LEAL - [FINALIZADO]

170°

Henrique|Caveira ☠️

Quando vi o Pavão indo na direção da Analu com a arma apontada pra ela meu coração parou por alguns segundos e eu senti a mesma sensação da vez que o Jacaré atirou nela.

Gritei o nome dela desesperado e em seguida escutei o disparo, e o Pavão caiu no chão. O Dg atirou nele!!!!

Corri até Analu, abracei ela forte e não queria soltar nunca mais. Graças à Deus e ao DG ela estava bem.

Caveira: Tu tá bem mano? Olha pra mim.— segurei o rosto dela.— Tu tá bem?

Ana Luíza: Estou bem, calma.— me encarou com aqueles olhos castanhos.

Caveira: Tive tanto medo de te perder pô.— falei angustiado e abracei ela novamente.

Ana Luíza: Ela precisa ir pro hospital.— apontou pra Jady que estava deitada no chão sangrando e gemendo de dor.

PH: Tu é de outro mundo mermo né irmã? Como consegue se importa com quem só te fez mal pô?

Ana Luíza: Também não sei.

Me virei pra olhar pra Jady e quando a encarei, ela estava com uma arma na mão puxando o gatilho e mirando na Analu, minha primeira reação foi entrar na frente e em seguida senti a ardência no meu peito.

Meu corpo amoleceu, minhas pernas fraquejaram e eu caí no chão.

Ana Luíza: NÃOOOOOOOO.— escutei ela gritar.— HENRIQUE NÃOOO, POR FAVOR. PEDRO ME AJUDA.— minha vista ficou turva e eu apaguei.

[...]

Caveira: Pai?— ele estava de costas brincando com uma criança.— Pai é você?— ele se virou.

Fuzileiro: E aí filhão.— sorriu pra mim e pegou a criança no colo.

Xxx: Oi papai.— falou sapeca.— O vovô fala muito de você sabia?

Caveira: Pai o que tá acontecendo? Onde a gente tá? Quem é essa criança?

Fuzileiro: É seu filho e da Analu Henrique.— me entregou o menino.

Caveira: Pai isso é um sonho ou eu morri?— encarei ele e a criança.

Fuzileiro: Deus está te dando uma nova oportunidade meu filho, aproveita e faça tudo diferente.— passou a mão no meu rosto e pegou a criança do meu colo.

Xxx: Papai cuida da minha mamãe e também da minha irmãzinha tá?

Quando eu ia responder minha visão escureceu e em seguida uma luz branca ardeu meus olhos.

Ana Luíza: ELE ACORDOU, ENFERMEIRA ELE ACORDOU.— encarei ela gritando na porta do quarto.

Estava zonzo, escutava alguém falar comigo mas não conseguia responder.

Xxx: Seu Henrique? Consegue me ouvir?— balancei a cabeça concordando.— Você está no postinho porque levou um tiro, sou a doutora Raquel e estou cuidando de você.