MARATONA ON 3/5
Henrique|Caveira ☠️
Eu e o Ph primeiro descemos pra trocar uma idéia com os menor da entrada pra verificar se eles não viram nem uma movimentação estranha na barreira, mas tudo normal pô.
Então subimos pra boca pra trocar um papo com os soldados que estavam no plantão na madrugada no alto do morro na área da mata.
- Patrão foi eu e o Kinho no plantão e nois trocamos o turno com o Mosquito e o Pereira de manhã pô. - concordei.
Kinho: Durante a madruga foi tudo tranquilo patrão, não rolou nada diferente pô, nem uma movimentação estranha.
- Única coisa patrão que na hora da troca de turno a mulher do mano aí ligou pô avisando que tava passando mal e ele tava sem carro tá ligado? E como o meu tava aqui em cima, eu ajudei pô, mas não deixamos a base, o Marquinho tava aqui com nois e ficou na responsa até o Mosquito e o Pereira brotar, pode confirmar com ele patrão.
PH: O Marquinho? - eles confirmaram.
Caveira: E ele chegou lá do nada pô?
Kinho: Ele tinha acabado de trocar o plantão na parte baixa e tava subindo pro barraco pô.
Caveira: Bingo! - encarei o Ph. - Vocês fica aí!
Entrei na outra sala onde estava o Mosquito e o Pereira.
Mosquito: Colfoi patrão, tá pegando algo pô? - concordei.
Caveira: Quando vocês trocaram o turno, quem tava no plantão? - eles se olharam.
Pereira: Chefe a troca de turno era com o Pequeno e o Kinho, tá ligado? - concordei. - Mas a gente trombou eles no meio do caminho desesperados pô, a mulher do Kinho tá grávida e tava passando mal, e por sorte o Marquinho brotou na troca de plantão e ele que tava na responsa pô, porque o Pequeno tava de carro e foi socorrer a mulher do parceiro.
Mosquito: E nessa merma hora escutamos um tiro pô e acionamos geral no rádinho, mas o Marquinho falou que tava tranquilo, que ele se assustou na mata com um cachorro e atirou.
PH: E quando vocês chegaram lá, o Marquinho tava tranquilo?
Mosquito: Ele tava no telefone chefe e parecia tá nervoso tá ligado? Nois chegamos e ele meteu o pé.
Caveira: Vem comigo! - eles me seguiram.
Mandei eles ficarem na salinha com o Pequeno e o Kinho e meti o pé pra casa do Marquinho com o Ph.
Chegamos lá e estava o maior silêncio, o menor morava com a coroa mas ela estava no trampo.
Entramos dentro do quarto e tinha uma mochila feita debaixo da cama, olhei pro Ph e dei uma risada.
Vasculhamos a casa toda, mas não encontramos porra nenhuma e eu estava cheio de ódio, mas aí um celular começou a tocar e não era do Ph e muito menos o meu, e o barulho vinha de dentro da mochila.
O Ph abriu pegando o celular dentro e quando atendeu eu reconheci a voz... ERA O FILHO DA PUTA DO MATADOR.
📱[Ligação]
- Deu tudo certo moleque, pode meter o pé daí! - desligou.
📴Caveira: FILHO DA PUTA! EU VOU MATAR O MARQUINHO.
Eu e o Ph voltamos pra boca e quando entramos na sala, eu balancei a mochila do Marquinho que me olhou surpreso.
Caveira: Ia tirar uns dias de férias Marquinho? - me encarou. - Qual era o destino pô, fala aí pra nois porque eu fiquei curioso.
Marquinho: Isso aí é roupa pra doar patrão! - dei risada.
Caveira: E o celular? Tu ia doar também? - mostrei o celular. - Tá me achando com cara de otário seu pau no cu? - dei um tapa na cara dele.
PH: Dg, Grego e Banana mete o pé! - falou sério.
Marquinho: E eu pô?
Caveira: Tu vem com nois seu fdp!
Saí arrastando ele pra fora da sala e jogamos ele dentro do carro levando direto pro microondas.
Caveira: Colfoi Marquinho? Tu achou mermo que ia fazer nois de otário?
Marquinho: Colfoi patrão eu posso explicar caralho, minha família tava sendo ameaçada mano. - dei risada.
PH: Fala aí quanto tu recebeu pra ser x9 pô! Será que valeu a pena?
Caveira: Tu vai morrer fdp!
Eu e o pegamos iniciamos com a sessão de tortura, arrancamos os dedos da mão enquanto ele gritava de dor e agonizava.
Ph cortou os pés e também arrancou às orelhas, e pra finalizar arranquei a cabeça e mandei um dos soldados embalar em uma caixa de presente.
Caveira: Manda pro morro da Babilônia! - ele assentiu. - Manda um menor limpar a sujeira aí também.
Meti o pé pra boca porque agora precisava resolver a parada da mercadoria, afinal é final de semana e o que temos em estoque não ia dá não pô, ainda mais que hoje e amanhã tem baile.
Quando eu finalmente consegui encomendar outra carga e achei que ia ter um momento de paz, meu rádinho tocou e os fogos subiram no céu.
Caveira: VAI SE FUDER!!!
Peguei meu fuzil jogando nas costas e saí bolado descendo o morro me comunicando com os menor pelo rádinho, e era os fardado tentando invadir o morro e foi mais ou menos uma hora de trocação até eles recuarem.
E o resultado dessa porra foi um soldado morto, três feridos no postinho, a mercadoria que ia não poder vim pro morro e o baile cancelado.
Mandei o Dg ir dá uma assistência para os menor que estavam no postinho, e eu mermo fui dá assistência pra família do parceiro que faleceu defendendo a favela.
Saí da casa do menor com um nó na garganta tá ligado, a coroa dele se jogou no chão desesperada gritando e a mulher do menor também junto com a filhinha bebê pô.
Eu estava no puro ódio e na maior neurose com tanto problema um atrás do outro em um dia só pô, ainda dizem que vida de bandido é um morango, vai pensando é só pica atrás de pica.
Passei no bar do Tatu e comprei uma garrafa de wshiky, ainda bem que ele nem estava por lá pô se não ia pesar na minha mente até umas horas.
Subi pro alto do morro, era o único lugar que me dava um pouco de paz nessa loucura que eu vivo e fiquei aqui de cima observando o morro que estava em um repleto silêncio, os comércios fechados e às luzes das casas apagadas.
O dia foi só loucura e nem percebi que mal tinha dormindo e nem seu quer comi porra nenhuma e pra falar a verdade nem fome eu tinha.
Fiquei ali marolando sozinho bebendo meu wshiky e fumando meu baseado, mas eu já tinha perdido às contas de quantos eu tinha fumado e minha mente continuava a milhão, a maconha não estava me fazendo de feito mano, então resolvi cheirar.
E pô na primeira carreira eu senti meu corpo aliviar por completo e minha mente flutuar, então cherei a segunda, terceira, quarta até perder às contas.
Peguei meu celular mas eu mal estava enxergando pô, só sei que consegui ir certeiro no contato da única pessoa que eu queria por perto e ela me atendeu com aquele voz doce que acaba comigo pô.
E mano eu estava tão alucinado que montei na minha moto e a última coisa que eu me lembro é de bater na porta dela.
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LEAL - [FINALIZADO]
FanfictionDe um lado uma jovem determinada que desde cedo batalha para conquistar seus objetivos. Do outro, um rapaz que tem seu destino traçado por ser filho do Dono do Morro. Duas realidades completamente opostas. O que podemos esperar caso esses dois camin...