119°M

7.2K 289 41
                                        

MARATONA ON 3/4 🥳

Henrique|Caveira ☠️

A porta do escritório estava apenas com uma frecha aberta e a luz de dentro estava acesa, e só de imaginar aquele desgraçado lá dentro fazendo às mulheres da minha vida de refém eu fico maluco da cabeça papo reto.

Eu não pensei duas vezes e invadi o escritório apontando a arma pro Jacaré, e os moleques entraram logo atrás e apontaram para os dois seguranças que estavam ao lado dele.

O filho da puta estava sentado com os pés em cima da minha mesa, fumando um baseado e bebendo do meu whisky, meu whisky relíquia dezoito anos pô.

Brincadeira uma coisa dessas né?

Jacaré: CAVEIRA?— me olhou surpreso e gritou.— O QUE TU TA FAZENDO AQUI??— levantou da cadeira exaltado e deu um murro na mesa.— COMO TU CONSEGUIU FUGIR SEU FILHO DA PUTA?

Caveira: Surpresinha Jacaré, tu sentiu minha falta meu velho parceiro?— sorrir debochado.

Ele me olhava surpreso, assustado e ao mermo tempo com raiva.

Eu encarava ele, quando meu foco inteiro se desviou para os dois menor que estavam com duas armas apontadas para a minha coroa, pra minha irmã e pra minha morena. Elas estavam sentadas no chão com os braços amarrados com uma corda fina e com uma fita em suas bocas que não permitia elas nem falarem.

Quando eu vi elas vivas, senti um alívio do caralho e fiquei em transe encarando elas, minha mãe sorria com os olhos ao me ver, a Helô me olhava aliviada e a Analu... Eu não soube identificar o olhar dela, porque em questão de segundos ela fechou os olhos e simplesmente tombou pro lado desmaiando quando me encarou e a minha reação foi correr até ela e ajeitar seu corpo apoiando na parede.

Caveira: Analu fala comigo, Analu me responde caralho... Não era pra tu tá aqui mano.— comecei a ficar agoniado.— Acorda minha morena, fala comigo pô.— dei dois tapinhas no rosto dela e ela continuava apagada.— Me responde morena.

Jacaré: Que linda essa cena de amor.— falou rindo.

Caveira: TU É UM FILHO DA PUTA.— fui pra cima dele e dei um murro em seu rosto e os seguranças dele me empurraram.

Jacaré: Melhor tu se controlar Caveira, ou então.— olhou pra elas.— Não vai sobrar uma pra contar história.

Fuzileiro: O que tu quer Jacaré? Fala logo porra.— meu coroa encarava ele com raiva.— Solta elas porra, elas não tem nada a haver com isso caralho.— balançou a cabeça negando.— A mina tá desmaiada e precisa ir pro hospital caralho.

Jacaré: Tá tão preocupado com a tua norinha desse jeito porque hein Fuzileiro?— meu coroa encarou ele.— Eu tô adorando ver a família toda reunida pô.

Minha vontade é estourar a cabeça desse cara com toda certeza, mais eu não posso fazer isso com duas armas apontadas para a cabeça das mulheres da minha vida né.

Caveira: Qual vai ser Jacaré? O que tu quer caralho? Fala logo porra.— bufei.— Vai ficar com a porra desse circo até que horas?

Jacaré: Teu papai sabe o que eu quero.— olhamos sem entender.— Fala pra eles Fuzileiro.

Fuzileiro: Do que tu tá falando Jacaré? Tá maluco porra? Fumou maconha estragada?

Jacaré: Eu vou refrescar tua memória então.— suspirou.— Invasão na penha, te faz lembrar algo?

Meu coroa olhava ele sem entender e eu também não estava entendendo porra nenhuma.

Do que esse maluco tá falando mano?

LEAL - [FINALIZADO] Onde histórias criam vida. Descubra agora