capítulo 1

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Amélia P.O.V

Eu acordei pela manhã e me levantei devagar não querendo sair da cama, eu caminhei até o meu guarda roupa e peguei uma roupa para eu me vestir, eu fui até o banheiro e arrumei meus cabelos em um coque com cuidado.

Eu fui a cozinha e coloquei o café na cafeteira esperando que fique pronto, eu comi uma banana e olhei em volta, eu me mudei recentemente ainda tem algumas caixas espalhadas pelo apartamento, eu já coloquei algumas coisas em seu lugar mas ainda tem muito oque arrumar.

Após meu café ficar pronto eu coloquei ele em uma caneca e tomei um pouco colocando algumas coisas no lugar, eu pequei meu celular vendo as horas e tomei o resto do café colocando a caneca na pia, eu saí de casa trancando e desci as escadas e passei por uma mulher que estava subindo correndo ela parecia apressada, a mulher é negra, alta e estava com os cabelos amarrados em duas colinhas.

Eu continuei descendo as escadas sai do prédio indo até o meu carro e dei partida para o meu trabalho, faz uma semana que eu comecei a trabalhar na polícia de Nova York e está indo na medida do possível.

Eu estacionei meu carro e desci indo para o elevador e a Carol vinha vindo e eu segurei o elevador para ela entrar, a Carol é morena, da minha altura, tem os cabelos escuros e sardas pelo rosto.

C: obrigada - falou sorrindo e eu sorri para ela e ela apertou o andar e nós subimos, assim que chegamos ao andar do nosso departamento nós descemos e eu fui até minha mesa me sentando.

Eu vi comecei a digitar um caso meu que já estava fechado e vi o sargento vindo até mim e eu olhei para ele, o sargento é um homem alto com corpo atlético e com algumas tatuagens.

J: Rodrigues outro pra você, leva a Santiago junto - falou largando um caso na minha mesa e tocou o meu ombro e eu concordei com a cabeça olhando para ele.

A: vamos Santiago - falei me levantando e a Carol se levantou também vindo atrás de mim, eu e ela entramos no elevador e descemos enquanto eu leio sobre o caso é um roubo seguido de assassinato deve ser simples.

A Carol foi dirigindo enquanto eu ia falando com ela sobre o caso, assim que chegamos eu vi o corpo no chão perto de uma loja, nós duas conversamos com os policiais que já estavam lá, recolhemos algumas provas e mandamos o corpo para a perícia e a Carol falou que iria pedir as imagens das câmeras de segurança.

Depois de conversar com algumas testemunhas nos voltamos para a delegacia e eu fui digitalizar os depoimentos esperando o laudo da perícia, o laudo só vai sair amanhã então nós fomos para casa já que nosso espediente já tinha acabado.

Eu cheguei ao prédio e cumprimentei o porteiro sorrindo e fui até às escadas subindo as mesmas, eu cheguei ao corredor e vi uma mulher sentada na porta de frente para a minha e estranhei.

É a mesma mulher que eu vi hoje mais cedo, agora os cabelos dela estão soltos e agora eu vejo que são bem curtinhos, ela está usando uma camisa preta com um desenho infantil grande demais pra ela e um short curto azul bebê.

A: está tudo bem - perguntei me aproximando dela e ela nem se mexeu parece estar distraída, eu toquei o ombro dela e ela se assustou me olhando rápido - você está bem.

XXX: é... Está sim - falou baixo e voltou a olhar para baixo e eu fiquei a olhando sem entender.

A: por que você está sentada aqui fora - perguntei e ela suspirou e mordeu os lábios parecendo nervosa e me olhou para mim, mais especificamente meus olhos.

XXX: tem uma barata lá dentro - falou parecendo triste e eu ri baixo a olhando e ela me olhou brava, ela fica fofa brava.

A: e por que você não mata ela - perguntei e ela resmungou cruzando os braços bufando e eu segurei para não rir.

XXX: eu prendi ela dentro de uma caixa grande, mas se eu tirar a caixa ela voa e me mata - falou rápido mexendo com as mãos olhando para baixo e eu a olhei prestando atenção sorrindo.

A: quer que eu mate pra você - perguntei a olhando e ela me olhou desconfiada pensando um pouco e concordou com a cabeça - eu sou Amélia, qual o seu nome?

L: Luana - falou se levantando e abriu a porta e veio para trás de mim, eu entrei devagar no apartamento e vi uma caixa transparente perto da entrada para a cozinha e vi a barata dentro andando no chão.

Eu fui até a caixa e vi a Luana a uns dois metros longe de mim me olhando com atenção, eu tirei a caixa e pisei rápido no inseto e a Luana gritou dando uns pulinhos e correu até mim me abraçando.

L: brigada, você é minha salvadora - falou e eu sorri vendo ela me abraçar e ela me soltou parecendo se dar conta que estava me abraçando e ela olhou para baixo envergonhada.

A: quer que eu limpe - perguntei a olhando e ela concordou com a cabeça meio insegura, ela me mostrou onde estavam a vassoura e a pá e eu limpei para ela e joguei fora falando que ela não precisa ter medo de barata - se precisar me chama, eu moro em frente.

L: tá bom Melia - falou me olhando e eu a olhei por alguns segundos vendo ela me chamar pelo meu apelido, fazia tempo que eu não ouvia alguém me chamar assim - obrigado por me ajudar.

A: foi um prazer.












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A menina do 213Onde histórias criam vida. Descubra agora