Episódio 30

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Mosquito.

Fiquei encarando geral ali esperando vim algo na mente, bagulho é que essas fita não passa batido aqui.

Lm: Que silêncio do caralho! - bateu a porta e me virei encarando em sua direção.

Eu: Cala boca caralho! Tá vendo alguém fazendo gracinha aqui?! - ele me encarou e levando os braços em forma de rendição. - seja lá quem for, tenta me matar o mais rápido possível! Porque os que tiveram foi sem vez.

Voltei pra minha sala pensando uma par de fita, me sentei e fiquei olhando pro nada pensando em quem poderia ser.

Assim que o Mendes apareceu na porta da salinha, tomou minha atenção e a Bruna veio em minha mente.

Eu: Pede dois podrão com tudo pro tio- ele me encarou sem entender. - Davi tá na onde?

Mendes: Irmão, se tá todo fudido e tá pensando em comer?! Vai se fuder! - entrou batendo a porta. - Davi tá na sua casa com a vó dele.

Eu: Faz oque eu tô falando - ele negou. - papo reto não vem tomar minha paz!

Mendes: Vou pegar pra mim também e você paga - fiquei em silêncio. - oque você vai fazer?

Eu: Mascote tá por aqui? - ele assentiu. - vai nele e trás ele até aqui, quero todos os celulares, rádio, tudo sendo monitorado! Umas conversas e loc.

Mendes: Suave, mas se tá ligado que ninguém seria burro a esse ponto não - assenti.

Eu: Vamos agir naturalmente aqui, como se não tivesse acontecido nada! LM vai ser meu olho aqui dentro e fora é o pote - ele assentiu. - em qualquer dia vamo fazer a limpa em geral, celular, rádio e os armamentos.

Mendes: Certo e se não tiver nada? - parei esperando vim algo em mente.

Eu: Mas alguma movimentação vai ter, vai precisar sair pra se comunicar certo?! - ele assentiu. - ou vai tentar encontrar alguma forma de comunicação.

Mendes: Sábio - fiquei em silêncio.

Eu: Nem tanto - peguei o pino montando carreirinha. - todos os bagulho foi junto e a venda pra esse fim de semana? A entrega pras outras boca?

A porta se abriu e o pote entrou fechando a mesma, se sentou colocando o rádio em cima da mesa.

Pote: Já sabe qual vai ser? - passei a língua no lábio inferior olhando pro nada.

A venda dessa fim de semana seria outro nível, dinheiro jogado fora e provavelmente essa mercadoria toda tá indo pra algum morro! Só preciso saber qual e quando vai chegar nela pra tentar recuperar, quem pegou não vai diretamente pro morro.

Vai provavelmente esperar uns dias pra chegar passando batido, como se fosse deles mermo! Ninguém é inocente nessa porra ainda mais os que estão de frente no morro.

É um querendo derrubar o outro, subir um em cima do outro e quando vê um pé melhor ele vai nele.

Quem passou a visão de como funciona a entrega das drogas, provavelmente passou como entra os armamentos como funciona e como é cada canto do morro.

Quem me garante que não tô sendo o alvo deles?!

Pq as drogas já foi, próximo é o armamento até sentir que o morro tá sem renda, se eu subir com o dinheiro próximo será eu mermo.

Acontece essas paradas já penso mil fita em cima de uma só.

...

Entrei no postinho com a sacola e a mulher já estava vindo na minha direção, nem esperei e já fui entrando.

***: Mosquito. - me virei vendo a doidinha que já tinha pegado. - não pode entrar com nenhum alimento.

Eu: Da um desconto... - ia falar o nome dela, porém deu branco. - gatinha.

Pisquei pra mesma que deu um sorrisão e saiu andando, entrei no quarto vendo a Bruna meio que sentada e a vitória sentada na marca conversando algo.

Quando me viram ficaram quietas no mermo instante.

Eu: Qual foi? Tá falando mal de mim e só falar q eu tenho coisa pra contar também - elas assentiram. - falsas.

Vih: Eu diria sincera. - neguei e me aproximei da Bruna entregando a sacola. - vocês sabem que não pode, é muito pesado.

Eu: Oque mata não engorda, come, melhor morrer cheia do que com vontade - Bruna assentiu tirando o podrão da sacola e abriu a embalagem mordendo com maior gosto. - da o meu.

Bruna: Não - falou de boca cheia e a mesma estava toda suja de molho. - que um pouquinho?

Vitória negou e ela mostrou o dedo pra mim.

Vih: Mosquito, sabe que eu te amo né? - neguei. - arrogante.

Eu: Viu o Davi? Fui lá tava dormindo - ela negou. - vou passar essa noite aqui e amanhã você passa o dia com ela.

Bruna: Já tá assim - assenti. - falso amor.

Vih: Não quer ficar comigo você fala, ridícula - Bruna sorriu com a boca cheia. - porca.

Eu: Ela me ama e isso é fato! Né mermo?! - ela negou com maior cara de cu. - e da a porra do meu.

Ela fez cara feia e me entregou com a mão toda suja, se entrar alguém aqui n vai ter como nem disfarçar, parece criança comendo.

Vih: E a Fernanda - encarei ela com cara feia e ignorei sua fala abrindo a sacola. - o bondinho delas tá muito estranho.

Eu: Tá reparando bem, quer entrar pro bonde? - ela mostrou o dedo e iria falar algo. - cala a boquinha cala.

Cortei a mesma já imaginando oque ela iria falar, peguei o podrão mordendo em seguida.

Bruna: Muitcho bom - falou de boca cheia e sorriu.

Vih: Para de ser porca - falou rindo e sorri de canto.

Minha mente ainda está a mil com os bagulho da boca, esse fim de semana já perdemos o lucro que teria.

Não vou repor com meu dinheiro, n vai fazer falta, mas vão querer subir em cima novamente! Vou ter que mudar uma par de coisa, a rota de tudo que vem pra cá e como entra.

Ninguém pode me garantir que eles também não sabe dos bagulho que se passa aqui! Preciso descobrir quem é os olhos de lá de fora que está aqui dentro, seja lá quem for o fim vai ser triste.

Não posso deixar passar batido, porquê vira bagunça depois.

Minha Brisa - [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora