Capítulo 28

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Lorenzo.

Acordo animado com a ideia de que Bella estará em minhas mãos daqui duas semanas, conforme planejei com Paulo, ele me trará Bella no fim da última semana desse mês e já estamos no meio dele, tudo está conforme planejado, os negócios vão indo bem, e alguns assuntos sobre a Máfia estou resolvendo.

Hoje irei vingar a morte de meu pai com um dos homens que ajudou com isso, eu sei que a outras pessoas por trás de tudo isso, pessoas poderosas e fortes como eu e que terei muitas dificuldades em vencer, ainda mais se souberem de Bella, as duas últimas prostitutas em que eu fiquei foram mortas por eles, acharam que uma delas era a minha esposa, por um casamento arranjado, mais não era e só depois de um tempo souberam disso, e se revoltaram ainda mais contra mim.

Tenho aliados como a Camorra, eles eram leias ao meu pai quando estava vivo, agora são meus aliados e devotam a mim, também irei precisar da ajuda deles para vencer essa guerra.

Pedi ao meu motorista que me levasse para meu  galpão, onde está um dos assassinos de meu pai, entro em um sedã de luxo Ford Fusion, um carro onde tenho a certeza que estarei seguro, longe de qualquer atentado contra mim, paro em uma estrada deserta, onde tem apenas um enorme local coberto por paredes de aço, a localização é ótima pois não atrairá muita polícia por conta dos tiros, embora por alguns lugares onde se encontram Máfias, a corporação da polícia na cidade tendem a obedecer nossas leis.

Todos os crimes que cometi que foram a mídia foram cobertados pela polícia, então nunca correrei o perigo de ser preso, seja qual for a acusação feita contra mim.

Entro no galpão onde á vários seguranças em volta fazendo a proteção do local, a porta e pesada feita de metal, adentro um corredor escuro e mofado, logo a frente a uma longa sala e um homem está sentado numa cadeira, com o rosto coberto de sangue e alguns cortes no rosto, sinal de espancamento, luzes acendem quando eu entro, ele olha pra mim, controlando-se para não  chorar, pego uma cadeira que está encostada na parede e me sento na frente da mesa.

Lorenzo: Ora,Ora, quem está aqui, a mercê de mim, indefeso, sem ninguém para ajudá-lo,  vejo que as pessoas que diziam ser seus amigos não vieram te ajudar dessa vez.

Dou uma risada.

Lorenzo: Quem diria Jonnas que depois de tanto tempo de amizade, você me trairia de tal forma, talvez o futuro tenha te mudado.

Ele olha pra mim e não diz nada.

Lorenzo: Como você ousa achar que eu te deixaria em puni disso.

O memso não responde.

Lorenzo: Há caro amigo, acho que não me conhece direito, EU Lorenzo Lancellotti, o cosa nostra mais temido da Máfia não o PUNIRIA.

Bato na mesa com tanta força que a superfície dela intorta com o formato da minha mão.

Lorenzo: E eu vou honrar o meu pai, e tudo o que ele fez para que esse império e para a Máfia, onde você gasta o nosso dinheiro em putas.

Ele olha pra mim.

Lorenzo:Sua morte será dolorosa, assim como foi a de meu pai, Paulo.

Eu o chamo.

Lorenzo: Pegue minhas ferramentas.

Falo sem tirar o contato visual de Jonnas.

Jonnas: Você acha que isso irá me assustar.

Diz.

Lorenzo: Não, só quero que sinta a agonia que meu pai sentiu, a tristeza que ele sentiu sabendo que sua familia o traiu depois de tantos anos que meu pai ajudou sua família, vocês não merecem carregar o nome da nossa Máfia, porque homens de honra não fazem o que você fez com meu pai, eu quero sentir o fedor do seu medo.

Pego um soco inglês e soco sua cara, com vários e vários golpes, pego agulhas e as enfio de baixo se suas unhas.

Lorenzo: Eu quero que sinta a dor que eu senti.

Cuspo as palavras em sua cara.

Pego sua mão e empurro seus dedos para trás, com a intensão de quebra-los.

Ele grita de dor.

Jonnas: Lorenzo, eu juro que não sei de nada, minha família não fala mais sobre negócios comigo.

Dou uma risada alta.

Lorenzo:Jonnas,Jonnas, não seja estúpido eu não sou tolo figlio di puttana, você acha que eu não vi você pelas câmeras, acha que não sei quem deu o último disparo.

Empurro mais seus dedos para trás assim quebrando de uma vez por todas.

Ele grita e chora.

Sento na cadeira.

Lorenzo:Sabe, eu não sou uma pessoa ruim, apenas não gosto quando as pessoas me desonram, ou que traiem a minha família, como eu sou uma pessoa boa e estou em ótimo dia, vou te dar uma chance de viver, com uma única condição, me diga quem começou isso, quem mandou matar meu pai, quem teve a pachorra de mata-lo, depois de tudo que meu pai fez a eles.

Jonnas: E porque eu faria isso!

Diz ele.

Lorenzo:Por isso.

Aperto um botão que fica em baixo da mesa e desse um telão do teto, onde mostra sua esposa e filhas trancadas em um quarto.

Jonnas: Não.

Lorenzo: Bom, agora você tem um motivo para querer estar vivo, caso não diga você morre, se disser uma cosia falsa elas morrem e você assistirá.

Vejo o horror em seus olhos, ele não terá escolha.

Jonnas: Tudo bem, eu falo, mas vai ter que prometer que se eu disser você vai solta-las, não me importo com o que aconteça comigo.

Lorenzo: Estou ouvindo.

Jonnas: Minha família recebeu uma prosta em dinheiro para fazer um serviço em troca, no início não sabíamos do objetivo final, eles pediram apenas pegarmos algumas informações sobre você e seus pai.

Lorenzo: Que tipo de informações.

Jonnas:O que vocês faziam com o dinheiro, ou no que gastavam, com quem faziam contatos, ou que Máfias estavam aliadas com vocês.

Lorenzo: E vocês deram todas esses informações.

Jonnas:Sim, todas com detalhe, cada uma delas.

Lorenzo: Vocês ajudaram a uma Máfia a matar meu pai por dinheiro.

Falo e o ódio começa a consumir o meu corpo.

Jonnas: Não só por isso, eles estavam prometendo nossa segurança e estatutos na Máfia, o mais alto cargo.

Lorenzo: Porque ele iriam prometer algo do qual não iriam conseguir, pois eu sou o alto cargo da Máfia, essa história está mal contada, me diga a verdade ou sua esposa e filhas morrerão.

Jonnas: Ok,ok, eles prometem que se nós matesemos seu pai você ficaria desnorteado e não saberia mais gerenciar seu cargo no alto poder e ficaria fraco com isso, a maior oportunidade que teriam para te tirar do poder, e eles querem isso Lorenzo, querem te tirar do poder, eles acham que agora você está fraco com a morte de seu pai, e vão querer guerra.

Fico estudando ele durante alguns segundos e vejo que está falando a verdade.

Lorenzo: Certo.

Levanto-me e vou em direção a porta.

Jonnas: E minha família.

Lorenzo: Elas ficarão bem, antes do anoitecer você as terá no braço.

Falo sem olhar para trás, e saio do local imundo.





AUTORA

Espero que gostem ❤️

Sequestrada Pelo Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora