Cigarros e Margaritas

21. Nebuloso

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ZeWu-jun desligou seu celular e se levantou, pedindo licença as pessoas inclusas naquela reunião. Fechando seu blazer o alfa se retirou da grande sala, seguindo para sua sala particular, onde andou envolta da própria mesa, algumas vezes.

Seu secretário particular entrou, sem bater na porta – Senhor, ele está no terraço. Pedi a Julia que levasse um chá calmante, como o senhor pediu.

Xichen assentiu, pegando seu casaco e o vestindo com a ajuda do secretário – Eu subirei até lá. Ninguém mais tem permissão, coloque seguranças na escada.

O beta assentiu, saindo antes do patrão, para voltar a seu posto e organizar tudo.

Xichen pegou seu celular e escreveu uma mensagem curta para seu tio Qiren. Fazia muitas semanas que nenhum dos Lans via ou tinha algum tipo de contato com Wangji, e de repente ele estava no prédio de advocacia do irmão, até mesmo Sue não o via, Caíhro parecia ter sido excluída da lista de boates de Hanguang-Jun.

Xichen subiu temeroso, mas com elegância. Ao passar pela porta que dava acesso ao enorme terraço, cheio de antenas, de seu prédio, ele caminhou um pouco, até encontrar seu irmão parado, encostado em uma das antenas, fumando é claro, os vento forte que era causado por um ciclone, que estava perto, não o amedrontava. Xichen se aproximou de forma calma.

Xichen – Irmão, não seria mais confortável a minha sala?!

Wangji riu enquanto tragava o cigarro – Não. Está conversa tende a ser sigilosa. – ' se virando para o irmão.

Xichen assentiu – Me diga, o que esta acontecendo?

Wangji jogou o cigarro no chão e pisou em cima, com força de mais.

Xichen – É Lisa novamente?

Wangji sorriu negando – Preciso de um enorme favor. E eu sei que pode ser difícil, mas você vai conseguir.

Xichen deu mais alguns passos ficando de frente ao irmão, olhando no fundo das grandes esferas de ouro, que tinham tomado o lugar dos olhos dourados do alfa. Aquilo era lindo e ao mesmo tempo amedrontador – Pois, diga irmão!

Wangji assentiu, desviando o olhar para o céu nublado e escuro – Primeiro, mudei meu testamento novamente, são duas copias... um na minha casa e outra no banco. Mas há uma terceira, com Wen Qing. Você sabe, caso aja alguma contestação, é um vídeo.

Xichen – Certo. Mas não entendo o por que de tanta necessidade de um testamento... você vai demorar para morrer, acredite em mim.- ' dando um tapinha no braço do irmão.

Wangji sorriu, voltando a olhar para o irmão – Lembra quanto o papai disse ter dado sua arma preferida, para o pai da Qing e Ning?

Xichen – Sim. Era uma espécie de seguro, para todos.

Wangji assentiu – Segundo, -' pôs a mão dentro de seu blazer, tirando sua pistola prata com o cabo feito de marfim branco. – Vou te dar minha arma querida, que me acompanha desde a morte de nosso pai –' pegando um das mãos do irmão e colocando a pistola. –Ela esta carregada, a guarde com você e quando for necessário a use!

Xichen tinha os olhos marejados – Não!

Wangji sorriu – É um seguro, inclusive para mim. –' abraçou o irmão rapidamente. – Preciso que faça, são dois tiros Xichen, um aqui – ' apontou para seu próprio coração. – E outro aqui!-'para sua própria cabeça. –Isso não deve ser argumentado e nem comentado. – 'se afastando do irmão.