Minutos depois ele parou em uma estrada de chão, rodeada de pinheiros e outras árvores grandes.
"Não vou te matar e joga seu corpo na mata." - disse ele dando sorrindo depois de repara que eu estava olhando tudo ao redor.
" Disso eu sei." - sorri. " Mas também posso está enganada." - ele continuou a sorri e eu o acompanhei.
"Vamos anda um pouco, lá em cima tem uma vista boa."
Começamos a anda, em silêncio no meio da mata.
A minha maravilhosa lua iluminava a área, fazendo eu não bate nas árvores ou tropeçar nos arbustos.Paramos em um lugar maravilhoso. Era como se fosse no alto de uma montanha, mas eu não tinha certeza. A vista era incrível, e sem luzes as estrelas eram tão visíveis.
"Aqui é lindo." - falei encantada.
"Venho aqui sempre." - Caleb se sentou em um banco de madeira.
"Aqui me passou uma grande paz." - me sentei ao seu lado. " Você que fez esse banco?"
"Foi, não acho que mais alguém venha aqui."
"Seu lugar secreto." - sorri.
"Era, agora foi sabe, deixou de secreto." - ele me olhou sorrindo.
"Tem razão." - sorri também. " Eu estava me perguntando antes de você chegar até mim no bar, o que tem em mim que atraio tantas confusões." - ele sorrio divertido.
" Você realmente é um caso sério." - ele continuou a sorri.
"Eu não sei o que acontece. Aquele dia na corrida se não fosse a polícia eu estaria em uma situação semelhante a essa de hoje a noite."
"É porque você chama atenção." - disse ele.
"Eu chamo atenção? Sério? Logo eu?" - dei risada.
"Chama, é por isso que os caras não deixa você em paz, é bonita."
"Sou bonita?"
"Sabe que é." - ele me olhou. " Está triste assim pelo o que aconteceu no bar ou é mais alguma coisa."
"E mais alguma coisa." - falei baixinho, olhando para as estrelas. " Minha mãe." - suspirei.
"O que tem sua mãe?"
"Se livrou de mim. Me mandou para cá, sozinha, sem conhece ninguém e tanto faz pra ela como estou."
Essa é a pura e crua realidade
"Não deixa isso perturba você. Te garanto que você vai aprender a gosta de viver sozinha."
"Você mora sozinho?"
"Moro." - ele olhou para frente.
"E seus pais? Em outra cidade?"
"Morreram, os dois."
"Sinto muito, meu pai também morreu."
Ficarmos em silêncio. Olhando para as luzes da cidade a diante.
Um vento fresco batia no meu rosto, e a sensação era de tranquilidade e paz, poderia viver eternamente aqui sem problemas.Acho que estou deprimente.
"Acho que não estou sendo uma boa companhia." - falei para ele que me olhou.
"Está sim, gosto do silêncio."
"Espero que eu não tenha atrapalhado sua noite novamente." - ele sorrio.
"Essa noite não, mas tenho certeza que virá outras que você vai me atrapalha, já que entra em problemas com tanta facilidade."
"Nem vou te agradecer mais, está se tornando um ciclo." - sorri e ele retribuiu.
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Perdição
RomanceO amor transforma e até os mais fechados corações são capazes de amar. Maya tem apenas 17 anos, é uma menina com sentimentos intensos. De tanto fica sozinha, fez de sua solidão seu próprio lar, o seu conforto. Ama girassóis, a lua e as estrelas. ...