Capítulo 27

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Bella.

Passei a noite passada dentro do meu quarto, desçando para o dia seguinte, para meu trabalho, preciso estar bem descansada para hoje.

Me levanto e vou ao banheiro, fasso minhas secessidades e me troco, como eu não sei se tem um informe da lanchonete eu vou com uma roupa comum que tenho.

Demoro muito para achar uma roupa boa para ir só trabalho, preciso ir comprar mais roupas, mas não tenho dinheiro para isso, talvez quando eu receber meu primeiro salário eu vá á alguns lugar.

Mas antes de planejar o que irei fazer com o meu dinheiro que eu ainda não tenho, preciso trabalhar pra isso.

Saio do meu quarto e vou até a cozinha pegar algo para comer, não vejo ninguém pot aqui, por ser uma segunda-feira, acho que os enfermeiros que trabalham aqui para ajudar os senhores mais nessecitados chegam um pouco mais tarde.

Pego um pedaço de pão que está em cima da pesa da pensão e saio rumo á porta, dou uma olhada em volta da enorme casa quando vejo a única pessoa lá, o eletricista que tinha visto ontem, olho para ele, que me olha com uma cara de desconfiado, não retribuo o olhar, pois quem deveria estar desconfiada sou eu e não ele.

Saio sem dizer nem uma palavra, quando sou barrada pela sua voz grave que ecoa pela casa.

Pou:Olá bom dia.

Viro-me para ele e dou um leve sorriso.

Bella:Bom dia Pou.

Fico surpresa por lembrar de seu nome.

Pou:Aah vc lembra de mim então.

Faço uma cara do tipo "claro".

Vejo que ele fica meio intimidado pela expressão que acabei de fazer pra ele.

Bella:Desculpa não quis te envergonhar.

Pou:Não está tudo bem, não quero atrapalhar a senhora, queira apenas te desejar um bom dia.

Fico desapontada comigo mesmo por não ser tão simpática com ele ou por ter interpretado ele de uma forma ruim.

Bella:Não está me atrapalhando não, mas preciso ir, não posso me atrasar no meu primeiro dia de trabalho.

Pou:Sim, boa sorte então.

Fico surpresa com o que disse, ele foi a única pessoa que me disse boa sorte em alguma coisa, dou um sorriso de orelha à orelha para ele e saio e rumo meu a lanchonete.

                         〰️〰️

Chegando lá vejo meu chefe em seu escritório e te dou um bom dia.

Sr.Bloos:Onde vai com essa roupa, não pode trabalhar assim, tem um quartinho aqui atrás onde eu deixa alguns itens dos funcionários, lá tem uniformes, vê se um deles serve e já pode abrir a lanchonete.

Afirmo com a cabeça e vou até o quartinho que ele falou.

Vejo que está uma bagunça, mas tem algumas caixas de papelão em prateleiras escrito uniformes P,M,G e entre outros tamanhos, gosto de ver que as empresas variam os tamanhos de roupas para todo o tipo de pessoa, pois não é todo mundo que tem o memso tipo de corpo, nunca gostei desse padrão que é nos colocado, como se tivermos que ser um tipo de pessoa ou corpo, onde não podemos ser felizes com nós mesmos.

Pego a caixa escrito tamanho G, vejo que é um uniforme bem original aos outros, com tons de vermelho e branco, e um boné com os mesmos tons.

Me visto ali mesmo, vejo que não á ninguém por perto, saio do quartinho e vejo que o Sr.Bloos está conversando com alguém que nunca tinha visto ali na lanchonete, sou curiosa demais para não ficar lá, vejo que a porta está um pouco aberta.

Sequestrada Pelo Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora