Eu não poderia deixar aquilo acontecer novamente, não poderia deixar como fiz com minha mãe, Ettore e mais de centenas de garotas.— seu filho da puta! — Luis Coleen me bateu com força no maxilar, fazendo com que eu mordesse a língua, mas isso não me impediu de lhe bater mais forte.
Bati em Arnel que estava totalmente alheio ao que estava acontecendo, como sempre fazia quando o assunto era sexo.
Esse por sua vez apenas sorriu, pegando os cabelos de Maggie quando Robert e Coleen me segurou.
— está vendo essa garota, Ethan? — ele perguntou, passando a mão nos olhos que estavam fixos em mim — o que acha dela ganhar a marca?
— não — pedi, tentando me soltar dos fortes braços — por favor, eu estou te pedindo...
Por favor — implorei internamente — por favor...
— eu estou bem, Ethan — a voz quase inaudível saiu dos lábios secos, partidos — por favor, se acalma...
Arnel abriu as pernas com força, e pude ver a garota que amava ser empurrada para frente por conta da penetração bruta.
— não chore, Ethan — a voz de Robert soou em meus ouvidos — não chore, quando você faz pior com ela.
Então eu estava ali, sendo segurado novamente.
Dessa vez não era Ettore ou minha mãe — a mãe dele.
Dessa vez era alguém puro, quem não tinha conciencia de nada das coisas em que estava lhe cercando.
Dessa vez era Maggie, a garota ingênua que aceitou minha carona.
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— eu imploro — pedi novamente, quando os olhos castanhos já estavam se fechando e os homens já haviam feito um rodízio para me segurar — eu faço qualquer coisa, apenas...
Perdi as palavras quando escutei o grito alto de Luis Coleen e o forte cheiro de esperma, sexo e sangue estava presente no ar.
Parei quando a mesma garota que estava ensopada de água de chuva estava ali deitada, imóvel.
Seus braços, rosto, pescoço e seios tinham marcas. O cabelo que estavam presos agora estavam soltos, e suas pernas caídas para o lado de fora do sofá.
— foi muito bom, Ethan — o homem murmurou, quando todos já estavam vestidos — espero não achar uma para o próximo ano. Iria amar pegar essa aqui novamente.
Não consegui dizer nada.
Não consegui pensar ou fazer qualquer coisa.
Caí de joelhos quando comecei a soluçar, me amaldiçoando por tudo que fiz, e tudo que fiz julgando ser o certo.
— é tudo culpa sua.
— não é sua culpa, Ethan — murmurou — a culpa não é sua.
O preço dos meus erros foi a última pessoa a qual deveria pagar.
E, por mais que aquelas palavras fossem dolorosas o suficiente para que eu aceitasse, era a verdade.
A culpa era minha.
Porque em todas, todas as situações quem envolviam abuso, eu poderia ter feito algo.
Mas agora não havia mais porque lutar.
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Passado vol.2 - El fin
Fiction généraleMaggie Catarina havia feito duas promessas. As duas eram de extremos diferentes, e ela sabia disso. As duas quase haviam sido concretizadas no passado. Mas, será que descobrir os segredos do passado irá ajudar mudar sua decisão? Será que uma nova...