Episódio 31

546 36 8
                                    

Mosquito

Entrei na boca chutando o baldão que tinha ali fazendo o mesmo cair com algumas munição, encarei e sai arrastando tudo pela frente até minha sala.

Até agora nada! nem sinal de ninguém, nenhum movimentação estranha, nenhum morro entrando droga, todos parados!! NADA!

Tá me deixando louco essa história e oque está me tranquilizando é bruna que direto estou indo ficar com ela no postinho.

Já está melhorzinha, desinchada e só com alguns hematomas, fora isso está quase zera. fez seus exames necessários e está tomando uns medicamentos para melhora mais rápida e absorção melhor do corpo segundo a enfermeira.

Acho que está perto dela ter alta e ela não vê a hora de sair daquele hospital, estou na mesma mais no momento ficar lá com ela tá me transmitindo a paz que eu não estou tendo! consigo pelo menos por a cabeça um pouco no lugar pq se não fosse já tinha feito um grande estrago.

Já tentamos de algumas formas, mas nada e nem sinal de qualquer coisa estranha a não ser o desvio das drogas, tentei até pensar que talvez não fizeram o transporte e por isso não tem sinal das drogas, mas fizeram! quem conferiu tudo a parte foi eu e então é impossível essa porra não ter existido.

Entrou uns vapor gritando e logo em seguida surgiu a voz do mendes me gritando, logo apareceu na sala e fechou a porta com tudo.

Eu: Eu te dou três minutos para falar oque você tá sabendo - respirei fundo. - pra mim n fazer com sua cara igualzinho você fez na porta.

Mendes: Tem que ser muito macho mesmo e irei te caracterizar como o mais foda! - ele riu debochado. - eu tenho uma tese e pode ter certeza que não é loucura minha.

Eu: Tá esperando oque pra começar a abrir o bico? - ele negou e bateu o olho no celular.

Mendes: Vamos esperar o pote descer, já tá vindo da boca de lá de cima - concordei com a cabeça. - tá pilhado com tudo, não sei como não tá na droga.

Eu: Por enquanto, pra mim não sair matando todos aqui e iniciando novamente. - ele negou com a cabeça e a porta bateu entrando o pote. - Já começa falando já, tô sem paciência.

Encarei o pote sentar e os dois olharam entre si.

Pote: A tese é... uns dias atrás eu vi o lc de lero com a Fernanda, que não seria estranho pq ela busca patrocínio por todo lado - encarei sério. - só que de uns dias vem uns cochichos e td vez um lek novo vindo buscar droga aqui na boca.

Tentei raciocinar oque isso teria haver mais nada veio na mente e assenti com a cabeça pra eles continuar.

Mendes: Lc não tá subindo pra nenhuma das bocas desde que aconteceu toda aquela discussão e logo a carga de droga sumiu - mudei minha expressão pq já estava fazendo confusão na cabeça. - ele não tem nada haver com a carga de droga nem como saia e nem como entrava mas é muito estranho tudo isso e boatos que o patrício da Fernanda tá tão bom que até cordão de ouro tá usando.

Raciocínio rápido que essa filha puta pode tá tendo algo com o Lc e de alguma forma ele ficou sabendo como faz o transporte das drogas aqui dentro, e de uma ou duas, eles podem estar vendendo aqui dentro ou lá fora de alguma forma.

Mas como eu disse, não teve entrada nenhuma de droga nos outros morro a não ser que entraram em pouquíssimas quantidade.

Eu: Ou venderam pra transportadora novamente, seja minha ou de qualquer outro morro, ou entraram com as drogas em pequenas quantidades em qualquer morro daqui - eles assentiram com a cabeça.

Pote: Tirei o Lm das funções que você mandou, temos que separar as coisas, mas ninguém garante nada! - concordei e o mendes começou a rir.

Mendes: Tava meio que óbvio uma parada dessa, por isso toda movimentação estranha das mina na praça, todo dia um "patrocinador" diferente pra fernanda - concordei lembrando a última vez que trombei ela pela morro com aquele playboy. - eu tenho certeza que foi pra alguma fac rival.

E se aquele for novato de alguma facção e eu mesmo não me liguei dessa parada.

Eu: Sabe alguns novatos nos outros morro - mendes concordou pegando no celular.

Mendes: Esse aqui vive querendo maior atenção dos cara, faz literalmente de tudo pra ser reconhecido - mostrou um neguinho. - agora esse de verdade não levaria nem a sério, a cara dos meno da pista.

Virou a tela e o menor não era desconhecido, sem k.ô! tenho certeza que já vi em algum lugar mas não afirmo que realmente era o mesmo que estava com a fernanda.

Mendes: Sei esses pq o bigode bateu um lero comigo e me mostrou, o resto é besta e tá iniciando como traficante - encarei ele sério. - qual dos dois?

Eu: Esse último, já trombei em algum lugar e não faz muito tempo só não tenho a certeza - tentei forçar para ver se me lembrava mais foi falho.

Pote: Força a mente, mas e a mercadoria - mendes encarou ele. - parceiro, prejuízo nada de venda esse final de semana.

Ainda tem isso e nem se quer pensei em alguma outra rota pra essa porra dessa droga.

Eu: Vamo pedir, mesma rota e as mesmas droga - mendes riu. - quem vai ir transportar é a gente, qualquer movimentação é bala e de um jeito ou de outra essa porra vai entrar no morro.

Mendes: Eu gostun - pote riu e fiquei raciocinando serinho.

Basicamente oque for pra trocar de tiro vamos e quem sobreviver fica com a droga, referente a eles irei deixar tudo normalmente. Vou arquitetar cada passo na minha cabeça e eles aqui vão deitar sem nem souber.

É sempre quem ri por último, ri melhor e se eu entrei nessa porra foi pq sempre fiz valer essa maldita frase! O dia que tomarem eu me consideram um bandido morto e não falido.

A bruna veio na minha cabeça e eu precisava tirar ela de lá, não é nada minha mas muitos do morro viram a movimentação no postinho e vai saber a pilantragem.

Mosquito: Mendes você vai tirar a bruna do postinho e sobe com ela - ele negou. - não tô pedindo, chama um dos vapor pra ir junto, vou ir resolvendo outras paradas.

ele levantou bufando e saiu da sala gritando algo indecifrável do lado de fora.

Minha Brisa - [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora