Capítulo 72

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Maya

Entrei em casa sentindo minhas pernas bambas e meu corpo cansado. Eu estou exausta de todas as formas possíveis.

Maya, vem para casa amanhã. Te espero."

Dizia a mensagem que recebi da minha mãe, que pela primeira vez adivinhou que eu estava querendo fugir.

...

Eu virei a noite acordada pensando em todos os momentos bons que passei com Caleb. Talvez eu devo agradecer, porque mesmo que durou pouco tempo, nesse pouco tempo eu realmente fui feliz de uma forma única. Nossas brigas não apagava o que sentimos e esse amor que eu sinto sempre gritou mais alto, mas dessa vez a dor se tornou insuportável e a frustração tomou conta de mim e a gente se perdeu e tudo o que sinto nesse momento é um grito preso na garganta, eu quero pergunta mil vezes por que, por que ele não senti o mesmo que eu? Por que? Por que? Eu queria pergunta-lo.

"Por que me quis aqui?" - perguntei quando minha mãe abriu a porta de casa.

"Bom dia para você também." - ela me deu passagem. "Quase me encontrou dormindo, chegou muito cedo."

"Não tinha nada para fazer." - me joguei no sofá. "Do que precisa?"

"Eu nada." - disse ela. "Só queria te ver." - disse e eu a olhei desconfiada.

"Está doente?"

"Aí Maya." - reclamou. "Estou ótima e você como tem passado?"

"Mal."

"Por que?" - ela me fez sentar corretamente e se sentou ao meu lado. "Seus olhos estão vermelhos e você está muito abatida. Andou chorando? É o garoto tatuado?"

"É."

"Ele te dispersou?" - perguntou com os olhos arregalados.

"Tipo isso." - respondi.

"Que...que cretino, quem ele pensa que é?" - ela perguntou nervosa. "Certa vez assistir um filme onde um CEO poderoso descobriu que seu filho apanhou duas vezes do mesmo garoto. Sabe o que o pai fez?" - perguntou.

O que?" - perguntei sem fazer ideia e surpresa pela nossa naturalidade. "Ficou com pena do filho?" - falei a opção mais razoável.

"Pena?" - ela deu risada. "Claro que não, ele bateu no rosto do filho e perguntou como ele ousou apanhar duas vezes."

"Não me surpreende você ter prestado tanta atenção nessa cena. Era algo que você faria comigo com certeza."  - falei e ela concordou.

"É claro. Como você ousa deixar um cara te dispersar, Maya? Dispensasse antes." - disse. "Eu posso ser uma mãe ruim, mas te criei como uma princesa ao meio de jóias, roupas caríssimas e bolsas ilimitadas."

Minha mãe focou e se dedicou tanto me ensinando etiquetas e a nunca abaixa a cabeça que ela tem certeza que sou a cópia dela. Em certas partes ela errou, mas em outras ela acertou pois aprendi muito bem a se madura em alguns conflitos como o de ontem com a prima de Caleb.

"Você poderia ter qualquer homem na mão, sendo ele bonito ou feio, pobre ou rico, encantador ou não. Você possui uma beleza almejada por muitas e mesmo assim você consegue sofrer por homem. Lamentável, lamentável." - ela realmente estava indignada.

"Você não entende de amor, mãe." - falei.

"Sei de amor, sim." - disse ela se levantando. "Vem, vamos tomar café da manhã."

"Estou sem fome." - falei.

"Você sempre está sem fome, não sei como se manter em pé." - disse ela puxando meu pulso. "Vamos logo."

PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora