Ep. 19

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Rosé estava em seu quarto, tinha acabado de vestir seu pijama e estava pronta para dormir. Teve um dia cansativo e tudo que queria era relaxar, paz e tranquilidade.

Quando estava quase indo para a cama, ouviu um barulho na porta de sua sacada.
Desta vez, ela não se assustou, sabia que só podia ser uma pessoa, Jennie, e Rosé apenas sorriu para a escuridão, querendo tanto poder vê-la.

 — Vou ter que te ensinar a usar a campainha?  —  rosé questionou cruzando os braços.

 — Desculpe, é que assim era mais rápido  —  jennie sorriu  —  Como sabia que era eu?

Rosé não respondeu, apenas sorriu mais ainda.

 — Ah, claro  —  jennie revirou os olhos — Você sempre sabe.

 — O que faz aqui a essa hora?

 — E você sabe que horas são?  —  jennie ergueu uma sobrancelha.

 — Meu relógio é especial, me informa as horas sempre que eu aperto o botãozinho.

 — Ah.... Eu queria fazer uma surpresa para você, te levar para um jantar romântico, dançar  —  suspirou.

— A quase onze da noite?  —  rosé riu.

 — Bom... Eu ia vim mais cedo, só que briguei com minha mãe e meio que fugi de casa para não ter que ficar olhando para a cara dela  —  jennie explicou.

— Por que brigaram?

Por algum motivo, Jennie não quis dizer que o motivo foi por causa dela. Não queria magoá-la e fazer ela pensar que ela era um problema. Não, não era verdade. Rosé era a solução de todos os problemas dela, não a causa.

— Coisa de mãe e filha — deu nos ombros — Não precisa se preocupar.

— Tudo bem, Mas você ainda não me disse o que faz aqui.

— Queria saber se eu posso ficar essa noite aqui — disse sem jeito — Não quero voltar para casa.

Rosé ficou séria de repente

— Não sei se é uma boa ideia, Jennie.

Jennie sabia que Rosé devia estar lembrando da última noite que ela esteve ali, que quase foi longe demais em sua empolgação. Não queria ter assustado ela com sua pressa.

— Só preciso de um lugar para passar a noite — diz jennie — Eu durmo no sofá e prometo que me comporto.

Rosé descruzou os braços e suspirou.

— Obrigada, você é incrível — jennie disse animada e lhe seu um rápido beijo.

— Tá bem, controle-se por favor — pediu rindo.

— Desculpa — também riu.

Jennie observou em silêncio enquanto Rosé abria seu guarda-roupa e tirava de dentro alguns lençóis e travesseiros.
Ali, na casa dela, Rosé não parecia ter nenhuma deficiência, mais do que de costume. Ela sabia onde cada coisa ficava e não demonstrava nenhuma insegurança ao ir buscá-las, como se pudesse ver perfeitamente.

Depois de um breve instante, Rosé voltou até ela, e esticando a mão com os lençóis e o travesseiro.

— Não se importa de dormir no sofá né? — rosé fez careta — Ele é bem desconfortável.

— Não, não! Qualquer coisa serve.

— Ótimo — rosé sorriu satisfeita — Vou te ajudar a arrumar tudo.

Jennie pegou os lençóis da mão dela e os colocou em cima da poltrona no quanto do quarto, segurando as mãos dela em seguida.

— O que foi? — rosé perguntou.

A Bailarina [CHAENNIE]Onde histórias criam vida. Descubra agora