Me fez sentir coisas que achei que jamais sentiria novamente. E esse é o problema.

Como pode um único beijo me fazer questionar tudo o que eu sinto por alguém?

— Tudo bem? -Foi o que Tony me perguntou, quando nos afastamos.

— Por que você fez isso? -Consegui dizer. Minha voz estava tão trêmula que mal a reconheci.

— A Nannabeth estava olhando. -Explicou. — Achei que se ela visse a gente se beijando, isso te garantiria alguns dias de folgas dos interrogatórios. Você parecia um pouco incomodada lá dentro. -Ele justificou.

E sim, eu estava incomodada. Mas não com o interrogatório da Nanna, já estou acostumada com isso, mas sim com as lembranças que eu estava revivendo. Com as lembranças que ele estava me fazendo reviver.

— Tony... -Eu comecei. Mas não sabia o que dizer.

— Pepper, não foi nada demais. -Disse, e eu revirei os olhos com os apelido que inventou pouco tempo antes.

E eu tentei acreditar em suas palavras. Que não foi nada demais. Mas enquanto percorremos as ruas de New York, sou tomada pelo choro. É mais forte do que eu e não consigo controlar.

— Finalmente encontrei você. -Uma voz conhecida me tira de transe, me fazendo deixar meus pensamentos de lado.

— Eu quase sempre estou aqui. -Rebato, indicando o meu nome impresso na porta da minha sala.