𝐄𝐏 𝟑

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TAEHYUNG'S POV

Alguém me sacudiu, e eu me mexi um pouco enquanto dormia.

- Omma, mais alguns minutos
*eu quase implorei*

Estou de férias, deixe-me dormir o mínimo!

Ela continuou me sacudindo, abri meus olhos relutantemente. Enquanto meus olhos reproduziam uma barata bem na minha frente, eu gritei e caí da cama em transe.

Um som de riso muito estridente me tirou do assombro. Eu olhei para cima e quem podia ser? Chata do caralho!

- SN!
*eu gritei e ela riu ainda mais*

- Quem diabos te deixou entrar no meu quarto?!

Sn: Bom dia para você também, gatinho que fica assustado com um pedaço de borracha
*ela riu, saindo do quarto*

- Arghhh!
*eu grunhi*

Minha bunda dói por cair no início da manhã. Ela merece todo o ódio. Todo o meu ódio.

Eu tomei um banho e desci, ela ainda estava lá com minha mãe. Ambas estavam discutindo algo.

- Mãe, não deixe insetos irritantes entrarem no meu quarto, por favor.

Mãe: Como posso proibi-la de entrar no seu próprio quarto?
*ela respondeu e meus olhos se abriram, dando a essa barata tonta sorrateira outra razão para rir*

*Eu suspirei*
- O que você está fazendo aqui?

Sn: A tia acabou de me pedir para te acordar. Eu fiz o necessário. Bem, estou em uma visita domiciliar a um paciente.

- O quê? Mãe, tudo bem?
*eu perguntei*

Mãe: Sim. Eu só estava sentindo uma leve dor no peito e, como Sn é cardiologista, decidi perguntar a ela.

- Oh mãe, vamos ao hospital em vez de confiar nessa idiota. Duvido que ela consiga segurar um estetoscópio em linha reta.

Mãe: Do que você está falando? Ela é a melhor de Daegu. Você deveria ser grato por ela ter vindo em tão pouco tempo. Onde estão suas etiquetas Taehyung?
*ela repreendeu e eu franzi um pouco a testa*

Sn: Não precisa ser grato. No que diz respeito à dor, Taehyung, posso falar com você sobre isso?

Mãe: Ok, então, vou trazer o café da manhã para vocês...

Sn: Oh, não, não...
*ela interrompeu*

Mãe: Não fale nada, Sn. Você não é tão velha para ser formal. Você é como Taehyung para mim
*respondeu minha mãe e caminhou para a cozinha*

Assim como eu? Eu sou o filho dela!

Me sentei na frente dela, ela parecia séria. Honestamente, ela parecia diferente e isso me deixou nervoso.

Sn: Pelo que eu percebo, acho que é refluxo gastroesofágico. O que chamamos de refluxo ácido em termos normais.

- É algo sério?

*Ela balançou a cabeça*
Sn: Mas não podemos ter certeza com expectativas físicas normais. Sugiro que ela faça um ecocardiograma o mais rápido possível. Até lá, controle a fibra em sua dieta e também os alimentos com baixo colesterol. Não estou dizendo, mas é possível que ela esteja tendo uma doença cardiovascular e isso pode ser grave.

- O quê?
*meus olhos se abriram*
- Mas ela parecia bem. Ela vai ficar bem?

Sn: Sim. Faça isso, também um teste de colesterol. Eu escrevi isso neste artigo. Você pode mostrar os relatórios a qualquer momento para mim ou pode ir a qualquer outro médico
*sorriu ela*
Sn: Não se preocupe. O que minha experiência diz, é só gás. Tudo isso é para fins reconfortantes.

Meu coração estava batendo nervosamente, ela diz que é sério. Minha mãe veio de repente com algumas bandejas que Sn tirou de suas mãos instantaneamente.

Sn: Vou trazer o resto
*disse ela, apontando para um assento na mesa para a minha mãe e depois correndo para a cozinha*

Mãe: Ela é tão doce. Eu gostaria de ter uma filha.

- Você me tem. Por que você quer uma filha?

Mãe: Você não é uma filha, as filhas são ótimas. Elas são mais atenciosas, mais decididas, mais empáticas.

- Mais decididas?
*eu zombei*
- Eu nunca vi nenhuma pessoa tão indecisa quanto ela.

Sn: Alguma coisa errada em pensar duas vezes antes de fazer algo? Aqui, sua comida
*ela colocou um prato na minha frente e sentou-se à direita*

Mãe: Sn, como está o seu encontro?
*minha mãe perguntou*

Sn: Muito bom. Ele é ortopedista. Um ano mais novo que eu.

- Velha
*eu gargalho e ela me olha com raiva*

Sn: Você tem a mesma idade que eu, Sr. Rabugento.

Mãe: Dois meses mais velho
*acrescentou minha mãe e eu revirei os olhos, concentrando-me na comida*

Assim que tomei uma colher de sopa, meu paladar quase queimou! Por que está tão picante?

Eu tossi instantaneamente, sentindo a queimadura na minha língua.

Mãe: Ei Tae? O que aconteceu?
*perguntou*

- Açúcar, leite, água, me dê alguma coisa
*falei desesperado*

Mãe: Mas não é nada picante
*ela disse confusa enquanto Sn caminhava até a geladeira, derramando algo em um copo para mim*

Ela me entregou o líquido frio e eu juro por Deus, eu não a odiei o suficiente. Ela me entregou refrigerante, droga! Meu rosto estava fodido!

Ela riu, tirando o pedaço de pão do prato e correndo.

Sn: Tchau, tia. Cuide-se, obrigado pela refeição.

- Filha da...
*eu respirei*

𝗠𝗮𝗿𝗸𝗲𝗱 Onde histórias criam vida. Descubra agora