LEAL - [FINALIZADO]

126°

Henrique|Caveira ☠️

Caveira: Como assim? Tá maluca Alice? Eu não aceito essa porra não na moral.— encarei ela.— Não tem nem papo pra uma parada dessa pô.

Helena: Henrique cadê o respeito? Fala direito com a Alice!— me repreendeu.

Alice: Está tudo bem Helena.— minha coroa negou.— Henrique eu não aguento mais ver minha filha nesse sofrimento.— falou séria.— Ela precisa descansar.

Caveira: Não Alice mano.— neguei com a cabaça.— Ela vai acordar caralho. Eu sei que ela vai acordar, eu sinto pô.

Alice: Você mesmo ouviu o que os médicos falaram Henrique, a gente está apenas prolongando o sofrimento dela naquele quarto de hospital.— suspirou.

Eu não vou aceitar isso de forma nenhuma caralho. Ninguém vai desligar porra de aparelho nenhum!

A mãe dela quer desligar os aparelhos porra? Tá maluca.

Ela tá desistindo da própria filha mano, como assim caralho? Eu não consigo aceitar isso não papo reto.

Eu saí da minha casa deixando ela falando sozinha e fui pro postinho pra ver minha morena.

Quando cheguei no quarto, a Nayara estava conversando com ela.

Caveira: Tu já tá sabendo da loucura que a Alice quer fazer mano?— encarei ela que concordou cabisbaixa.— E tu vai aceitar isso mano?

Nayara: Eu posso falar o que Caveira? Ela é mãe dela, é ela que decidi.— suspirou.— Eu já tentei fazer ela mudar de idéia, mas ela parece estar decidida.— respirou fundo.— Já são quase quatro meses e até agora ela não apresentou nenhuma melhora no quadro, toda semana os exames são os mesmos resultados.

Caveira: Mermo assim porra. A gente não pode deixar Nayara caralho.— bufei.— Eu sei que ela vai acordar mano.

Nayara: Me desculpa, mais eu também estou começando achar que ela precisa descansar.— olhei pra ela sem acreditar.— Olha como ela tá cara.— olhei pra ela.— Sem cor, sem vida, ela está vegetando nessa cama e a gente está sendo egoísta mantendo ela aqui.— neguei.

Caveira: Porque tu não acorda minha morena?— segurei a mão da Analu.— Volta pra mim caralho.— respirei fundo.— Tão querendo de tirar de mim de vez Analu.

Nayara: Pensar que daqui a uns dias é aniversário dela, me dá um aperto no coração tão grande.— suspirou.— Ela ama tanto fazer aniversário, organizar à festa, comemorar.— ela começou a chorar e eu abracei ela.— Eu queria que ela acordasse logo, pra mim contar que vocês vão ser os padrinhos do meu filho.— encarei ela.

Caveira: Colfoi, papo reto mermo isso aí?— ela confirmou.— Caralho mano.— abracei ela forte.— Parabéns cunhada, que meu afilhado venha cheio de saúde caralho.

Até que fim uma notícia boa no meio dessa loucura que estamos passando né?

Caveira: E meu irmão já tá sabendo?— ela concordou.— E porque aquele cuzão não me falou nada pô?

Nayara: A gente ficou com receio sabe?? Por tudo que você passou e está passando.— concordei.— Mais ele ia te contar, a gente estava esperando o melhor momento.

Caveira: Besteira de vocês pô, a felicidade de vocês também é a minha. Vocês são a minha família pô!— ela sorriu.

Eu fiquei mais um pouco trocando idéia com a Nayara e depois meti o pé pra boca.