* Sometimes you just don't know the answer till someone's on their knees and asks you
Pᴇᴘᴘᴇʀ Pᴏᴛᴛs
Sair da cama, debaixo de uma quantidade enorme de cobertores, e com o braço do meu homem ao redor da minha cintura, me segurando com força, é mais difícil do que se poderia pensar. Pegamos um voo noturno e Tony me levou para o chalé de Oliver — e eu uso o termo "chalé" por delicadeza. O pouco que vi era maior que o nosso apartamento em Baltimore. Após deixar a Kate, já adormecida, no quarto que ela dividiria com o primo, fomos direto para uma das suítes, onde caímos na cama, acabados. Aposto que dormimos antes mesmo de nossa cabeça encostar no travesseiro.
No entanto, agora eu estou bem acordada, e, pelo pouco de luz que espreita através da cortina, provavelmente é perto do meio-dia. Afastando-me pouco a pouco, me desenrolo do abraço de Tony, tentando não acordá-lo. Saio da cama e quase congelo. Calcinha e camiseta não são o traje mais adequado. O quarto está absolutamente gelado. Vou na ponta dos pés até o termostato e aumento a temperatura para vinte e oito graus.
Dou a volta, encontro o banheiro e faço o que preciso, tão silenciosamente quanto um ratinho, antes de localizar minha mala. Pego uma legging, um moletom e minhas pantufas felpudas que a Kate tanto ama.
Muito mais aquecida e com roupas adequadas, deixo o quarto e checo minha filha antes de descer as escadas. Quando chego à metade, paro. Do outro lado do chalé há uma parede inteira de janelas que vão do chão ao teto, através das quais é possível ver uma cadeia de montanhas. A neve, com pontos verdes e pretos das rochas e árvores, cobrem todos os picos. É de tirar o fôlego. Não há outra maneira de descrever. Como um zumbi, caminho até a porta-balcão e a abro completamente, deixando o ar gelado envolver meu corpo e minha alma. Minha respiração forma uma névoa aquecida enquanto eu admiro, sonhadora, o que certamente é obra de Deus.
Quando eu olhava para as luzes da cidade em nossa casa, a vista me acalmava e me dava paz. Olhar para essa grande cordilheira me deixa serena. É majestoso e irreal, como se eu estivesse vendo uma fotografia.
Espetacular.
Do nada, braços circularam minha cintura, me puxando para o calor.
O queixo de Tony se esfrega em minha pele, entre o pescoço e o ombro.
— Lindo, né? -Questiona.
Deixo escapar uma expiração lenta.
— É muito mais que isso.
Ele beija meu pescoço, o calor de sua pele formigando contra a minha.
— Estou feliz que você tenha gostado, já que esta vai ser a nossa casa pelos próximos 12 dias. -Sua voz é como um estrondo que eu posso sentir ao meu redor e em todos os poros.
Enquanto estávamos a caminho recebemos uma ligação do Oliver e companhia, de alguma forma, me deixei ser convencida a estender nossa estadia até o ano novo.
— Eu não vou reclamar. -Respondo, ainda impressionada com a beleza natural.
Ele ri.
— Você diz isso agora. Vamos ver se você gosta mesmo de neve daqui a alguns dias, quando precisarmos desenterrar o carro de dentro dela.
Aperto os lábios, enrugo o nariz. Tony adora quando eu faço isso. Ele olha para mim, sorri e planta um beijo na minha bochecha.
— Que tal tomar o café da manhã agora? Podemos aproveitar um pouco enquanto a Kate ainda está dormindo. -Sugere.
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Before You Say Goodbye
FanfictionVirgínia Potts e Anthony Stark são dois jovens que têm seus caminhos cruzados de um jeito inusitado. Encontrando conforto um no outro, desenvolvem uma amizade improvável. Mas o que pode acontecer quando o sentimento evolui? Será o suficiente para s...