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Pov.Kara

Faz meia hora que estou na sala de espera do hospital, assim que chegamos, Lee foi levada direto para a emergência, não faço a menor ideia do que está acontecendo com a minha morena, ninguém vem dar notícias da minha pequena, só posso fica naquelas cadeiras vazias, como meus pensamentos e nervoso.

- você precisa se acalmar, senão vai acabar passando mal- minha melhor amiga diz pela milésima vez. Todos vinheram para o hospital, menos o Mike que foi resolver o negócio do carro e ver quem era o motorista.

- eu não consigo, só de pensar que minha baby está naquela sala sozinha porque eu não consegui proteger ela, me deixa cada vez nervosa- sinto lágrimas escorrerem em meu rosto- eu só quero minha pequena em meus braços- sinto meus olhos marejarem e me sento ao lado de minha amiga que me abraça.

- Camila, quebrou a pernas mas está bem- sinuhe diz e eu respiro fundo. A pequena estava chorando tanto, que apertava o coração de qualquer um que a visse.

- eu quero tirar isso- diz balançando o pé com o gesso e bufa.

- não pode meu amor, é para seu bem- a mãe dela diz carinhosa e eu passo a mão pelos cabelos.

- familiares da Lena Luthor- automaticamente saio dos braços da minha amiga e me coloco de frente para a médica- ela sofreu traumatismo craniano leve, por conta do impacto da cabeça com o chão- mordo meu lábio inferior segurando a vontade de chorar- na sala de cirurgia teve duas paradas cardíacas, mas consegui estabilizar e agora ela já foi para o quarto.

- posso vê-la?- pergunto nervosa e entrelaço meus dedos um no outro.

- pode, mas só você- assinto e me viro para os outros.

- pode ir, eu vou para casa- sinuhe diz e se levanta com a filha em seu colo.

- eu vou pegar seu carro que ficou no parque e trago para cá junto com algumas roupas- entrego minha chave para minha melhor amiga.

- mande notícias- andy diz e me dar um abraço forte que eu retribuo. Eles saem levando winn com eles, sigo a médica até o quarto de minha pequena, quando entro, vejo ela ligada nos aparelhos e incubada.

- ela pode acordar a qualquer hora ou minuto, qualquer coisa chame ou aperte aquele botão- assinto, ela sai fechando a porta e eu caminho até a cama.

- meu amor- seguro sua mãozinha que estava gelada e beijo sua testa- sinto muito- me sento na poltrona e olho para seu rostinho- desculpa não ter te chegado a tempo de te tirar da frente daquele maluco- beijo sua mãozinha- eu estarei aqui te esperando, ok?- sinto lágrimas rolarem pelo meu rosto novamente- eu te amo muito meu amor- abaixo a cabeça e apoio na ponta da cama da morena. Eu não estou conseguindo vê-la desse jeito, meu coração está doendo muito, não estou conseguindo suporta, isso é demais para mim, só quero que ela acorde logo, para ouvir sua voz ou até mesmo o seu choro, só quero ter certeza de que está comigo.

Se passaram horas, sem ter minha morena ao meu lado, sem tê-la em meus braços, sem ouvir sua vozinha, sem pode beijá-la ou fazer carinho em seu rostinho. Eu não consegui dormi de jeito nenhum, toda vez que fecho os olhos, a imagem dela sendo arremessada assombra os meus pensamentos e eu abro os olhos assustada. Minha cabeça está latejando, meus olhos ardendo e minhas costas me matando, mas uma coisa pode ter certeza que daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.

Os enfermeiros vinheram examiná-la, fiquei observando tudinho, não conseguia tirar os olhos do que eles estavam fazendo ou apenas estava perdida em meus pensamentos, não sei ao certo o que era. Nia já tinha trago uma bolsa para mim com roupas minhas, coisas da faculdade e coisas da minha morena.

I Love You, Mommy❤Onde histórias criam vida. Descubra agora