Ana Luíza|Analu 🌪️
Jady: Seu fim está próximo Analu.— me encarou.
Ana Luíza: É isso que veremos Jady. O jogo ainda não acabou.— ela deu risada.
Jady: Te falei pra não se meter no meu caminho. Tu não me escutou e agora o preço será caro demais.
Ana Luíza: Eu não tenho culpa se o Caveira me ama e é comigo que ele quer ficar Jady.— ela me encarou com raiva.— O amor, o desejo, o tesão que ele sente por mim, ele nunca vai sentir por você.— senti à ardência no meu rosto pelo tapa que ela me deu e comecei a rir.— Tenho pena de você sabia? Você é uma coitada.
Jady: Vou acabar com você Analu!
Ana Luíza: Estou esperando.
Pavão: Bora Jady.— abriu a porta e ela saiu andando.
Juro que se eu não tivesse amarrada ia esquecer que ela está grávida e ia descer a porrada dessa desgraçada até ela esquecer o nome dela.
Mulher suja, escrota, mal caráter e dissimulada.
Como um ser humano pode ser assim?
E o Pavão é o mais trouxa de todos que não percebe que ele apenas faz parte do quebra cabeça dela. Otário!!!
Diferente dos outros dias, escuto muito barulho do lado de fora e muita falação. Eles realmente estão se preparando para o que vai acontecer mais tarde.
E eu estou super aflita e com medo. Meu coração está apertado e toda hora me dá vontade de chorar. Já perdi às contas de quantas vezes orei e pedi pra Deus cuidar de mim e também de todos aqueles que amo.
Pior que estou sem comunicação novamente, o celular descarregou e agora não tenho como falar com ninguém.
A porta do quarto se abriu, e diferente das outras vezes, entrou um menino moreno, ele aparentava ter uns quinze anos e eu tive a sensação que conhecia dele de algum lugar.
Ele entrou, trancou à porta e veio na minha direção segurando uma marmita e também uma garrafa de água.
Xxx: Pra tu patroa.— estendeu a marmita e sorriu pra mim.
Ana Luíza: Você é funcionário do Caveira né?— falei baixinho e ele concordou.— Como é seu nome?
Xxx: Leozinho. Patroa o chefe vai vim buscar vocês hoje e ele pediu pra tu não tomar nenhuma atitude precipitada e confiar nele.
Ana Luíza: Você precisa contar pra ele que a Jady está junto com o Pavão.
Leozinho: Ele já sabe de tudo pô, fica tranquila.— concordei.— Agora come tua parada aí, preciso meter o pé.
Ele saiu do quarto me deixando sozinha, e depois de conversar com ele me senti um pouco mais tranquila.
[...]
Estava cochilando quando alguém segurou meu braço com certa brutalidade e saiu me arrastando pro lado de fora do quarto.
Colocaram uma fita na minha boca, um saco na minha cabeça, amarraram minhas mãos e me jogaram dentro do porta mala de um carro.
De dentro do porta mala conseguia ouvir bastante vozes e às pessoas pareciam estar nervosas. Um tempo depois ligaram o carro, e eu fiquei contando os minutos na mente pra ter uma noção da distância da onde estavamos e mais ou menos meia hora depois estacionaram o carro.
Abriram o porta mala, me tiraram de dentro e saíram me arrastando.
Me colocaram sentada em uma cadeira e me amarraram nela e quando tiraram o saco da minha cabeça estávamos dentro de uma espécie de galpão abandonado.
Olhei em volta e tinha centenas de homens fortemente armados, o Pavão conversava com um cara e a Jady estava sentada em uma cadeira ao meu lado, também amarrada.
Jady: O show vai começar Analu.— falou sorrindo.
Pavão: Amor vou ter que colocar a fita na tua boca também pô.— ela concordou e ele colocou.— Geral nos seus lugares porra!
Começou uma movimentação grande dos homens, uns saíram para o lado de fora e uma parte ficou aqui dentro.
O celular do Pavão tocou e ele se afastou pra atender, percebi que o semblante dele mudou pra nervoso em questão de segundos e logo depois ele começou a xingar e dar murro na parede.
Pavão: AQUELE FILHO DA PUTA INVADIU A NH PORRA!— falou para os caras.— Preciso de reforços lá, a tropa está toda aqui.— falou desesperado.— Você, você, você, Vitinho, Nk.— apontou para os caras.— Mete o pé pro morro.
Minutos depois escutamos muitos tiros vindo do lado de fora, e não sei como consegui fazer força e me jogar no chão com cadeira e tudo pra tentar me proteger.
Xxx: Chefe não tem como a gente sair agora porra.— um deles falou.
Pavão: Mete bala nesses filho da puta caralho.
Às luzes do galpão se apagou, e os barulhos de tiro pararam em seguida porque não dava pra enxergar nada e nem ninguém.
Meu coração estava acelerado, minha respiração ofegante e meu único pensamento era que meu fim realmente tinha chegado.
Lembrei que tinha guardado a navalha da gilete no bolso de trás da minha calça, e com muita dificuldade consegui pegar e comecei a tentar cortar a corda que não era muito grossa.
Senti um alívio quando vi que às minhas mãos estavam soltas, e consegui tirar a fita da minha boca e também desamarrar minhas pernas e com um pouco de dificuldade consegui me arrastar e me proteger atrás de um armário.
Às luzes se acenderam novamente e quando olhei em volta tinha vários homens caindos no chão sangrando e, o Caveira, Ph e o Dg estavam em pé na porta com suas armas apontadas pro Pavão e para os soldados deles.
Caveira: Acabou a brincadeira Pavão!— falou sério encarando ele.— Achou mermo que eu ia cair nesse teu golpe?
PH: Tu mexeu com às pessoas erradas Pavão.
Pavão: Posso até cair mas tu vai cair junto comigo cuzão.— apontou arma pro Caveira.
Caveira: Não dificulta às coisas parceiro, porque vai ficar pior pro teu lado tá ligado? Teu morro tu já perdeu e agora vai perder a vida também.
O clima era tenso demais e parecia que a qualquer momento uma merda ia acontecer. Eles se encaravam sem piscar com às suas armas apontadas uns para os outros.
PH: Acabou Pavão, se rende!
Pavão: Nunca!!!
Assim que ele terminou de falar, o barulho de tiro ecoou pelo lugar, o Pavão e seus soldados atiraram pra cima dos meninos que também revidaram atirando.
Um dos tiros acertou na Jady e o impacto foi tão grande que ela caiu da cadeira.
Corri até ela e o tiro tinha acertado no seu ombro e sangrava bastante além do sangue que também escorria pelas suas pernas.
Ana Luíza: Não fecha o olho Jady, não fecha o olho!— ela me encarava.
Quando o Pavão viu que ela tinha sido baleada, ele se desesperou e veio com à arma apontada na minha direção.
Caveira: ANALU.— ele gritou.
Encarei o Pavão, fechei os olhos e escutei o barulho do tiro.
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-VOTEM E COMENTEM MEUS AMORES, ISSO ME INCENTIVA À CONTINUAR.
CONTO COM VOCÊS!!! ❤️
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LEAL - [FINALIZADO]
FanfictionDe um lado uma jovem determinada que desde cedo batalha para conquistar seus objetivos. Do outro, um rapaz que tem seu destino traçado por ser filho do Dono do Morro. Duas realidades completamente opostas. O que podemos esperar caso esses dois camin...