Depois de ter entrando no carro, ficarmos em um silêncio perturbado e ouvirmos apenas o barulho do balança das grandes árvores que nos cercava.
Eu não sei explicar porque eu consigo me senti tão confortável com Caleb, ele
é um total estranho para mim, mas algo nele, que eu não sei explicar o que, me faz me senti protegida."Seus pais não vão ficar preocupados?" - ele cortou o silêncio. "Aqui não tem sinal celular." - ele olhava para a tela do seu celular.
"Eles não vão. Minha mãe está bem longe de mim. - suspirei. "Moro sozinha." - conclui.
"E os seus? Não vão ficar preocupados?" - perguntei e ele deu um risada ironia.
"Também moro sozinho, a muito tempo."
"Sério? Eu apenas alguns dias." - falei.
"E por que decidiu mora sozinha?" - perguntou ele agora me encarando.
"Eu não decidi, foi uma decisão da minha mãe."
"Sua mãe não deveria deixar uma garota tão maluca sai por aí morando sozinha." - eu olhei para ele incrédula enquanto ele segurava uma risada.
"Você gosta de me chamar de maluca hein." - dei um tapa leve em seu braço.
" Não tem outra palavra que te defini melhor."
"Isso não é um elogio, caso não saiba." - falei e ele me olhou sorrindo.
"Eu sei." - ele se limitou a dizer enquanto sorria.
"Mas minha mãe não tem com o que se preocupar. Sempre dera um tal de Caleb que presta atenção nos meus passos." - ele deu um sorriso que me fez paralisa enquanto olhava para ele. Ele era tão encantador. Sua beleza era tão surreal que nem em mil anos eu me acostumaria.
"Não se apegue a isso, não sou nenhum super herói, estou mais para vilão."
"Será mesmo? Tem mostrando outra coisa." - eu zombei.
"Nosso caminho estão apenas se cruzando nos últimos dias. Coincidência, apenas." - ele deu uma pausa de cinco segundos. " Foi tentar dormi, recomendo o mesmo." - ele se acomodou no seu banco.
"Você não é um psicopata que vai tenta me matar quando eu estiver dormindo, não é mesmo?" - perguntei, brincando.
"Como descobriu?" - perguntou ele sério.
"O que?" - perguntei.
"Que eu sou um psicopata? Pensei que esse meu segredo era mantido a setes chaves."
"Agora você virou um Caleb brincalhão, evoluiu." - dei risada.
"Estou falando sério. Você até pega minha faca que está no porta malas."
" Ah tá Caleb. - revirei os olhos e sorri.
Mais ele realmente desceu do carro e abri o porta mala.
"É, agora você realmente virou meu vilão." - aumentei o tom de voz. " É agora que devo correr?" - perguntei quando ele se aproximou novamente do carro.
"Exatamente, essa é a hora." - permaneci onde estava. " Não vai sair gritando?" - perguntou e eu dei risada, como nunca antes, como se nunca tivesse me divertido tanto.
Em suas mãos havia um cobertor que ele havia pego no porta malas do carro.
"Vai me matar com um cobertor?" - segurei o riso.
" E por que não?" - ele entrou no carro e fechou a porta. Em seguida, abriu o grande cobertor nos cumprindo. " Você ficou com medo." - afirmou ele sorrindo.
" Claro que não." - bocejei em seguida. " Agora você pode dormi aquecido, depois de me dá sua jaqueta." - me aconcheguei no banco.
" O cobertor é mais para você que está com as pernas tremendo." - ele repara tanto, ele sempre repara em cada movimento ou em minhas reações.
Eu nunca fui tão observada. Nunca ninguém foi tão prestativo. Nunca ninguém se preocupar tanto por coisas tão simples. Nunca meu bem estava em primeiro lugar. Até hoje, até Caleb.
"Muito obrigada." - dizer quando seus olhos estavam fechados. Ele deu um aceno de cabeça e dormiu.
Eu também dormi minutos depois. Suspirando longamente, grata por essa noite.
...
Quando acordei e demorou alguns segundos para o meu raciocínio funciona.
Minha cabeça estava no ombro de Caleb, enquanto sua cabeça caia sobre a mim. Nossos braços estão entrelaçados, e eu não sabia explicar como fomos parar naquela posição.
Antes de me indireitar eu aspirei o maravilhoso perfume de Caleb, e pode acreditar, desconheço um forma melhor de acordar, apenas de estarmos em um carro.
Quando eu me mexi, ele se mexeu também.
Me arrumei no banco enquanto alongava os braços.
"Em horas são?" - perguntou Caleb com uma voz sonolenta.
"Não faço ideia." - o céu está claro, mas sem sol o que indicava que ia vim uma chuva em breve.
As horas em meu celular indicava 07:38 da manhã.
"07:38" - falei.
"Estamos atrasados para a aula." - dizer ele.
"E você vai hoje?" - perguntei.
" Temos um teste de química hoje, esqueceu? - eu franzi o cenho. " Ah, é você não sabe."
"Então tem um teste hoje?" - ele assentiu ligando o carro " Merda, queria tanto não ir hoje." - cocei os olhos. " Em qual aula?"
"Terceira."
No caminho de volta para casa mantemos o silêncio.
Eu estava louca por um banho quente nesse dia frio, e também queria minha cama, mas isso seria impossível na próxima hora.Cerca de trinta minutos depois Caleb parou de frente ao meu apartamento.
O cobertor estava enrolando em meu corpo e me custou muito tirá-lo. Está tão quentinho.
"Muito obrigada, pela milésima vez." - sorri.
"De nada,pela milésima vez." - ele retribuiu o sorriso.
"Nos vemos na aula." - ele assentiu. " Sua jaqueta" - comecei a tira-la.
"Pode deixar, está frio aí fora."
"Imagina, estou na porta de casa." - tirei ela e entreguei para ele que a segurou nas mãos e a levou até o nariz. " Ficou com o seu perfume" - corei.
"E o seu ficou no meu corpo." - nos olhamos intensamente. " Vou indo."
Desci de carro recebendo um frio gelado no meu corpo todo. Entrei rapidamente no meu prédio e me arrumei o mais rápido possível para não perde o terceiro horário do teste de química.
Oiie amores ❤️
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Perdição
RomantizmO amor transforma e até os mais fechados corações são capazes de amar. Maya tem apenas 17 anos, é uma menina com sentimentos intensos. De tanto fica sozinha, fez de sua solidão seu próprio lar, o seu conforto. Ama girassóis, a lua e as estrelas. ...