Capítulo 3

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Seo-yun (S/N)

O ônibus para no destino e eu desço usando a mochila como guarda-chuva, corro para o estabelecimento mais próximo e solto um suspiro olhando pra minhas roupas ensopadas, sem querer mordo o lábio machucado e resmungo de dor colocando a mão em proteção.

- Filho da puta desgraçado, eu deveria ter socado ele. – Resmungo brava e encosto minhas costas no vidro do que parece uma cafeteria.

Eu estava exausta e com fome, eu não comi nada o dia inteiro.

Decido entrar na cafeteria e sinto como se eu não deveria estar aqui, que meu lugar não é aqui e não estava em uma boa situação para estar aqui. Abaixo a cabeça e ando toda encolhida até o balcão, era uma atendente e no seu crachá estava escrito seu nome, Yu-mi.

- Oque a senhora deseja? – Ela pergunta com um sorriso e eu olho meio sem jeito para o cardápio que tinha ali, era tudo muito caro.

- Eu quero um bolinho de pasta de feijão vermelho e um café, por favor. – Peço abrindo a bolsa e pegando minha carteira.

- Deu sete mil e novecentos e cinquenta e um wons senhora. – Ela diz e eu arregalo os olhos assustada com o valor.

- Ok... – murmuro baixo e abro minha carteira, para minha sorte eu só tenho cinco wons na carteira. Olho meio sem jeito pra ela e fecho minha carteira. – Eu vou em outro lugar, obrigada.

Ela da de ombros e eu saio dali o mais rápido que eu consigo, coloco a mochila na minha cabeça e olho para os lados perdida sem saber pra onde eu vou, eu não conhecia muito bem pra esses lados, eu não saia da pousada e quando saia era pra tentar me matar ou comprar álcool.

Começo a andar um pouco sem rumo e quando vejo eu já estou com as pernas doendo, eu já estava cansada e com sono, minha barriga não parava de doer de tanta fome e minha boca estava seca, eu não tinha dinheiro nem pra comprar agua esse lugar, já tinha parado de chover e eu estava morrendo de frio por conta da roupa molhada, tenho certeza que eu vou ficar doente e se eu ficar eu finalmente vou morrer.

Acho um banco não muito longe de mim e vou me arrastando até ele, sento nele me segurando pra não deitar nele e pego meu celular, dou uma risada sem humor vendo o horário e o tanto de bateria que restava, tinha apenas 2% e não tem nenhuma tomada aqui perto.

Eu precisava de ajuda, mesmo com vontade de me entregar ao sono profundo eu ainda tinha que pedir ajudar, só mais uma vez eu preciso da ajuda dele.

Entro na conversa com Taehyung e começo a digitar, minhas vistas estavam um pouco embaçada e tive que apertar meus olhos com força, eu me encontrava zonza e não sei como consegui mandar a mensagem pra ele, mas nada adiantou, ele não recebia minhas mensagens e nem atendia minha ligação, com certeza ele deve estar trabalhando.

Entro na conversa com Taehyung e começo a digitar, minhas vistas estavam um pouco embaçada e tive que apertar meus olhos com força, eu me encontrava zonza e não sei como consegui mandar a mensagem pra ele, mas nada adiantou, ele não recebia minhas...

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Me lembro das vezes que ele me mandava mensagem bem tarde avisando que estava saindo da empresa e indo para casa.

Pra tudo ficar perfeito a bateria acabou e mesmo sabendo que não ia ligar de forma desesperada eu tento ligar o celular.

The true happiness - Livro 5 (BTS) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora