A Bailarina [CHAENNIE]

Epílogo - Parte 1

O Epílogo irá contar como foi a gravidez de Rosé.

Alguns anos se passaram, Rosé já estava com 25 anos, e Jennie 26. Em pouco tempo Jennie fez nome na área jurídica e estava numa situação financeira confortabilíssima no momento. Sua sócia Joy, havia casado, e sua esposa estáva grávida, coisa que fazia a joy quase surtar de alegria.

Lisa abriu uma clínica de fertilização com ajuda de Jisoo, que além de esposa, se tornou sua sócia, usaria as instalações para manter seus projetos de pesquisa científica, e ela era Biotecnóloga e estudava opções de melhora do conforto e qualidade de vida de pessoas com deficiência usando tecnologia.

Taehyung agora era CEO da empresa de arquitetura e tinha menos tempo, mas nem por isso deixava de estar presente nas datas especiais quando toda a família se reunia.

Rosé havia feito uma grande carreira no balé, consegui prêmios e dançou nos melhores teatros do mundo inteiro. E sempre que podia Jennie a acompanhava, e se encantava mais uma vez com a magia que Rosé demonstrava por onde passava com sua dança.

Mas estava pensando em fazer uma pausa. Havia pensado nisso há algum tempo e sentia que era a hora certa. Ela queria ser mãe e sabia que estava na hora. Ela já tinha inclusive recebido uma proposta da diretoria do Bolshoi para ser instrutora da companhia, ensinando novas turmas, novas meninas que assim como ela sonharam estar lá.

E estava considerando a proposta, ela queria parar um pouco, e não queria adiar esse novo sonho que tinha com Jennie inclusa. Ela estava pensativa com uma xícara de chá na mão recostada na varanda quando sentiu o perfume que ela tanto gostava se aproximar.

— Chegou cedo, alguma razão especial?— ela perguntou quando sentiu os braços lhe envolvendo pela cintura.

— Sim, saudade — jennie lhe beijou docemente — Eu vi sua mensagem e quis vir para casa mais cedo — ela apertou mais rosé em seus braços beijando seu pescoço — Huum que saudade, foram quatro dias horríveis sem você aqui.

— Ai meu Deus, mas que esposa mais carente que eu tenho — diz rindo levemente.

— Muito — ela deu mais um beijo na mulher e a levou até o sofá — Me conta, como foi lá na Rússia?

— Ah, o de sempre, tivemos aquela apresentação anual e a reunião nos dias seguintes. Estou cansada, mas eu adoro ir para lá.

— Eu sei, e eu adoro essa expressão no seu rosto quando você vai.

— Amor?

— Oi vida.

— Eu quero ter um bebê.

Rosé disse de uma vez, e Jennie processou a informação lentamente, fazendo Rosé ficar apreensiva pelo silêncio.

— Fala alguma coisa.

— Você tem certeza?

— Sim, eu acho que está na hora, mas eu queria falar com você antes, porque quero que você queira também.

— É claro que eu quero amor, podemos falar com a Lisa, ela vai ficar louca quando souber. Já pensou, uma mini bailarina correndo pela casa? E eu vou ensinar ele ou ela a dança do Willy Congurú porque é a única que sei sem quebrar uma costela — diz rindo.

Rosé sorriu com os planos da mulher, e teve mais certeza de que era isso que queria.

— Eu vou adorar ver isso... — ao se dá conta do que disse abaixa o cenho — Bem... você entende, né?

— Rosie, eu vou amar ser mãe com você, mas eu queria te pedir uma coisa também.

— E o que é?

— Eu quero que você faça o tratamento, quero que tente.